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NACIONAL

PORTUGAL TEM TAXA DE MORTALIDADE INFERIOR À MAIORIA DA EUROPA – GOVERNO

Portugal está com uma taxa de mortalidade de cerca de 5,5 por 100.000 habitantes devido à covid-19, afirmou hoje o secretário de Estado da Saúde, salientando que este valor é inferior ao da maioria dos países europeus.

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Portugal está com uma taxa de mortalidade de cerca de 5,5 por 100.000 habitantes devido à covid-19, afirmou hoje o secretário de Estado da Saúde, salientando que este valor é inferior ao da maioria dos países europeus.

Na conferência de imprensa diária de acompanhamento da pandemia da covid-19, António Lacerda Sales referiu que esse indicador é mais baixo na Alemanha e Áustria e considerou que Portugal deve “assumir de forma responsável a curva em planalto” do progresso da epidemia.

“Não nos comparamos com outros países, esta é uma luta global, não é uma disputa de números ou de países”, ressalvou, considerando que o estado da covid-19 em Portugal “é uma consequência do excelente comportamento e do excelente sinal de civismo que o povo português tem dado”.

O subdiretor-geral da Saúde, Diogo Cruz, reafirmou que a contabilidade das vítimas mortais da covid-19 em Portugal poderá significar “um número de óbitos maior comparativamente com outros países” que as contabilizem de forma diferente.

“Nós neste momento estamos a considerar e a classificar mortalidade por covid, para efeitos deste surto em particular, todas as pessoas que faleçam por covid, independentemente da causa básica” da morte estabelecida pela classificação internacional da mortalidade.

O responsável da Direção-geral da Saúde declarou que Portugal está “com a malha o mais larga possível em relação aos países da Europa”.

“Aquilo que nós temos visto até ao momento é, de facto, o aplanar da curva e que as medidas tomadas foram adequadas, pelo menos para aquilo que nos propusemos”, afirmou, sem avançar com nenhuma previsão de quando as medidas de restrição de movimentos da população poderão ser aliviadas.

Diogo Cruz afirmou que a DGS tem estado a “estudar com um grupo alargadíssimo de académicos, e não só, sobre que medidas e quando poderão ser aliviadas”.

“É um trabalho que tem sido feito há mais de uma semana, que vamos continuar a fazer e diremos quando tivermos essas conclusões”, garantiu.

António Lacerda Sales também não se pronunciou sobre cenários de alívio das medidas mais restritivas: “Hoje está a ser feita uma reavaliação do estado de emergência e competirá às entidades, nomeadamente ao Presidente da República, tomar depois decisões em função de alguns aspetos técnicos que serão apresentados”.

Portugal regista 599 mortos associados à covid-19 em 18.091 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Relativamente ao dia anterior, há mais 32 mortos (+5,6%) e mais 643 casos de infeção (+3,7%).

Das pessoas infetadas, 1.200 estão hospitalizadas, das quais 208 em unidades de cuidados intensivos, e 383 foram dadas como curadas.

Portugal está em estado de emergência desde 19 de março, que deverá ser renovado esta semana por um novo período de 15 dias.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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