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ARTE & CULTURA

DJ ARMIN VAN BUUREN CONFIRMA BEACH PARTY 2020 EM LEÇA DA PALMEIRA

O DJ Armin Van Buuren é a primeira figura de cartaz da Galp Beach Party 2020, que vai decorrer a 26 e 27 de junho, na praia do Aterro, em Matosinhos, foi hoje anunciado.

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O DJ Armin Van Buuren é a primeira figura de cartaz da Galp Beach Party 2020, que vai decorrer a 26 e 27 de junho, na praia do Aterro, em Matosinhos, foi hoje anunciado.

A “maior beach party” da Europa, segundo a presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro, foi hoje apresentada no Cine-Teatro Municipal Constantino Nery, apostando a organização em “aumentar os números alcançados” no último verão, em que foram “contabilizadas 30 mil pessoas em cada um dos dois dias”, acrescentou o diretor do evento, Luís Montez.

Com atuação agendada para o segundo dia, Armin Van Buuren chega a Portugal numa altura em que é “considerado um dos melhores DJ do mundo” e uma “referência global do ‘trance’ (uma das principais vertentes da música eletrónica que emergiu no início da década de 1990)”, refere o comunicado de imprensa.

O DJ e produtor holandês foi, por cinco vezes, eleito o melhor do mundo, tendo em 2019 lançado o seu sétimo álbum de estúdio, chamado “Balance”, com 28 faixas, acrescenta a nota de imprensa.

Antes de vir a Portugal, Armin Van Buuren vai apresentar na Ziggo Dome, em Amesterdão, o evento “This is Me”, que pretende ser um novo conceito de espetáculo ao vivo.

O diretor revelou que a participação do DJ holandês vai coincidir com “uma inovação no evento, com a colocação de um segundo palco aberto a DJs do concelho e portugueses para que possam mostrar o seu valor”.

Elogiando “o apoio da Galp”, que “possibilitou a vinda de muitos jovens espanhóis ao evento de 2019”, Luís Montez reiterou a aposta em “continuar a ter espanhóis em cada uma das noites da festa”.

Da parte da gasolineira, Joana Garoupa reiterou a disponibilidade para continuar a “parceria nascida em 2019” e explicou que o evento “é também um laboratório que pode permitir falar com um público que tem uma relação com a mobilidade” no sentido de promover uma reflexão “sobre a temática das deslocações”.

A autarca de Matosinhos destacou que o evento se insere na “estratégia de afirmação do concelho a nível nacional e internacional”.

Sobre o aumento do número de palcos, Luís Montez explicou que a ideia “é privilegiar os DJ locais que se querem mostrar” sendo que os “critérios de seleção serão ainda anunciados”.

O preço dos bilhetes comprados até 31 de dezembro é de 20 euros (para um dia) e 30 euros (para os dois), enquanto para os acessos VIP variam entre os 50 e 85 euros. Comprados no dia sobem para 28 e 38 euros, respetivamente, enquanto para os VIP os valores se mantêm.

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PAUL MCCARTNEY PEDE AO GOVERNO PARA PROTEGER ARTISTAS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

O ex-Beatle Paul McCartney apelou hoje ao Governo britânico para reforçar a proteção dos artistas contra a inteligência artificial (IA), numa altura em que o executivo considera uma reforma da lei dos direitos de autor.

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O ex-Beatle Paul McCartney apelou hoje ao Governo britânico para reforçar a proteção dos artistas contra a inteligência artificial (IA), numa altura em que o executivo considera uma reforma da lei dos direitos de autor.

Numa entrevista à BBC, o cantor e compositor britânico, de 82 anos, alertou que os músicos podem ser “despojados” das suas criações e voltou a criticar o projeto do Governo trabalhista que prevê alterações à legislação sobre direitos de autor.

Entre as propostas está “uma exceção aos direitos de autor” para treinar modelos de IA com fins comerciais, cujo projeto ofereceria aos criadores a possibilidade de “reservar os seus direitos”.

Paul McCartney, que manteve uma carreia praticamente a solo após a dissolução oficial dos Beatles, em 1970, sustenta que, com essa reforma, os artistas perderão o controlo sobre as suas obras.

“Os jovens podem escrever uma bela canção, mas podem acabar por não ser os proprietários dela”, disse.

Pior ainda, “qualquer pessoa poderá apropriar-se dessa canção”, denunciou.

