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DEZENAS DE QUEDAS DE ÁRVORES EM OITO DISTRITOS DO CONTINENTE

Dezenas de quedas de árvores, de estruturas e pequenas inundações foram registadas até cerca das 07:00 de hoje em oito distritos do continente, que estiveram sob aviso laranja durante a madrugada por casa da chuva e vento.

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Dezenas de quedas de árvores, de estruturas e pequenas inundações foram registadas até cerca das 07:00 de hoje em oito distritos do continente, que estiveram sob aviso laranja durante a madrugada por casa da chuva e vento.

Em declarações à Lusa fontes dos Comandos Distritais de Operações de Socorro (CDOS) dos distritos de Viseu, Porto, Guarda, Viana do Castelo, Aveiro, Coimbra, Castelo Branco e Braga adiantaram que registaram até cerca das 07:00 de hoje dezenas de ocorrências relacionadas sobretudo com quedas de árvores, mas também devido à queda de estruturas e pequenas inundações.

De acordo com os CDOS, não há feridos, nem foram registados danos materiais relevantes.

Às 07:20, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) tinha, no seu ‘site’ a indicação de 18 ocorrências em aberto, sendo o distrito de Viseu o que tinha mais situações por resolver, oito.

Aqueles distritos estiveram sob aviso laranja, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) por causa da previsão de chuva forte e persistente, acompanhada de trovoadas e rajadas fortes e vento forte do quadrante oeste, com rajadas até 85 quilómetros por hora, sendo de 120 quilómetros por hora (Km/hora) nas terras altas.

Estes distritos passaram, entretanto, a aviso amarelo apenas para a previsão de vento forte com rajadas até 85 km/h, diminuindo gradualmente para 70 km/h, e de 110 km/h nas terras altas.

Este aviso amarelo vai estar em vigor até às 18:00 de hoje.

No domingo, ANEPC tinha emitido um aviso à população dos distritos de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Porto, Viana do Castelo e Viseu, devido ao agravamento das condições meteorológica.

Na nota, a ANEPC indicava que estavam previstos períodos de chuva, temporariamente intensa a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela até final da manhã, tornando-se forte e persistente a partir do final da tarde.

O aviso, emitido com base nas previsões do IPMA, referia também a probabilidade de ocorreram trovoadas e rajadas fortes, com possibilidade de queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela, e vento moderado a forte.

A ANEPC destacava também a possibilidade de ocorrência de fenómenos extremos de vento, em particular no litoral, um aumento da agitação marítima na costa ocidental a norte do cabo Raso, com ondulação acima de quatro metros de altura.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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