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COVID-19: RUI RIO CRITICA FINAL DA LIGA DOS CAMPEÕES COM PÚBLICO NO PORTO

O presidente do PSD, Rui Rio, exigiu hoje realismo na gestão da pandemia, ao mesmo tempo que criticou a presença de público na final da Liga dos Campeões, em futebol, agendada para sábado no Estádio do Dragão, no Porto.

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O presidente do PSD, Rui Rio, exigiu hoje realismo na gestão da pandemia, ao mesmo tempo que criticou a presença de público na final da Liga dos Campeões, em futebol, agendada para sábado no Estádio do Dragão, no Porto.

“Há que fazer isto com realismo, que nem sempre é o melhor. Não consigo entender como é que nós, nos campeonatos de futebol, não deixámos que houvesse público — e até direi que bem — e agora vamos importar um jogo em que os estrangeiros podem estar e andar por aqui a armar desacatos. E depois dizer que não vai ser como foi a festa do Sporting, em Lisboa e, aparentemente, ainda vai ser pior ou está quase a poder ser pior”, criticou.

Enfatizando ser este tipo de decisões que “depois as pessoas não entendem”, Rui Rio assegurou querer “fazer o contrário”, em declarações após ter participado no lançamento da candidatura de Jorge Ascenção à presidência da Câmara de Gondomar.

“Eu quero fazer ao contrário. Quero pedir às pessoas, quando as coisas não correm tão bem num dado concelho, para perceberem que, em nome desse concelho e do país como um todo, temos de abrandar o desconfinamento nesses sítios”, sublinhou o líder social-democrata.

Em dia de mais uma reunião de avaliação da evolução da pandemia que decorreu no Infarmed, Rui Rio considera que se deve manter o foco no controlo do novo coronavírus.

“É altura de ter o máximo de atenção, como sempre foi, de utilizar a experiência adquirida, que agora já é substancial, de continuar o ritmo de vacinação que o vice-almirante Gouveia e Melo tem feito e que merece o nosso aplauso e o país deve estar-lhe agradecido, pois o ritmo de vacinação é vital, mas também temos noção, e ainda hoje foi explicado, que o R está acima de 1, pelo que devemos ter muito cuidado porque de repente a coisa pode-se desgovernar outra vez”, alertou.

Reiterando, a propósito, não se dever “olhar para o país como um todo”, defendeu o “confinar ou desconfinar em função da situação concreta em que se encontra cada região ou concelho”.

“É isso que está a ser mais ou menos feito. Não podemos levantar a guarda agora que as coisas estão a correr um bocado melhor”, acrescentou, frisando que, se um concelho está com problemas, há que de “ter a coragem de, no fundo, ajudar esse concelho, desconfinando mais lentamente ou até confinando um bocadinho”.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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