REGIÕES
DOURO: MAU TEMPO AFETOU CERCA DE 1.300 HECTARES DE VINHA EM ALIJÓ E MURÇA
A chuva intensa e o granizo afetaram na terça-feira cerca de 500 hectares de vinha em Alijó e 800 em Murça, na região do Douro, provocando ainda estragos em muros e estradas, segundos os presidentes destes municípios. Esta foi já a segunda vez, esta semana, que o concelho de Alijó foi atingido pelo mau tempo.
A chuva intensa e o granizo afetaram na terça-feira cerca de 500 hectares de vinha em Alijó e 800 em Murça, na região do Douro, provocando ainda estragos em muros e estradas, segundos os presidentes destes municípios. Esta foi já a segunda vez, esta semana, que o concelho de Alijó foi atingido pelo mau tempo.
“A chuva intensa acompanhada de granizo, que caiu na terça-feira à tarde, provocou graves prejuízos sobretudo nas freguesias de Carlão e Santa Eugénia”, afirmou esta quarta-feira à agência Lusa o presidente da Câmara de Alijó, José Rodrigues Paredes.
Num levantamento já feito pelo município, contabilizam-se “cerca de 500 hectares” de vinha afetada, “com maior ou menor intensidade de prejuízos”. Mas, acrescentou José Rodrigues Paredes, a chuva intensa provocou também estragos a nível de estradas municipais e caminhos agrícolas.
“Esta tarde trazemos as máquinas na freguesia de Santa Eugénia para limpar a estrada municipal que liga a Carlão, e que está seriamente afetada, e há caminhos agrícolas completamente intransitáveis, sobretudo em Carlão”, referiu o autarca.
Após um primeiro episódio de queda de granizo, no domingo, a Câmara de Alijó anunciou a criação de uma linha de apoio para custear “a 100%” o tratamentos das vinhas afetadas nas freguesias de Castedo e Cotas e São Mamede de Ribatua.
Nesse dia terá sido atingida uma área de cerca de 1.600 hectares e afetados à volta de 200 produtores.
A medida vai estender-se aos produtores da restantes localidades, entretanto, também afetadas. Para acederem a esta linha de apoio, que será aprovada em junho, em reunião de câmara, a autarquia pede aos viticultores a ficha de exploração no Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) e a fatura de aquisição do produto curativo.
“E na eventualidade de surgirem novos episódios – perspetiva-se que sim, até ao final da semana tudo indica que possa ocorrer episódios semelhantes – obviamente que a medida será estendida a todos os viticultores que foram afetados”, salientou.
O município vai reportar estes prejuízos ao Ministério da Agricultura e pedir ajuda para mitigar os estragos causados na vinha que, neste território, é a principal fonte de rendimentos dos agricultores.
Na terça-feira à tarde, o mau tempo atingiu uma área que vai da zona das aldeias de Porrais e Martim, no concelho de Murça, até Carlão, Santa Eugénia e Pegarinhos, já no concelho de Alijó, localidades inseridas na Região Demarcada do Douro.
Segundo um primeiro balanço adiantado esta quarta-feira pelo município de Murça, o mau tempo terá destruído cerca de 800 hectares de vinha neste concelho.
Relativamente a esta situação, o presidente da Câmara de Murça, Mário Artur Lopes, disse que o município está disponível para ajudar os produtores, designadamente com o pagamento dos tratamentos das vinhas afetadas. É recomendada, após a queda de granizo, a aplicação de um tratamento à base de cálcio para a cicatrização das videiras.
REGIÕES
LISBOA: ASSEMBLEIA MUNICIPAL VENDE TERRENOS PARA HABITAÇÃO ACESSÍVEL
A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira a alienação pela câmara de um terreno em Benfica à junta de freguesia, por 1,8 milhões de euros, para construir habitação acessível, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira a alienação pela câmara de um terreno em Benfica à junta de freguesia, por 1,8 milhões de euros, para construir habitação acessível, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A proposta foi aprovada com os votos contra de Iniciativa Liberal (IL) e Chega, a abstenção de PEV, PCP e PAN, e os votos a favor de BE, Livre, uma deputada do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), PS, PSD, MPT, PPM, Aliança e CDS-PP.
Subscrita pelo presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), a proposta prevê a alienação de uma parcela de terreno municipal, com a área total de 2.677 metros quadrados (m2), na Estrada do Calhariz de Benfica, pelo valor de 1.800.500 euros, à Junta de Freguesia de Benfica, presidida por Ricardo Marques (PS).
