NACIONAL
CRIME: NOVE SUSPEITOS DA ‘BURLA MBWAY’ DETIDOS PELA POLÍCIA JUDICIÁRIA
A Polícia Judiciária (PJ) deteve hoje nove pessoas suspeitas de dezenas de crimes de burla informática, falsidade informática e acesso ilegítimo, através da aplicação MBWay, provocando danos monetários de cerca de 170 mil euros, segundo a atual contabilização.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve hoje nove pessoas suspeitas de dezenas de crimes de burla informática, falsidade informática e acesso ilegítimo, através da aplicação MBWay, provocando danos monetários de cerca de 170 mil euros, segundo a atual contabilização.
“A Polícia Judiciária, em inquérito tutelado pelo Ministério Público de Santarém, desencadeou, no dia de hoje, uma operação policial de combate ao cibercrime, tendo por base vários casos de fraude perpetrados de forma organizada, com recurso à aplicação MBWay”, pode ler-se em comunicado.
De acordo com PJ, na sequência da operação policial, intitulada “No€Way”, foram detidas seis mulheres e três homens, depois de terem levado “a cabo múltiplas ações criminosas, com impacto em várias vítimas”.
“A estratégia investigatória visou a localização e o agrupamento das várias participações que se encontravam dispersas por várias comarcas do país, por forma a demonstrar a atividade delituosa reiterada e organizada, conjugando e analisando toda a informação de forma a identificar/localizar os agora detidos”, indicaram as autoridades judiciais.
Prevendo que os danos possam aumentar no decorrer da investigação, além dos cerca de 170 mil euros, a PJ adiantou ainda que, na sequência das detenções e nas buscas domiciliárias, foram apreendidos “vários objetos relacionados com a prática criminosa e/ou adquiridos de forma ilícita”.
A operação policial de combate ao cibercrime contou com a ajuda da SIBS, entidade gestora da aplicação MBWay.
Os nove detidos vão ser agora presentes a primeiro interrogatório judicial, para aplicação da medida de coação considerada adequada.
A PJ aproveitou para alertar os utilizadores do MBWay para nunca fornecer a ninguém o código de ativação ou ‘pin’ de acesso da aplicação, nunca adicionar um contacto de telefone estranho à conta bancária, nunca instalar o serviço sob a orientação de estranhos e tomar atenção “redobrada perante a abordagem de estranhos que queiram pagar” através daquele sistema digital.
As autoridades lembraram ainda que o número de telefone dá acesso direto à movimentação da conta e que, se houver dúvidas, as pessoas devem consultar os seus bancos.
NACIONAL
PARLAMENTO CHUMBA PROPOSTA PARA CRIAÇÃO DO “CRIME DE ECOCÍDIO”
As propostas de introdução do crime de ecocídio no Código Penal foram chumbadas esta sexta-feira no parlamento, com os votos dos partidos da direita e do PCP, que consideraram que os crimes ambientais já estão previstos.
As propostas de introdução do crime de ecocídio no Código Penal foram chumbadas esta sexta-feira no parlamento, com os votos dos partidos da direita e do PCP, que consideraram que os crimes ambientais já estão previstos.
O projeto de lei do PAN que prevê o crime de ecocídio foi chumbado pelo PSD, Chega, IL, CDS e PCP, enquanto a proposta do Livre teve o chumbo adicional do PS.
No plenário de hoje, foi também debatido o projeto de lei do BE que reconhece o estatuto de refugiado climático, tendo sido chumbado pelo PSD, PS, Chega, IL e abstenção do PCP.
Já os projetos de lei para criar o estatuto de refugiado climático do PAN, para estabelecer o regime jurídico da mobilidade ambiental (PS) e de conceder proteção subsidiária a migrantes sujeitos a eventos climáticos extremos (Livre) não foram votados e baixaram à comissão parlamentar para um debate na especialidade.
Os projetos para a criação do crime de ecocídio no Código Penal previam penas que os deputados do Chega, CDS e do PSD consideraram desproporcionais, enquanto o PS recordou que a figura do estatuto de refugiado climático já está contemplada na lei de bases do clima.
No debate, a deputada do PAN, Inês Sousa Real, considerou que se assiste “à destruição impune dos ecossistemas sem exigir as devidas responsabilidades por quem toma as decisões”, com “crimes ambientais que afetam a saúde, a economia e a nossa própria sobrevivência”.
Já Fabian Figueiredo (BE), outro dos partidos com uma proposta de criação do estatuto de refugiado climático, criticou o “modelo económico gerador de desigualdade” e pediu uma “organização social e territorial que proteja as pessoas das cheias, dos incêndios ou da erosão”.
Isabel Mendes Lopes, líder da bancada do Livre que propôs um regime jurídico da mobilidade ambiental e defendeu a criação do crime de ecocídio, porque as propostas asseguram “recomendações de iniciativas multilaterais” de que Portugal faz parte, considerando que o “impacto das catástrofes ambientais nas pessoas tem de ser uma preocupação transversal das políticas públicas, dentro e fora de portas”.
Por seu turno, Miguel Costa Matos, do PS, partido que propõe a “proteção subsidiária a migrantes sujeitos a eventos climáticos extremos”, considerou que é necessário “diferenciar quem é imigrante por motivos económicos e sociais, que deve estar sujeito a um estatuto, mesmo que essa migração seja agravada pelas alterações climáticas” de “quem procura refúgio porque foi afetado por um fenómeno climático extremo”.
NACIONAL
SINISTRALIDADE: 11 MIL ACIDENTES E 34 MORTOS NO PRIMEIRO MÊS DE 2025
Quase 11 mil acidentes rodoviários ocorreram nas estradas portuguesas no mês de janeiro que provocaram 34 mortos, um ligeiro aumento face ao mesmo período do ano passado, indicou hoje a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
Quase 11 mil acidentes rodoviários ocorreram nas estradas portuguesas no mês de janeiro que provocaram 34 mortos, um ligeiro aumento face ao mesmo período do ano passado, indicou hoje a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
O relatório da sinistralidade da ANSR dá conta que, entre 01 e 30 de janeiro, se registaram 10.932 acidentes, 34 mortos, 134 feridos graves e 3.073 feridos ligeiros.
Em comparação com o mesmo mês de 2024, registaram-se mais 52 acidentes e mais um morto, enquanto os feridos graves e ligeiros diminuíram, menos 55 e 65 respetivamente.
No primeiro mês do ano ocorreram mais acidentes nas estradas no distrito de Lisboa, num total de 2.033, seguido do Porto (1.896), Aveiro (891) e Braga (854).
Também é no distrito de Lisboa onde se registaram mais vítimas mortais em janeiro (5), enquanto em Aveiro e Braga morreram em cada um dos distritos quatro pessoas devido aos acidentes.
A ANSR indica ainda que os feridos graves ocorrem na maioria dos distritos de Lisboa (27), Santarém (15) e Setúbal (13).
O número de mortos diz respeito às vitimas cujo óbito foi declarado no local do acidente ou a caminho do hospital.
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