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NACIONAL

DGS NEGA QUE HAJA FALTA DE VACINAS CONTRA O COVID-19 E GRIPE

A Direção-Geral da Saúde (DGS) rejeitou hoje que faltem vacinas contra a gripe e covid-19 nos centros de saúde, alegando que há mais idosos com mais de 85 anos vacinados este ano do que na campanha anterior.

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A Direção-Geral da Saúde (DGS) rejeitou hoje que faltem vacinas contra a gripe e covid-19 nos centros de saúde, alegando que há mais idosos com mais de 85 anos vacinados este ano do que na campanha anterior.

Em resposta à agência Lusa, a DGS adiantou que a cobertura das pessoas com 85 anos ou mais, que na atual campanha só são vacinadas nos cuidados de saúde primários, é superior à do ano anterior, tendo passado de 75% para os atuais 79%.

“Esta cobertura reforça que não existem barreiras ao acesso em comparação com o ano passado, nem falta de vacinas”, salientou a direção-geral.

Na quarta-feira, a associação que representa as Unidades de Saúde Familiar (USF-AN) alertou que a campanha de vacinação sazonal “está longe de atingir as metas ideais” e que persistem falhas na disponibilização de vacinas aos centros de saúde.

A USF-AN avançou que, para além da campanha nos cuidados de saúde primários ter começado mais tarde, têm ocorrido “falhas persistentes” na disponibilização de vacinas aos centros de saúde, “que não parecem estar a acontecer nas farmácias”.

Na resposta, a DGS garantiu que monitoriza em permanência as vacinas que são disponibilizadas nos cuidados de saúde primários e nas farmácias, “assegurando o princípio da equidade”.

Enquanto coordenadora da campanha de vacinação sazonal em articulação com os restantes parceiros, a DGS assegura a disponibilidade de vacinas, supervisiona os ‘stocks’, monitoriza o número de doses administradas e reforça a comunicação ao longo da campanha, explicou o organismo liderado por Rita Sá Machado.

Avançou também que a comunicação com as Unidades Locais de Saúde (ULS) tem sido constante, o que permite aferir eventuais constrangimentos, que “são rapidamente ultrapassados e resolvidos”.

Relativamente à evolução da campanha este ano, a DGS garantiu que, ainda em comparação com o ano passado, a vacinação contra a gripe é superior em todos os grupos etários elegíveis a partir dos 60 anos.

Já em relação à vacinação das pessoas com menos 60 anos, a direção-geral assegurou que tem decorrido desde o início da campanha e que já foram vacinadas contra a gripe mais de 340 mil pessoas e contra a covid-19 cerca de 140 mil pessoas.

“Em comparação com a campanha anterior, o Serviço Nacional de Saúde vacinou mais utentes do que no mesmo período do ano passado”, realçou a DGS, ao salientar que “existem vacinas disponíveis para todos os elegíveis” que se queiram vacinar.

Segundo adiantou, a meta de cobertura de 75% já foi atingida para os idosos com mais de 85 anos e deverá ser alcançada para as pessoas com mais de 80 anos já na próxima semana.

A direção geral espera ainda que esta meta para as pessoas com 65 ou mais anos seja atingida este ano para a vacina contra a gripe, mas reconhece que a cobertura da vacinação contra a covid-19 é inferior à do ano passado, devido à hesitação vacinal.

A DGS salientou ainda que a campanha deste ano se iniciou com o maior número de sempre de vacinas disponíveis, permitindo disponibilizar “um grande número de vacinas no arranque” aos centros de saúde e às farmácias.

Entretanto, a DGS disse à Lusa que a Comissão Técnica de Vacinação Sazonal está a avaliar a pertinência de uma eventual recomendação da vacinação contra o Vírus Sincicial Respiratório em adultos elegíveis.

O seu parecer, quando concluído, será enviado à Direção-Geral da Saúde, a quem compete a eventual integração no Plano Nacional de Vacinação (PNV).

Para integrar o PNV, as vacinas são selecionadas tendo por base dados epidemiológicos das doenças, evidência científica do seu impacte, a relação custo-efetividade, a disponibilidade no mercado e a sustentabilidade.

A DGS lembra que existe uma diferença substancial entre prescrição individual, que se baseia unicamente na apreciação da segurança e eficácia de determinada vacina e em fatores de ordem clínica, e a vacinação universal em PNV, que avalia os ganhos em saúde da população, os benefícios para toda a sociedade e o custo-efetividade da vacinação.

