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TORRE DE MONCORVO: 14 CASOS POSITIVOS EM UNIDADE DE CUIDADOS CONTINUADOS

Há 13 utentes e uma funcionária contaminados pelo novo coronavírus na Unidade de Cuidados Continuados (UCC) de Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança, indicou hoje o provedor da misericórdia local.

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Há 13 utentes e uma funcionária contaminados pelo novo coronavírus na Unidade de Cuidados Continuados (UCC) de Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança, indicou hoje o provedor da misericórdia local.

“Há 14 pessoas que testaram positivo para o novo coronavírus, sendo que 13 são utentes e uma funcionária”, confirmou à Lusa Fernando Gil, adiantando que “foram acionados todos os mecanismos possíveis para conter a propagação da covid-19 (a doença provocada pelo novo coronavírus)”.

A UCC é gerida pela Santa Casa da Misericórdia de Torre de Moncorvo (SCMTC) e tem 24 utentes, sendo que 11 utentes testaram “negativo” para o coronavírus.

As medidas de contingência já foram aplicadas há mais de 15 dias, estando a UCC em isolamento profilático.

O presidente da câmara de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, adiantou à Lusa que os 24 utentes foram separados em dois grupos.

“Há 13 utentes infetados que foram transferidos para uma ala da UCC e em outra estão os não infetados. A acompanhar os doentes que se encontram na UCC estão de serviço cinco funcionários, sendo que três são auxiliares e dois enfermeiros”, concretizou o autarca.

O município de Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança, começou a fazer testes de despistagem em todos as Intuições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho em 01 de abril.

“Os testes que revelaram 14 pessoas infetadas foram realizados por uma equipa da Unidade Local de Saúde do Nordeste e foram realizados na quarta-feira”, indicou aquele responsável

A covid-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

Detetado em dezembro de 2019, na China, o novo coronavírus já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 59 mil.

Segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde, Portugal regista 266 mortes associadas à covid-19, mais 20 do que na sexta-feira, e 10.524 infetados (mais 638).

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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