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NACIONAL

DOENTES ONCOLÓGICOS CONTRA O RACIONAMENTO DOS TRATAMENTOS

Dirigentes de cinco associações de doentes da área oncológica manifestaram-se hoje, em Matosinhos, “totalmente contra qualquer tipo de racionamento” no acesso aos melhores tratamentos para os doentes oncológicos, desde que prescritos pelo seu médico assistente.

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Dirigentes de cinco associações de doentes da área oncológica manifestaram-se hoje, em Matosinhos, “totalmente contra qualquer tipo de racionamento” no acesso aos melhores tratamentos para os doentes oncológicos, desde que prescritos pelo seu médico assistente.

“Os processos de aprovação de novos medicamentos, na área de Oncologia, devem ser de total transparência e de conhecimento público” e “não deve ser vedado, muito menos limitado à exigência do ‘risco imediato’ de vida, o acesso aos medicamentos que o médico assistente determine serem os adequados para o tratamento dos pacientes”, defendem as associações de doentes.

Em conferência de imprensa, alertaram para “o constante não cumprimento pelas entidades oficiais dos prazos para aprovação dos chamados medicamentos inovadores” e para “o corrente atraso na aprovação das Autorizações de Utilização Excecional (AUE) e Programa de Acesso Precoce (PAP)”.

No encontro com os jornalistas participaram dirigentes da Associação de Apoio a Doentes com Cancro Digestivo – Europacolon Portugal, da Pulmonale – Associação Portuguesa de Luta contra o Cancro do Pulmão, e da “Careca Power” – Associação sem fins lucrativos que se dedica à causa oncológica, que falaram também em nome da APLL – Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas e da APDP – Associação Portuguesa de Doentes da Próstata.

“As recentes afirmações dos responsáveis de saúde, em Portugal, de que ‘não faltarão medicamentos aos doentes oncológicos’ desde que ‘exista risco imediato de vida’ parece-nos, no mínimo, desumana e a ser aplicada esta regra, os doentes oncológicos, metastizados ou não, ver-se-ão privados de terapêuticas que poderão estabilizar a sua doença e limitar a sua progressão”, considerou Vítor Neves, da Europacolon — Portugal.

Este dirigente afirmou que, “além dos atrasos no Infarmed e mesmo recusas das autorizações especiais dos fármacos que ainda estão em avaliação fármaco-económica tem havido, a nível das Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) hospitalares e da CFT nacional atrasos muito relevantes na autorização de fármacos já aprovados pelo Infarmed e com comprovado benefício fármaco-económico”.

As associações de doentes defendem “medidas urgentes, claras e públicas” para que se diminua o tempo de realização de exames complementares de diagnóstico e apelam aos médicos para que informem e expliquem aos pacientes “as melhores opções terapêuticas e as eventuais limitações que porventura possam estar a ser impostas pela entidade reguladora”.

“A verificação constante do enorme alargamento do prazo para a realização de exames complementares de diagnóstico, necessário para a definição do diagnóstico e início de terapêutica, bem como as necessárias ao estadiamento da doença, para doentes em tratamento, provoca agravamento significativo da doença dado que, em oncologia, é determinante a rapidez do diagnóstico e o início da terapêutica”, considerou Vítor Neves.

Liliana Aguiar, sobrevivente de um cancro da mama e dirigente da associação “Careca Power”, sublinhou que para um doente oncológico “o tempo é fatal, uma questão de dias, meses, pode ser o que a pessoa vai viver ou não”.

“A saúde não pode ser tratada como um número, a saúde é um bem essencial e elementar, consagrado na nossa Constituição, e que está de mão dada com o valor à vida, violar isso é violar a dignidade da pessoa”, frisou, apelando aos médicos para que “informem os seus doentes de todas as alternativas”.

Isabel Magalhães, da Pulmonale, lembrou que “hoje existem terapêuticas que não existiam há cinco anos”, e que “é preciso que elas surjam em tempo útil e que estejam disponíveis em qualquer parte do país. A questão da equidade é importantíssima e, isso, não está a acontecer”.

Na questão dos novos fármacos, Isabel Magalhães defendeu que é importante que haja uma decisão do Infarmed “em tempo útil e não haja uma decisão tão demorada que leve a que haja a necessidade das tais autorizações especiais”.

“Os critérios do Infarmed que tem a ver com o estadiamento da doença, não nos parece que seja o caminho a seguir”, disse.

De acordo com Vítor Neves, da Europacolon — Portugal, as associações presentes na conferência de imprensa estão ligadas a 35.000 novos casos de doenças oncológicas/ano, com uma mortalidade superior a 18.000 pessoas.

NACIONAL

FUNCIONÁRIOS JUDICIAIS VÃO CONTINUAR COM AS GREVES APÓS REUNIÃO COM O GOVERNO

O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

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O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

“Nada. Boa vontade, conhecimento da situação, a afirmação de que o Governo está empenhado em encontrar uma solução, mas a solução que nós apontamos – que é a tal solução de emergência e que se impõe para evitar o fecho de tribunais -, a senhora ministra disse que não tem ainda condições para assumir e ficou por designar uma próxima reunião de trabalho, que não tem data. Levar-nos-á a manter efetivamente a nossa luta”, afirmou.