NACIONAL

CCPJ: NOVOS ELEITOS APÓS MANDATO “IMPOPULAR” DE LICÍNIA GIRÃO

A Lista A elegeu esta quarta-feira quatro representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), com 143 votos, tendo-se ainda registado 22 votos brancos.

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A Lista A elegeu esta quarta-feira quatro representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), com 143 votos, tendo-se ainda registado 22 votos brancos.

Em comunicado, a CCPJ divulgou terem sido eleitos para o exercício efetivo do mandato para o próximo triénio os jornalistas Alexandra Correia (Visão), Paulo Agostinho (Lusa), Mariana Oliveira (Público) e Alexandra Inácio (JN).

A Lista A, a única que se apresentou a votos e que conta com o apoio do Sindicato dos Jornalistas, avançou com várias linhas programáticas sob o mote: “Credibilidade do jornalismo / Independência dos jornalistas”.

“A lista A quer ser representativa da classe e é composta por jornalistas ligados a diversos órgãos de comunicação social, com percursos profissionais que refletem a diversidade dos meios e de diferentes grupos empresariais de comunicação social”, lê-se na apresentação da lista, que integrou jornalistas que se estreiam na CCPJ.

A eleição dos representantes dos jornalistas decorreu através de voto eletrónico, entre o dia 20 e esta quarta-feira, e presencialmente, ao longo desta quarta-feira.

As entidades empregadoras nomeiam mais quatro jornalistas para um plenário, que vai eleger o presidente do organismo.

Em outubro, três membros da CCPJ renunciaram aos cargos em divergência com a presidente do órgão, Licínia Girão, segundo exposições ao plenário da entidade a que a Lusa teve acesso.

Depois de Anabela Natário e Isabel Magalhães terem renunciado ao cargo em 24 de outubro, Miguel Alexandre Ganhão apresentou no final do mês de outubro do ano passado a renúncia após reunião do plenário da CCPJ.

Estes três membros foram eleitos pelos jornalistas para o plenário do órgão.

“Não podemos aceitar mais a má gestão da CCPJ nem fazer de conta que nada se passa neste organismo, onde tentámos sempre trilhar o caminho para o qual fomos eleitas pelos nossos pares” e “é precisamente em nome do respeito à instituição, de modo a prevenir o futuro, que nos propusemos explicar neste documento a nossa decisão”, afirmam Anabela Natário e Isabel Magalhães, numa exposição datada de 24 de outubro.

Por sua vez, Miguel Alexandre Ganhão considerou que “o mandato da CCPJ nos últimos tempos tem sido um enorme equívoco”, explicando as razões da sua renúncia.

“Como não se antevê que até ao fim do mandato desta CCPJ seja mudada a orientação desta comissão, e estando eu de acordo com muitos dos reparos feitos pelas vogais Anabela Natário e Isabel Magalhães, não me resta outra alternativa que não seja a renúncia ao meu mandato com efeitos imediatos”, rematou.

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NACIONAL

POLÍCIA JUDICIÁRIA INVESTIGA CARTAS COM PÓ SUSPEITO ENVIADAS A VÁRIAS INSTITUIÇÕES

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje que está a investigar, após um pedido da PSP, a origem de várias cartas com um pó suspeito no interior enviadas a instituições e órgãos de soberania.

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A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje que está a investigar, após um pedido da PSP, a origem de várias cartas com um pó suspeito no interior enviadas a instituições e órgãos de soberania.

A PJ referiu em comunicado que “face aos factos, encontra-se a investigar, em estreita articulação com a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR), a origem dos vários subscritos enviados, com idêntica missiva e conteúdo”.

Fonte policial adiantou à Agência Lusa que as cartas foram enviadas à Assembleia da República, presidência do Conselho de Ministros, Campus XXI (a designação da nova sede do Governo), Ministério da Administração Interna e Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

“A investigação destina-se a identificar a origem e autoria das cartas, bem como a natureza da substância incluída nas mesmas”, adiantou a PJ no comunicado.

A direção nacional da PSP informou também em comunicado que “hoje, pelas 14:40, respondeu a diversas chamadas de remessa de envelopes suspeitos, designadamente para alguns órgãos de soberania e entidades públicas”.

A PSP adiantou que, através do Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo da Unidade Especial de Polícia e do Comando Metropolitano de Lisboa, “reagiu de imediato com equipas especializadas, treinadas e capacitadas para este tipo de ameaça, tendo tido a colaboração da Guarda Nacional Republicana, da Polícia Judiciária e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM)”.

Não houve danos materiais nem lesões pessoais a registar, sublinhou a PSP.

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