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ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: PORTUGAL É DOS PAÍSES MAIS EXPOSTOS AO IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES NO TURISMO

Portugal está entre os países da zona euro mais expostos à redução das exportações no setor do turismo devido à covid-19, juntamente com Chipre, Malta e Grécia, segundo um artigo divulgado hoje pelo Banco Central Europeu (BCE).

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Portugal está entre os países da zona euro mais expostos à redução das exportações no setor do turismo devido à covid-19, juntamente com Chipre, Malta e Grécia, segundo um artigo divulgado hoje pelo Banco Central Europeu (BCE).

“É estimado que os países da zona euro mais expostos ao impacto da pandemia em termos de exportações líquidas de serviços de viagens sejam Chipre, Malta, Grécia e Portugal”, pode ler-se num artigo do Boletim Económico do BCE sobre o impacto da pandemia de covid-19 no setor do turismo.

O artigo, assinado pelo economista Tobias Schuler, assinala que Espanha, Áustria, Luxemburgo e Eslovénia “também deverão sofrer um impacto significativo em termos de exportações líquidas nas viagens”, mas “em contraste, Alemanha e Bélgica deverão beneficiar ligeiramente em termos de exportações líquidas, dado que são grandes importadores de serviços de viagens”.

O turismo internacional é contabilizado como exportação quando, por exemplo, um visitante estrangeiro gasta dinheiro num dado país, sendo a lógica invertida para a contabilização das importações, ao passo que as despesas com viagens são registadas como serviços de transporte.

O documento nota que “os maiores exportadores em termos de receitas são a Espanha, França, Itália e a Alemanha, com mais de metade das suas exportações de viagens para países de fora da zona euro”, sendo “a Áustria, a Holanda, Grécia e Portugal também grandes destinos de viagens na zona euro, com a Áustria e a Holanda a registarem maiores percentagens em exportações dentro da zona euro.

“Em termos relativos, as exportações do turismosão também significativas para Chipre, Malta, Grécia e Portugal”, segundo o artigo do BCE, que dá conta que “a maioria dos países da zona euro gastam entre 2% e 4% do PIB [Produto Interno Bruto] no estrangeiro, o que é registado como importação de serviços de viagens”.

Nos países importadores, “a Alemanha é, de longe, o maior importador de serviços de viagens em termos absolutos”, e a “Bélgica, Luxemburgo e Chipre são importadores relativamente grandes de serviços de viagens em relação ao seu PIB, dada a sua interconexão com outras economias vizinhas”.

O artigo do BCE relembra que o comércio de viagens contribuiu em 42 mil milhões de euros para um excedente de 68 mil milhões na balança comercial de serviços da zona euro em 2019, com as exportações para fora do bloco a representarem 988 mil milhões de euros, dos quis 124 mil milhões através de serviços de viagens, representando 17% do total.

Assim, “a zona euro está exposta ao comércio em setores dos serviços altamente afetados” pela pandemia de covid-19, dada a contribuição para o excedente no setor das viagens de países como o Reino Unido, Suíça ou Estados Unidos.

“O transporte aéreo, que conta para, de longe, a maior fatia do valor de exportações e importações no transporte de passageiros, está particularmente afetado” pela pandemia, numa paralisação “sem precedentes” do setor.

“As receitas de voos caíram aproximadamente 15% depois dos ataques terroristas de setembro de 2001 e necessitaram de dois a três anos para recuperar completamente nos Estados Unidos e na Europa”, lembra o BCE, que lembra também o surto de SARS em 2002/03, em que as receitas caíram “aproximadamente dois terços e não recuperaram até um ano depois”.

O BCE alerta que “a queda na atividade internacional das companhias aéreas como resultado da covid-19 é, no entanto, muito mais ampla e profunda, e provável de ter consequências mais duradouras para a indústria que os episódios anteriores”.

A capacidade de transporte em voos caiu 65% globalmente desde o início do surto, segundo o artigo, e em Itália, Espanha, França e Alemanha caiu mais de 90% face ao mesmo período de 2019, com números menores nos Estados Unidos (72%), Japão (48%) e China (71%, com recuperação para 20% entretanto).

No total, segundo o BCE, as exportações de serviços caíram 10,6% e as importações 3,3% em março de 2020 face ao mesmo mês do ano anterior.

ECONOMIA & FINANÇAS

MÁRIO CENTENO DEFENDE QUE HÁ CONDIÇÕES PARA CORTES NAS TAXAS DE JURO

O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, considerou hoje que, perante as atuais circunstâncias, o Banco Central Europeu (BCE) tem condições para avançar com vários cortes nas taxas de juro este ano.

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O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, considerou hoje que, perante as atuais circunstâncias, o Banco Central Europeu (BCE) tem condições para avançar com vários cortes nas taxas de juro este ano.

“A linha de base hoje é compatível com vários cortes nas taxas no decorrer do ano. Mas não vamos decidir todos eles em uma reunião”, disse Mário Centeno, em entrevista à CNBC, à margem das reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial que decorrem esta semana em Washington, nos EUA.

O governador do Banco de Portugal disse que com base nas condições da zona euro não encontrava nenhuma razão para o BCE não avançar com uma redução das taxas em junho e continuar a fazê-lo depois disso, desde que a inflação não saia da trajetória de diminuição.

Para Mário Centeno, é assim “o momento” para alterar a política monetária, salientado que a reunião de junho será importante neste sentido.

Na última reunião, o Conselho do BCE decidiu manter as taxas de juro inalteradas, com a principal taxa de refinanciamento em 4,5%, o nível mais alto desde 2001, mas mostrou-se aberto a reduzi-las se a inflação continuar a sua dinâmica de descida.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, tem sinalizado abertura da instituição para um possível corte das taxas na reunião de junho, contudo, recordou que a instituição não se “comprometeu previamente” com qualquer trajetória nas taxas, pelo que a redução do preço do dinheiro em junho não implicará que as taxas de juro continuem a descer.

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ERSE PROPÕE DESCIDA NOS PREÇOS DA LUZ DE 0,1% NO MERCADO REGULADO

A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs hoje uma descida dos preços de eletricidade de 0,1% a partir de junho, face a maio, no mercado regulado, segundo um comunicado divulgado pelo regulador.

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A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs hoje uma descida dos preços de eletricidade de 0,1% a partir de junho, face a maio, no mercado regulado, segundo um comunicado divulgado pelo regulador.

“Para os consumidores que permaneçam no mercado regulado (908 mil clientes em fevereiro) ou que, estando no mercado livre, tenham optado por tarifa equiparada, o preço médio das tarifas de Venda a Clientes Finais em Baixa Tensão Normal (BTN), entre maio e junho de 2024, observa uma ligeira redução, de -0,1%”, disse a ERSE.

Ainda assim, “face ao preço médio de 2023, os consumidores observam, em 2024, um acréscimo de 2,8% no preço de venda final”, sendo que “este acréscimo é inferior ao previamente anunciado para este ano, de 2,9%”.

Segundo a ERSE, “considerando o valor em BTN como representativo para os consumidores domésticos, estes observam, em cinco anos, um aumento médio anual de 0,9% no preço final”.

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