António Marçal falava aos jornalistas à saída da primeira reunião no Ministério da Justiça, em Lisboa, com a nova titular da pasta, Rita Júdice, e mostrou-se descontente com a falta de respostas para os problemas imediatos desta classe profissional, que há mais de um ano tem efetuado diversas greves e que causaram o adiamento de milhares de diligências e atos processuais.

“As greves estão para ficar enquanto o Governo quiser”, reiterou o presidente do SFJ, continuando: “Nós manteremos as formas de luta até haver não uma alteração do discurso, mas uma alteração da prática. É isso que nós assumimos. Estamos disponíveis para ser parte da solução, para encontrar soluções que sirvam não só os interesses dos trabalhadores, mas os interesses do país e para que a justiça funcione melhor. Mas isso significa que da parte do poder político tem de haver uma ação concreta”.

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NACIONAL

TRANSPLANTE PULMONAR JÁ SALVOU A VIDA A 400 PACIENTES EM PORTUGAL

Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

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Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

“Eu tive o privilégio de ter uma segunda vida. Acho que pouca gente tem o privilégio de poder dizer isso, mas eu digo”, afirmou orgulhoso à agência Lusa no dia em que a Unidade Local de Saúde São José — Hospital Santa Marta assinala numa cerimónia, em Lisboa, os 400 transplantes pulmonares em Portugal.

Aos 37 anos, Paulo Fradão foi diagnosticado com doença pulmonar obstrutiva crónica e bronquiectasia (uma dilatação anormal e irreversível dos brônquios) que o levaram em 1998 a uma consulta no Hospital Egas Moniz, onde a médica lhe disse que o seu problema só se resolveria com um transplante dos dois pulmões.

Na altura, a maior parte dos transplantes eram feitos na Galiza, em Espanha. Paulo foi fazendo fisioterapia, esteve algumas vezes internado, até que, em 2005, a doença agravou-se de “uma forma brutal” e passou a usar oxigénio 24 horas por dia.

“De consulta em consulta, de infeção em infeção”, foi conseguindo manter-se e ao fim de 12 anos a usar oxigénio a pneumologista que o acompanhava disse-lhe que era “a altura ideal” para o propor para transplante.

“Disse-me que já se faziam em Portugal com algum sucesso no Hospital de Santa Marta”, a única instituição que realiza transplante pulmonar em Portugal.

Esteve três anos em lista de espera, sendo que no segundo ano, mais precisamente no dia 30 de agosto de 2016, recebeu uma chamada da mulher a dizer: “Ligaram do Santa Marta e acho que têm os pulmões para ti”.

“Fiquei muito nervoso porque tinha muita ansiedade, muito medo de ser transplantado”, o que acabou por não acontecer naquele dia porque tinha estado “numa patuscada” e exagerou “um bocadinho mais na cerveja”.

O transplante dos dois pulmões acabou por acontecer no ano seguinte, no dia 31 de maio, com Paulo já mentalizado que teria de “enfrentar o transplante”.

Paulo Fradão disse que está reformado, mas tem “uma vida superativa: Brinco, faço natação, faço caminhadas diariamente, menos ao domingo, desde o dia em que tive alta do hospital”.

O coordenador da Unidade de Cirurgia Torácica do Hospital de Santa Marta, Paulo Calvinho, disse à Lusa que os 400 transplantes pulmonares realizados em Portugal representam “a maturidade de um programa e a maturidade de uma prática”.

“Não estamos a comemorar os 400 [transplantes], estamos a comemorar na realidade toda uma história”, disse o cirurgião torácico que, juntamente com a pneumologista Luísa Semedo, dirige a Unidade de Transplantação Pulmonar.

Paulo Calvinho recordou que o primeiro transplante cardiopulmonar foi realizado em Portugal, em 1991, pelo médico Rui Bento. Houve depois um interregno e, em 2001, o médico Henrique Vaz velho fez o primeiro transplante pulmonar.

Em 2007, o cirurgião cardiotorácico José Fragata e o especialista Fernando Martelo reorganizaram o programa de transplante pulmonar no sentido de dar-lhe “a consistência e a profissionalização que é necessário num programa desta exigência”.

Segundo Paulo Calvinho, foi a partir desta data que “o programa tem vindo a crescer de forma sistemática e consistente”, estando o centro a fazer neste momento cerca de 40 transplantes por ano, atingindo o máximo em 2023, com 44 transplantes.

Entre os 400 doentes transplantados, em que o mais novo tinha 13 anos e o mais velho 70 anos, estão três casos de pacientes que não tinham histórico de doença pulmonar, mas que a covid-19 lhes estragou os pulmões e tiveram que fazer transplante, disse o especialista.

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