ECONOMIA & FINANÇAS
DIREITOS: VOO ATRASADO OU CANCELADO ?
Os atrasos nos aviões tornaram-se comuns, com todos os transtornos associados que afectam quem marcou viagem e organizou a sua vida em consonância disso. Vê aqui quais os teus direitos e o que podes exigir. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
Dependendo da distância do voo e da duração dos atrasos, antes de ser reencaminhado, o consumidor pode ter direito a uma indemnização entre 125 e 600 euros. Aos consumidores que, voluntariamente, optarem pelo reencaminhamento, a companhia aérea tem de proporcionar assistência: refeições, acesso a um telefone, estada de uma ou mais noites, se necessário, e transporte entre o aeroporto e o local do alojamento, por exemplo.
E se o avião tiver um atraso considerável?
São considerados atrasos consideráveis os seguintes: duas ou mais horas para voos de 1.500 km ou menos; três horas ou mais para voos mais longos dentro da União Europeia ou para voos entre 1.500 e 3.500 km; de quatro horas ou mais para voos superiores a 3.500 km fora da União Europeia.
Em qualquer dos casos, o passageiro tem direito a receber assistência por parte da companhia aérea – telefonema, refeição, alojamento ou transporte para o local de alojamento.
Se o atraso for superior a cinco horas e optar por não seguir viagem, também tem direito a receber o reembolso do bilhete e a ser transportado de volta ao local de partida original.
Quando o voo é cancelado ?
Na situação de cancelamento, o passageiro tem direito a uma indemnização idêntica àquela que é oferecida quando lhe é recusado o embarque. Só não será assim quando foi informado do cancelamento com, pelo menos, 14 dias de antecedência, reencaminhado para um horário próximo do previsto ou se a companhia aérea conseguir provar que o cancelamento foi causado por circunstâncias extraordinárias.
Além disso, quando o voo é cancelado, a companhia aérea tem de oferecer uma opção entre o reembolso do bilhete no prazo de sete dias ou o reencaminhamento para o destino final com condições semelhantes. Ainda, se necessário, assistência (chamada telefónica, bebidas, comida, alojamento ou transporte para o alojamento).
Mais informações contacta o site da DECO .
ECONOMIA & FINANÇAS
MÁRIO CENTENO DEFENDE QUE HÁ CONDIÇÕES PARA CORTES NAS TAXAS DE JURO
O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, considerou hoje que, perante as atuais circunstâncias, o Banco Central Europeu (BCE) tem condições para avançar com vários cortes nas taxas de juro este ano.
O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, considerou hoje que, perante as atuais circunstâncias, o Banco Central Europeu (BCE) tem condições para avançar com vários cortes nas taxas de juro este ano.
“A linha de base hoje é compatível com vários cortes nas taxas no decorrer do ano. Mas não vamos decidir todos eles em uma reunião”, disse Mário Centeno, em entrevista à CNBC, à margem das reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial que decorrem esta semana em Washington, nos EUA.
O governador do Banco de Portugal disse que com base nas condições da zona euro não encontrava nenhuma razão para o BCE não avançar com uma redução das taxas em junho e continuar a fazê-lo depois disso, desde que a inflação não saia da trajetória de diminuição.
Para Mário Centeno, é assim “o momento” para alterar a política monetária, salientado que a reunião de junho será importante neste sentido.
Na última reunião, o Conselho do BCE decidiu manter as taxas de juro inalteradas, com a principal taxa de refinanciamento em 4,5%, o nível mais alto desde 2001, mas mostrou-se aberto a reduzi-las se a inflação continuar a sua dinâmica de descida.
A presidente do BCE, Christine Lagarde, tem sinalizado abertura da instituição para um possível corte das taxas na reunião de junho, contudo, recordou que a instituição não se “comprometeu previamente” com qualquer trajetória nas taxas, pelo que a redução do preço do dinheiro em junho não implicará que as taxas de juro continuem a descer.
ECONOMIA & FINANÇAS
ERSE PROPÕE DESCIDA NOS PREÇOS DA LUZ DE 0,1% NO MERCADO REGULADO
A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs hoje uma descida dos preços de eletricidade de 0,1% a partir de junho, face a maio, no mercado regulado, segundo um comunicado divulgado pelo regulador.
A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs hoje uma descida dos preços de eletricidade de 0,1% a partir de junho, face a maio, no mercado regulado, segundo um comunicado divulgado pelo regulador.
“Para os consumidores que permaneçam no mercado regulado (908 mil clientes em fevereiro) ou que, estando no mercado livre, tenham optado por tarifa equiparada, o preço médio das tarifas de Venda a Clientes Finais em Baixa Tensão Normal (BTN), entre maio e junho de 2024, observa uma ligeira redução, de -0,1%”, disse a ERSE.
Ainda assim, “face ao preço médio de 2023, os consumidores observam, em 2024, um acréscimo de 2,8% no preço de venda final”, sendo que “este acréscimo é inferior ao previamente anunciado para este ano, de 2,9%”.
Segundo a ERSE, “considerando o valor em BTN como representativo para os consumidores domésticos, estes observam, em cinco anos, um aumento médio anual de 0,9% no preço final”.
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