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VILA NOVA DE FOZ CÔA: QUATRO MORTOS EM LAR DE IDOSOS – CORONAVÍRUS

A Unidade de Saúde Pública (USP) da Guarda anunciou hoje que subiu para quatro o número de mortes associadas à covid-19 no Lar Senhora da Veiga, em Foz Côa, estrutura que contabiliza agora 51 utentes infetados.

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A Unidade de Saúde Pública (USP) da Guarda anunciou hoje que subiu para quatro o número de mortes associadas à covid-19 no Lar Senhora da Veiga, em Foz Côa, estrutura que contabiliza agora 51 utentes infetados.

Segundo avançou à Lusa a delegada de saúde da USP da Guarda, Ana Viseu, foram registados mais quatro utentes que deram positivo para covid-19, desde a realização dos primeiros testes de despiste, que começaram no dia 30 de março.

Até ao momento aquela entidade de saúde pública já testou 180 pessoas entre utentes, funcionários e coabitantes.

O número de utentes do lar da Misericórdia de Foz Côa, no distrito da Guarda, que deram positivo para a covid-19, subiu nos últimos dias de 47 para 51 utentes infetados.

Segundo a USP da Guarda, já o número de funcionários infetados no Lar Nossa Senhora da Veiga subiu de 17 para 21 infetados. Neste grupo encontrar-se uma profissional de saúde.

A idade das vítimas mortais naquele lar, dois homens e duas mulheres, situa-se entre os 85 e os 100 anos.

Para a tarde de hoje, segundo a UPS, está prevista a realização de mais teste de despiste em Vila Nova de Foz Côa, sendo que o novo reporte de casos será atualizado ao final do dia.

O número de casos “acumulados” desde o dia 25 de março, em Vila Nova de Foz Côa é de 76 infetados com o novo coronavírus.

Na segunda-feira chegaram à Misericórdia de Foz Côa 11 estudantes de medicina e enfermagem que foram divididos por equipas e que estão a prestar cuidados aos utentes “dada a escassez de pessoal auxiliar”.

O Lar de Idosos da Misericórdia de Vila Nova de Foz Côa encontra-se em regime de isolamento.

O lar já foi sujeito a um processo de desinfeção levado a cabo por uma empresa especialista, medida que foi estendida a outros pontos daquela cidade do Douro Superior.

Os responsáveis pelo lar, em articulação com o município, já haviam procedido à transferência para o Centro de Gestão Agrícola de Foz Côa de 11 utentes, que deram “negativo” para a covid-19, onde estão a ser acompanhados.

Um decreto presidencial, aprovado na quinta-feira em Assembleia da República, prolongou o estado de emergência por um segundo período de 15 dias, que vigorará até às 23:59 do dia 17 de abril, incluindo todo o período pascal.

O prolongamento do estado de emergência ocorre numa altura em que, segundo o balanço feito na quinta-feira pela Direção-Geral da Saúde, em Portugal registaram-se 209 mortes, mais 22 do que na quarta-feira (+11,8%) associadas ao novo coronavírus, e 9.034 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 783 em relação à véspera (+9,5%).

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 940 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 47 mil.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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