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BARREIRO: MORRERAM TRÊS IDOSOS E 48 CASOS CONTINUAM ATIVOS EM LAR (SETÚBAL)

Três idosos do Lar São José, no Barreiro, morreram após um foco de covid-19, que continua a manifestar-se em 48 pessoas da instituição, informou hoje a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).

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Três idosos do Lar São José, no Barreiro, morreram após um foco de covid-19, que continua a manifestar-se em 48 pessoas da instituição, informou hoje a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).

Segundo a mesma fonte, numa nota escrita enviada à agência Lusa, a doença continua ativa em 35 residentes e em 13 profissionais do lar, que se localiza no distrito de Setúbal.

Do número de idosos infetados, seis estão internados e 29 permanecem no lar, mas há a lamentar a morte de três utentes que tinham testado positivo, indicou.

Já entre os profissionais, a doença continua ativa em 13 pessoas e “há um caso curado”, acrescentou.

O surto no Lar São José foi detetado no início do mês e contabilizou no total 52 casos acumulados, dos quais 38 em residentes e 14 em trabalhadores.

Em declarações à Lusa, o presidente do município, Frederico Rosa (PS) também lamentou a morte das três pessoas e adiantou que também tinham associadas “outras patologias e outras causas que levaram a este desfecho”.

Já em relação à situação do lar, o autarca referiu que “os casos estão estabilizados” e que quando se verifica o “aumento de temperatura corporal as pessoas são de imediato levadas ao hospital para fazer a monitorização”.

“As coisas estão controladas, mas é preciso sempre alguma cautela porque o ‘controlado’ são situações momentâneas”, afirmou.

Apesar desta situação, Frederico Rosa disse que os casos ativos no concelho “estão a diminuir” em relação aos últimos meses, em que se registou entre 100 a 120 casos ativos de covid-19.

“Neste momento, das últimas informações que tenho da saúde pública, estamos com cerca de 80 casos ativos, sendo que metade se referem à situação da Misericórdia do Barreiro [Lar São José].

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 774.832 mortos e infetou mais de 21,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.784 pessoas das 54.448 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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