“A verdade é que o dinheiro irá para algum lado. Alguém será pago. Não deverá ser o tipo que escreveu ‘Yesterday’?”, um dos temas mais conhecidos dos The Beatles, composto por Paul McCartney (creditada a Lennon/McCartney), gravada em 1965 para o álbum “Help!”, questionou.

“Se apresentarem um projeto de lei, assegurem-se de que protegem os pensadores e os artistas, caso contrário, não terão o seu apoio. Somos o povo, vocês são o Governo. É suposto que nos protejam. Esse é o vosso trabalho”, reforçou McCartney.

O Governo britânico anunciou que aproveitará o período de consulta pública, que decorre até 25 de fevereiro, para explorar os principais pontos do debate, incluindo a forma como os criadores poderão obter licenças e ser remunerados pela utilização das suas obras.

Questionada sobre estas propostas numa entrevista à BBC, a ministra das Finanças britânica, Rachel Reeves, garantiu que “quer apoiar os artistas” e fará “tudo para que os direitos de autor sejam respeitados”.

Em novembro de 2023, McCartney e Ringo Starr, os membros sobreviventes dos Beatles (George Harrison morreu em novembro de 2001), usaram a IA para extrair a voz de John Lennon, assassinado em 1980 em Nova Iorque, de uma canção inacabada com várias décadas, intitulada “Now and Then”.

“Eu acho que a IA é fantástica e pode fazer muitas coisas incríveis”, admitiu Paul McCartney.

“No entanto, a IA não deve despojar os criadores. Isso não faz sentido”, concluiu.

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PORTO: SERRALVES RECEBE 37 OBRAS CONTEMPORÂNEAS DA COLEÇÃO DUERCKHEIM

A Fundação de Serralves, no Porto, assinou um acordo para receber em depósito 37 obras de 19 artistas provenientes da Coleção Duerckheim, que prevê ainda a doação de uma peça de Anselm Kiefer à instituição portuguesa.

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A Fundação de Serralves, no Porto, assinou um acordo para receber em depósito 37 obras de 19 artistas provenientes da Coleção Duerckheim, que prevê ainda a doação de uma peça de Anselm Kiefer à instituição portuguesa.

Em comunicado, a Fundação de Serralves anunciou que vai receber, neste âmbito, o depósito de peças de Darren Almond, Georg Baselitz, Isaak Brodsky, Roman Buxbaum, Jake e Dinos Chapman, Theaster Gates, Gilbert & George, Antony Gormley, Damien Hirst, Zhang Huan, Stefan Hunstein, Anselm Kiefer, Michael Landy, Mamedov, Haralampi Oroschakoff, Sam Taylor-Wood, Matthias Wähner, Cerith Wyn Evans e Remy Zaugg.

O acordo inclui a doação de “Dat rosa miel apibus”, de Anselm Kiefer.

“É com grande alegria que Serralves recebe em depósito esta extraordinária coleção reunida ao longo de décadas de dedicação à arte pelo Conde Duerckheim. Este é um momento de grande importância para Serralves, e o acordo representa o reconhecimento da capacidade da Fundação para atrair e acolher as maiores coleções internacionais de arte contemporânea”, disse a presidente do conselho de administração da fundação, Ana Pinho, citada no mesmo comunicado.

De acordo com Serralves, o acordo foi possível graças à influência de Nuno Luzio, que deu a ideia ao Conde Christian Duerckheim, algo saudado por ambas as partes.

“Tendo estado fora de Portugal durante mais de 20 anos, Nuno Luzio demonstra o poder da diáspora portuguesa e o bem maior que podem fazer pelo seu país”, afirmou Ana Pinho.

Nascido em 1944 na região alemã da Saxónia, o industrial Christian Duerckheim viveu em Londres na década de 1960 e tornou-se num dos “mais significativos colecionadores da Europa”, como escreveu o jornal britânico The Guardian, em 2013, aquando de uma doação de 34 desenhos de artistas alemães modernos e de mais 60 trabalhos ao British Museum.

Em 2011, Duerckheim vendeu cerca de 80 obras através da leiloeira Sotheby’s por um valor recorde de mais de 100 milhões de libras, segundo notícias publicadas então pela imprensa especializada.

Na altura, ao New York Times, Christian Duerckheim afirmou que sempre quis ver a arte do seu tempo, enquanto alguém interessado em história que ficou obcecado com a arte do seu próprio país depois de ver uma obra de Georg Baselitz em 1970.

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