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ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: ANTÓNIO COSTA JÁ PENSA EM PREPARAR O FUTURO E O PÓS-CRISE

O primeiro-ministro, António Costa, considera que a reunião do Eurogrupo que se concluiu na quinta-feira foi “muito importante”, porque permitiu “começar desde já a preparar o futuro e o pós-crise”, através da criação de fundo de recuperação económica.

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O primeiro-ministro, António Costa, considera que a reunião do Eurogrupo que se concluiu na quinta-feira foi “muito importante”, porque permitiu “começar desde já a preparar o futuro e o pós-crise”, através da criação de fundo de recuperação económica.

“[A reunião] abre sobretudo uma oportunidade para criarmos um fundo de recuperação, que é o grande desafio que temos pela frente e para o qual o Eurogrupo pediu um mandato e orientações ao Conselho Europeu. É muito importante começar desde já a preparar o futuro e o pós-crise. Para que isso aconteça, é necessário que o Conselho Europeu faça agora o trabalho que tem de fazer”, afirma o primeiro-ministro, em entrevista à Lusa, que será divulgada na íntegra no sábado.

António Costa espera que o Conselho Europeu “se reúna tão rapidamente quanto possível”, a fim de “permitir concretizar muitas daquelas decisões e aproveitar as portas que ficaram abertas”.

A reunião do Eurogrupo, que se concluiu com um acordo sobre um pacote de ajuda financeira de emergência no valor de mais de 500 mil milhões de euros aos Estados-membros em virtude da pandemia da covid-19, mereceu também um elogio ao seu ministro das Finanças, Mário Centeno: “Foi um grande trabalho do presidente do Eurogrupo, conseguindo ultrapassar o impasse e obter um acordo que parecia muito difícil”.

O acordo engloba três componentes de empréstimos: apoio às empresas através do Banco Europeu de Investimentos (BEI), num valor de 200 mil milhões de euros; aos Estados-membros através do Mecanismo de Estabilidade Europeia (MEE), num total de 240 mil milhões, e ao qual cada país pode recorrer até ao máximo de 2% do seu PIB (no caso de Portugal ascende a cerca de 4,7 mil milhões de euros); e finalmente, o apoio à proposta da Comissão Europeia para a criação de uma espécie de seguro de desemprego que corresponda às medidas que são necessárias para sustentar o emprego e o rendimento dos trabalhadores (programa SURE), de 100 mil milhões de euros.

Quanto à possibilidade de o empréstimo junto do MEE só poder ser aplicado em despesas de saúde, António Costa frisa que “o que conta é a interpretação do presidente deste mecanismo, Klaus Regling”, segundo o qual ele “é utilizado para despesas diretas ou indiretas associadas à crise da covid-19, às medidas de prevenção e de combate a esta pandemia”

“É evidente que não tem o espetro tão largo quanto devia ter, mas possui o espetro possível para podermos explorar devidamente aquilo que é a satisfação de múltiplas necessidades, visto que sabemos que a covid-19 não atingiu só a saúde respiratória, mas o sistema de saúde em geral e teve consequências sociais gravosas e profundas que são também condicionantes da saúde pública”, sublinha, no entanto, o chefe do executivo.

Para António Costa, a “questão fundamental” que está ainda por esclarecer é “quais são as condições desse empréstimo, designadamente a sua maturidade e taxa”.

“Mas há um aspeto muito importante que ficou decidido” — destaca – que é o facto de este mecanismo “não ter qualquer condicionalidade macroeconómica associada”.

“Portanto — completa — “não temos novos programas de reformas estruturais, novos programas de austeridade e novas troikas a acompanhar essas linhas. Ficou também definido que as condições serão idênticas para todos os Estados-membros, serão definidas previamente, que a condicionalidade é o objeto em que se pode investir e também qual é a chave de repartição”.

Segundo António Costa, ficou assim decidido um conjunto de instrumentos que respondem à emergência.

“Primeiro, podemos utilizar o Fundo de Estabilização para responder às necessidades acrescidas de despesa em matéria de saúde, os custos diretos e indiretos, quer os que já foram realizados, quer os que teremos de realizar, designadamente na área da prevenção”, explica o chefe do executivo.

Para o primeiro-ministro, este último aspeto é particularmente importante, porque “convém não esquecer que, segundo as melhores previsões, só haverá uma vacina no verão de 2021, e é incerto, naturalmente, saber-se se até lá haverá ou não terapêutica. Portanto, o investimento na prevenção é um investimento que vai ter de ser continuado ao longo do próximo ano, e isso tem custos acrescidos importantes”.

A criação do programa de resseguro SURE pela Comissão Europeia é também crucial, na medida em que Portugal “está a fazer um esforço financeiro enorme na criação de medidas de sustentação dos postos de trabalho e do rendimento”, prossegue António Costa.

A previsão do Governo é que só a medida do ‘lay-off’ custará cerca de mil milhões de euros por mês: “As medidas que estamos a adotar para apoiar as famílias que estão em casa a tomar conta dos filhos têm um custo financeiro também muito importante, que também podem ser aqui suportadas”.

O primeiro-ministro considera ainda que a abertura por parte do BEI de uma linha de financiamento direto às empresas é fulcral “porque permite aceder ao crédito em condições bastante mais favoráveis e permite resolver o problema de tesouraria de muitas empresas que necessitam para se poderem manter à tona da água – e é essencial que se mantenham à tona da água, porque é com elas que podemos contar para o relançamento da economia no futuro”, acrescenta.

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TESLA: LUCROS RECUARAM 55% ATÉ MARÇO PARA 1.058 MILHÕES

A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.

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A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.

Por sua vez, as receitas da fabricante automobilística ficaram em 21.300 milhões de dólares (19.946 milhões de euros), uma queda homóloga de 9%.

As vendas mundiais também apresentaram, no período em análise, uma quebra de 9%, justificada com o aumento da concorrência e a diminuição da procura por veículos elétricos.

Já as receitas exclusivamente provenientes da venda de automóveis cederam 13%, passando de 19.963 dólares para 17.378 dólares (16.273 euros), uma evolução justificada pela empresa com a baixa nos preços dos seus veículos nos Estados Unidos.

Num comunicado enviado aos investidores, a Tesla disse ainda que sofreu “numerosos problemas” devido ao conflito no Mar Vermelho e a um incêndio em uma das suas fábricas, em Berlim.

A fabricante defendeu ainda que a venda mundial de veículos elétricos está “sob pressão”, uma vez que está a ser dada prioridade aos veículos híbridos.

Apesar de não avançar datas, a empresa anunciou que vai acelerar o lançamento de novos modelos, que, inicialmente, estavam previstos para o segundo semestre de 2025.

A Tesla acredita ainda que o crescimento das vendas de veículos poderá ser “notavelmente menor” no corrente ano.

Os analistas consultados pena Associated Press (AP) acreditam que esta perda esperada levanta questões sobre a procura de Teslas e outros veículos elétricos.

Na semana passada, a Tesla anunciou uma diminuição de 10% entre os seus 140.000 funcionários.

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BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO

O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

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O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).

Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.

O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.

No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.

Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.

De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.

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