NACIONAL
PORTUGAL TEM TAXA DE OCUPAÇÃO DOS CUIDADOS INTENSIVOS DE 54% – GOVERNO
Portugal regista uma taxa de ocupação nos cuidados intensivos de 54%, anunciou hoje o secretário de Estado da Saúde, avançando que 66 ventiladores que chegaram a Portugal no domingo vão ser “de imediato” distribuídos por todo o país.
Portugal regista uma taxa de ocupação nos cuidados intensivos de 54%, anunciou hoje o secretário de Estado da Saúde, avançando que 66 ventiladores que chegaram a Portugal no domingo vão ser “de imediato” distribuídos por todo o país.
Na conferência de imprensa diária realizada na Direção-Geral da Saúde (DGS) para divulgação do boletim epidemiológico da covid-19, António Lacerda Sales afirmou que chegaram no domingo a Portugal 66 ventiladores vindos da China e que vão ser “distribuídos de imediato por todo o país”.
Segundo o secretário de Estado, 40 ventiladores vão ficar na região Norte e Centro e os restantes 23 vão ser distribuídos por unidades de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.
Esta repartição regional, explicou, é feita “de acordo com os critérios de distribuição definidos pela comissão de acompanhamento da resposta nacional em medicina intensiva”, que é sempre feita com equidade.
O governante disse também que 63 dos ventiladores foram adquiridos pela administração central dos sistemas de saúde e os outros três pelas autarquias.
“Portugal regista uma taxa de ocupação em unidade de cuidados intensivos de 54%”, vincou o secretário de Estado.
Estes 66 ventiladores fazem parte dos 508 que Portugal comprou à China para reforçar a capacidade do Serviço Nacional de Saúde em cuidados intensivos.
Segundo os dados divulgados hoje pela DGS, Portugal regista 735 mortos associados à covid-19, mais 21 do que no domingo, e 20.863 infetados (mais 657).
Do total das pessoas infetadas, a grande maioria está a recuperar em casa, totalizando 19.655, mais 692 relativamente a domingo (3,6%).
Os dados adiantam que 1.208 estão internadas, menos 35 que no sábado (-2,8%), e 215 estão em Unidades de Cuidados Intensivos, menos nove, o que representa uma diminuição de 4%.
NACIONAL
PORTUGAL DEVE PREPARAR-SE PARA OS PIORES FENÓMENOS CLIMÁTICOS EXTREMOS
O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) disse hoje à Lusa que, devido às mudanças climáticas, Portugal deve preparar-se para mais e piores fenómenos extremos como que o causou inundações em Lisboa na quinta-feira.
O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) disse hoje à Lusa que, devido às mudanças climáticas, Portugal deve preparar-se para mais e piores fenómenos extremos como que o causou inundações em Lisboa na quinta-feira.
A região da Grande Lisboa registou 197 ocorrências na quinta-feira devido ao mau tempo, incluindo quedas de árvore, inundações e quedas de estruturas, tendo-se ainda registado um fenómeno extremo de vento na bacia do Tejo.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera está a analisar o fenómeno, pois poderá configurar do ponto de vista técnico um tornado.
“Sempre houve inundações, mas nos anos mais recentes há uma frequência e uma maior severidade”, disse José Carlos Pimenta Machado, à margem do Fórum e exposição internacional de cooperação ambiental de Macau 2024.
O vice-presidente da APA recordou que, entre o final de outubro e o início de novembro, “em 15 dias choveu mais no [rio] Lima do que chove em dois anos no Algarve”.
“O risco aumentou, por isso temos que viver com o risco e aumentar os projetos de proteção”, sublinhou Pimenta Machado. “Prevenção e muito ordenamento do território, é mesmo a nossa grande aposta”, acrescentou.
“Temos que preparar as cidades, territórios e infraestruturas para esta nova realidade, para viver com picos de precipitação, longos períodos de seca e ondas de calor”, disse o dirigente.
Pimenta Machado defendeu que Lisboa “está a fazer o seu caminho e bem”, dando como exemplo a implementação do plano geral de drenagem, que vai “drenar as zonas de mais vulnerabilidade”.
O plano, no valor 130 milhões de euros, prevê a construção de dois túneis de drenagem do excesso de água das chuvas para o rio Tejo, um com cinco quilómetros entre Campolide e Santa Apolónia e outro de um quilómetro, de Chelas ao Beato.
O dirigente sublinhou ainda a importância de “criar mais zonas verdes para aumentar a infiltração, aumentar as bacias de retenção”, e deu como exemplo a Praça de Espanha, que “já foi testada este ano e funcionou muito bem”.
Pimenta Machado mencionou também o plano para construir a barragem de Girabolhos, em Seia, para “permitir minimizar as cheias” na zona do Baixo Mondego.
Pelo contrário, sublinhou o vice-presidente da APA, o Algarve continua a atravessar “a pior seca de sempre”, apesar das recentes chuvas.
Pimenta Machado referiu também que Portugal já perdeu para o mar uma área de 12,2 quilómetros quadrados — “equivalente a 1.700 campos de futebol” — e que 20% da costa, 180 quilómetros, estão em risco de erosão costeira.
“Esta guerra entre a terra e o mar sempre existiu, mas é atualmente potenciada pelas mudanças climáticas”, alertou o dirigente.
Pimenta Machado defendeu a necessidade de “não aumentar as construções na costa” e de apostar em “colocar areia nas praias” em vez de, como no passado, em “muitas obras pesadas, esporões e quebra-mares”.
NACIONAL
LISTA OFICIAL DOS 17 MINISTROS DO GOVERNO DE LUÍS MONTENEGRO
O Presidente da República aceitou hoje a lista de 17 ministros proposta pelo primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, para o XXIV Governo Constitucional.
O Presidente da República aceitou hoje a lista de 17 ministros proposta pelo primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, para o XXIV Governo Constitucional.
A posse dos ministros do XXIV Governo Constitucional está prevista para terça-feira e a dos secretários de Estado para dois dias depois.
A lista de nomes propostos por Luís Montenegro para ministros do XXIII Governo Constitucional é a seguinte:
Primeiro-ministro
Luís Montenegro
Ministro de Estado e de Negócios Estrangeiros
Paulo Rangel
Ministro de Estado e das Finanças
Joaquim Miranda Sarmento
Ministro da Presidência
António Leitão Amaro
Ministro Adjunto e da Coesão Territorial
Manuel Castro Alemida
Ministro dos Assuntos Parlamentares
Pedro Duarte
Ministro da Defesa Nacional
Nuno Melo
Ministra da Justiça
Rita Júdice
Ministra da Administração Interna
Margarida Blasco
Ministro da Educação, Ciência e Inovação
Fernando Alexandre
Ministra da Saúde
Ana Paula Martins
Ministra das Infraestruturas e Habitação
Miguel Pinto Luz
Ministro da Economia
Pedro Reis
Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social
Maria do Rosário Palma Ramalho
Ministra do Ambiente e Energia
Maria da Graça Carvalho
Ministra da Juventude e Modernização
Margarida Balseiro Lopes
Ministro da Agricultura e Pescas
José Manuel Fernandes
Ministra da Cultura
Dalila Rodrigues
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