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ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: TURISMO APONTA QUEBRAS DE 50% NA FATURAÇÃO DE 2020

A secretária de Estado do Turismo estimou hoje que as empresas do setor terão este ano uma quebra de 50% da faturação face a 2019, devido à covid-19, e apelou aos portugueses para que gozem férias no país.

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A secretária de Estado do Turismo estimou hoje que as empresas do setor terão este ano uma quebra de 50% da faturação face a 2019, devido à covid-19, e apelou aos portugueses para que gozem férias no país.

“2020 será naturalmente um ano complicado. Em média as empresas vão faturar menos 50% do que em 2019. Não sabemos quando vão abrir as fronteiras e os aviões estarão no ar”, comentou Rita Marques, intervindo na abertura do segundo dia do evento virtual “The Power of Food”, um “debate de emergência” sobre o futuro da restauração promovido pelo simpósio Sangue na Guelra.

O turismo, setor com cerca de 130 mil empresas em Portugal, “é um dos mais impactados” pela pandemia da covid-19 e os números de janeiro e fevereiro (com subidas de 12% e 14% em relação aos mesmos meses de 2019) indicavam que o país iria ter “mais um ano absolutamente extraordinário”, disse a secretária de Estado.

Na sua intervenção, Rita Marques deixou um apelo aos portugueses para que, “num espírito solidário para com os profissionais da restauração, hotelaria, turismo, possam gozar férias ou até micro-férias” nas diferentes regiões do país.

“O mercado interno vai ser fundamental para assegurar que a atividade possa ser alguma este ano”, comentou, admitindo que as autoridades não esperam “resultados extraordinários para o turismo” este ano.

Depois de um primeiro momento, após a declaração da pandemia e da imposição do confinamento obrigatório, a preocupação foi de “operacionalizar medidas que ajudassem as empresas a sobreviver”.

Atualmente, com o anúncio de reabertura dos restaurantes a 18 de maio, “infelizmente com algumas limitações” – como a redução da capacidade para metade -, serão necessárias “novas medidas” para apoiar as empresas, que terão de investir em máscaras e fazer alterações nos estabelecimentos.

“Num terceiro momento, quando a situação voltar à nova normalidade”, a estratégia do Governo passa por cinco pilares, nomeadamente “apostar muito na conectividade, especialmente aérea”, tendo em conta que 70% dos 26 milhões de turistas no ano passado eram estrangeiros, instigar confiança nos empresários para que invistam na requalificação e inovação e ajudar a promover a formação de competências, nomeadamente digitais.

Rita Marques defendeu que este ano e os próximos serão “os anos dos territórios de baixa densidade”, comentando que “as pessoas vão procurar destinos ligados à natureza, ao ar livre, e viajar em pequenos grupos” e, aí, “a cozinha e os grandes chefes podem aportar um valor extraordinário, por terem uma cozinha muito autêntica”.

Finalmente, sustentou, é preciso transmitir “uma mensagem de confiança e de esperança”, sublinhando que a resposta de saúde pública à pandemia da covid-19 colocou Portugal “no topo de confiança a nível internacional”.

“O vírus infelizmente tirou muitas vidas. Os nosso ativos – paisagens, pessoas hospitaleiras – não foram afetados. Portugal foi eleito o melhor destino do mundo por três vezes consecutivas. Tudo o que nos distinguiu no passado recente continua cá . Não há covid que contamine esses ativos”, disse.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 250 mil mortos e infetou mais de 3,5 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.063 pessoas das 25.524 confirmadas como infetadas, e há 1.712 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.

ECONOMIA & FINANÇAS

BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO

O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

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O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).

Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.

O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.

No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.

Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.

De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.

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PROIBIÇÃO DE CARROS NOVOS A GASÓLEO E GASOLINA AMEAÇA SOBERANIA DA UE

O Tribunal de Contas Europeu alertou que a proibição da venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo a partir de 2035 pode por em causa a liderança europeia, por falta de competitividade sobretudo no fabrico de baterias.

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O Tribunal de Contas Europeu alertou que a proibição da venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo a partir de 2035 pode por em causa a liderança europeia, por falta de competitividade sobretudo no fabrico de baterias.

Num relatório divulgado esta segunda-feira, o Tribunal de Contas Europeu (TCE) destaca um possível choque entre o Pacto Ecológico Europeu e “a soberania industrial” da União Europeia (UE) com a aposta em veículos elétricos.

O TCE constatou que, apesar do grande apoio público, as baterias fabricadas na UE “continuam a custar muito mais do que o previsto”, o que afeta a competitividade dos automóveis elétricos europeus em relação a outros produtores mundiais, podendo também “levar a que os carros elétricos europeus não estejam ao alcance de uma grande parte da população”.

Menos de 10% do fabrico mundial de baterias está sediado na Europa, destaca o texto, sendo a grande maioria produzida na China.

O setor das baterias da UE depende das importações de recursos de países de fora, com os quais o bloco não tem os devidos acordos comerciais: 87% do lítio em bruto provém da Austrália, 80% do manganês da África do Sul e do Gabão, 68% do cobalto da República Democrática do Congo e e 40% da grafite da China, refere a instituição.

O TCE alerta ainda que as infraestruturas de carregamento de veículos ainda levantam muitos obstáculos, quer pela escassez de oferta, quer pela falta de um meio harmonizado de pagamento.

Perante a dificuldade encontrada em reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) no setor rodoviário e o fraco desenvolvimento dos biocombustíveis, a UE aposta nos veículos elétricos como a melhor alternativa possível.

Reduzir ou eliminar as emissões de CO2 dos carros de passageiros é um elemento essencial da estratégia europeia para o clima, cujo objetivo é chegar às zero emissões líquidas de GEE até 2050, ano em que a UE deverá atingir a neutralidade carbónica.

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