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CRIANÇAS ATÉ AOS 12 ANOS PODEM PEDIR ANDANTE GRATUITO NAS ESCOLAS OU MUNICÍPIOS

As crianças até aos 12 anos que ainda não possuam um passe Andante vão poder solicitar a emissão daquele título de transporte gratuito a partir do final de agosto nas escolas ou municípios da Área Metropolitana do Porto.

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As crianças até aos 12 anos que ainda não possuam um passe Andante vão poder solicitar a emissão daquele título de transporte gratuito a partir do final de agosto nas escolas ou municípios da Área Metropolitana do Porto.

Em resposta à Lusa, a Área Metropolitana do Porto (AMP) esclareceu hoje que as crianças que já possuem cartão Andante válido “poderão dirigir-se, a partir do final de agosto, aos pontos de venda Andante para alteração para o perfil sub-13”.

Para tal, explica a AMP, devem munir-se de uma declaração do seu estabelecimento de ensino a atestar que não beneficia de transporte escolar gratuito.

Para os que ainda não possuem cartão Andante, a atribuição dos passes será realizada, numa primeira fase, em ‘back office’, “através da solicitação da emissão do cartão Andante nos estabelecimentos de ensino/municípios”, de modo a “evitar o congestionamento do atendimento nos pontos de venda Andante”.

A partir de 15 de outubro, acrescenta a AMP, este título poderá ser solicitado diretamente nos pontos de venda Andante, devendo, para o efeito, os alunos levar uma declaração do seu estabelecimento de ensino a atestar que não beneficia de transporte escolar gratuito.

O título, que entra em vigor a partir de 01 de setembro, é uma das medidas previstas no âmbito do Programa de Redução Tarifária, que inclui ainda a implementação do passe família, ainda sem data para entrar em vigor na AMP.

O passe família pode ser adquirido na Área Metropolitana de Lisboa desde o dia 22 de julho, contudo, o mesmo não acontece na AMP, devido a “constrangimentos técnicos” que não permitem acautelar situações de “fraude”, reiterou na sexta-feira o vice-presidente da AMP, Emídio Sousa, em declarações aos jornalistas.

“Ainda não há condições, nem previsibilidade. Temos de dar passos prudentes, porque o impacto financeiro desta medida ainda não está devidamente avaliado, nem as condições e, portanto, ainda não temos nenhum avanço significativo nessa matéria”, disse.

Naquela semana, o Expresso, citando fonte ligada ao Metro do Porto, noticiava, no entanto, que título não estava a ser equacionado por motivos financeiros.

Com o “passe família”, todos os elementos de um agregado familiar que vivam na mesma casa tem acesso ao passe único por um preço fixo de 80 euros, correspondente ao valor de dois títulos mensais.

Os utentes das áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa começaram em 01 de abril a sentir alívio nos preços dos transportes públicos, no âmbito do Programa de Redução Tarifária, uma medida que visa reduzir o uso do transporte individual.

No caso do Porto, foi criado um passe municipal de 30 euros, para viagens dentro do concelho ou até 3 zonas contíguas, e um metropolitano de 40 euros, que permite viajar em todos os 17 concelhos da AMP, deste que integrados no sistema intermodal Andante.

VSYM//JAP

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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