Em causa está a construção de 50 fogos de habitação acessível naquele terreno, projeto apresentado pela Junta de Freguesia de Benfica, que apresentou candidatura ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) para acesso a financiamento do PRR.
Contra a proposta, a deputada da IL Angélique da Teresa alertou para a “enorme impreparação” desta iniciativa, considerando que poder ser encarada como uma delegação de competências na área da habitação, “uma delegação de confusão”, que poderá gerar problemas futuros quanto à gestão do património.
Bruno Mascarenhas, do Chega, defendeu que “a promoção imobiliária não deve competir a uma junta de freguesia, a promoção imobiliária deve-se dar oportunidade aos privados de a favor”, criticando “este entendimento entre o PS e o PSD”.
No mandato 2021-2025, existem 13 grupos municipais que integram este órgão deliberativo da cidade de Lisboa: PS (27 deputados), PSD (17), CDS-PP (sete), PCP (cinco), BE (quatro), IL (três), Chega (três), PEV (dois), PAN (um), Livre (um), PPM (um), MPT (um) e Aliança (um), e dois deputados independentes do movimento Cidadãos por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), num total de 75 eleitos.
No âmbito da câmara, a proposta foi aprovada em 27 de março, com a abstenção do PCP e os votos a favor dos restantes, nomeadamente da liderança PSD/CDS-PP, PS, Cidadãos Por Lisboa (eleitos pelo PS/Livre), Livre e BE.
O executivo da Câmara de Lisboa é composto por 17 membros, dos quais sete eleitos da coligação Novos Tempos (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.
REGIÕES
MOGADOURO: PROTOLO COM CENTRO HÍPICO PARA ATIVIDADES EQUESTRES
O município de Mogadouro e a Associação Centro Hípico assinaram um protocolo de colaboração para o fomento das várias atividades equestres, contando com 30 alunos inscritos, neste concelho, foi hoje divulgado.
O município de Mogadouro e a Associação Centro Hípico assinaram um protocolo de colaboração para o fomento das várias atividades equestres, contando com 30 alunos inscritos, neste concelho, foi hoje divulgado.
Este Centro Hípico, certificado pela Federação Equestre Portuguesa, é o primeiro da região do Planalto Mirandês e vai funcionar no Espaço de Promoção e Valorização das Associações e Raças Autóctones (EPVARA) com capacidade para 500 pessoas sentadas, numa arena com cerca 1.618 metros quadrados de área útil.
A vereadora do município de Mogadouro, Márcia Barros, disse à Lusa que o espaço exterior do EPVARA foi cedido à Associação Centro Hípico de Mogadouro, um edificado já existente e cuja atividade era diminuta e que poderá passar a abarcar a hipoterapia, além do ensino da equitação, em diferentes formatos.
“O município de Mogadouro, através do associativismo, apoia esta iniciativa de forma a promover uma modalidade desportiva que, pela sua arte e contacto com o cavalo – animal cuja nobreza é inquestionável, potencia a formação equilibrada do indivíduo e alarga ainda mais o leque de opções a nível de atividades culturais e desportivas”, indicou a autarca.
João Moreira, membro da Associação Centro Hípico de Mogadouro, avançou que a ideia de criar um centro hípico nesta vila transmontana surgiu no ano de 2018 aquando da fundação da associação.
“Com a inauguração do EPVARA em outubro de 2023, surgiu um espaço onde o Centro Hípico poderia tornar-se uma realidade. A associação propôs um protocolo de parceria com o município que foi imediatamente bem recebido e encarado com todo o entusiasmo”, descreveu o também cavaleiro.
O Centro Hípico de Mogadouro encontra-se federado na Federação Equestre Portuguesa.
No plano de atividades estão incluídas aulas de equitação, já há cerca de 30 alunos inscritos, passeios a cavalo e de charrete, galas e participação em diversas iniciativas equestres.
Para já os cavalos são transportados para o local nos dias das atividades, prometendo a autarquia de Mogadouro a instalação de alojamentos para os cavalos para que possam permanecer no local, onde se encontra instalado o Centro Equestre.
O município de Mogadouro investiu 1,3 milhões de euros no EPVARA destinado à promoção das raças autóctones destinadas às atividades ligadas à agropecuária e mercados de gado, e agora ganha novas competências.
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