REGIÕES
DOIS FUNCIONÁRIOS DA CADEIA DE IZEDA SOB SUSPEITA
Um guarda prisional da cadeia de Izeda e a mulher, também funcionária deste estabelecimento prisional de Bragança, são acusados de corrupção por alegadamente receberem pagamentos para beneficiarem dois reclusos, também arguidos no processo, divulgou hoje o Ministério Público.
Um guarda prisional da cadeia de Izeda e a mulher, também funcionária deste estabelecimento prisional de Bragança, são acusados de corrupção por alegadamente receberem pagamentos para beneficiarem dois reclusos, também arguidos no processo, divulgou hoje o Ministério Público.
Segundo a informação publicada na página da Internet da Procuradoria-Geral Distrital do Porto, o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto deduziu acusação contra o casal de funcionários, ele guarda prisional e ela coordenadora técnica, por dois crimes de corrupção passiva para ato ilícito e um crime de corrupção passiva.
Os outros dois arguidos, que contactaram com o casal enquanto reclusos do estabelecimento prisional, estão acusados do crime de corrupção ativa.
De acordo com a acusação, o casal recebeu pagamentos de um dos reclusos “como contrapartida de parecer favorável na concessão de liberdade condicional e de mudança de regime de execução da pena”, passando do regime aberto virado para o interior para regime aberto voltado para o exterior.
“Tais pagamentos consistiram na entrega de pelo menos 4.000 euros como pagamento parcial de um veículo automóvel, 7.000 euros em numerário, dois relógios de ouro e o pagamento de um jantar”, lê-se na acusação.
Segundo ainda o despacho do Ministério Público, o casal de funcionários aconselhou o outro recluso “a fugir para Espanha numa das saídas precárias que lhe fosse concedida e a enviar uma carta ao estabelecimento prisional a informar que estava no Brasil, para dissimular o paradeiro”.
Concretizada a fuga, o recluso instalou-se “em Orense, Espanha, com a família e os arguidos – guarda prisional e coordenadora técnica – passaram a monitorizar o processo do mesmo.
A acusação refere que o casal informava o recluso fugitivo “das diligências encetadas com vista à sua captura, nomeadamente da emissão de mandado de detenção europeu, em troca destes “favores””.
A investigação sustenta que o casal de funcionários prisionais recebeu deste arguido “tecidos, um fogão, uma arca congeladora, um frigorífico, uma máquina de lavar roupa, televisores, 500 euros em numerário e o pagamento de viagens a Espanha e respetiva estadia”.
LUSA
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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