REGIÕES
DOURO: PSD PEDE AO GOVERNO MAIS APOIO À PRODUÇÃO DO VINHO DO PORTO
O PSD quer saber se o Governo está disponível para aplicar os “nove milhões de euros” do saldo de gestão do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) na mitigação dos impactos da pandemia na região duriense.
O PSD quer saber se o Governo está disponível para aplicar os “nove milhões de euros” do saldo de gestão do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) na mitigação dos impactos da pandemia na região duriense.
Os deputados do PSD eleitos pelos distritos de Bragança, Guarda, Vila Real e Viseu, com área incluída no Douro, chamaram hoje a atenção para o impacto da covid-19 na mais antiga região regulamentada e demarcada do mundo e reclamaram medidas específicas para este território.
O Douro é, referiram, responsável por “46% das exportações de vinho português”, e será confrontado, em 2020, “com uma mais que provável redução drástica do benefício para a produção de vinho generoso”, apontando-se “uma quebra de 40 a 50%”, em resultado da “queda acentuada das vendas registadas durante a crise sanitária”.
O benefício é a quantidade de mosto que cada produtor pode destinar à produção de vinho do Porto e é uma importante fonte de rendimento para os viticultores.
“Ora, esta redução provocará não só uma descida significativa do preço das uvas para o vinho generoso, o que afetará de sobremaneira a generalidade dos pequenos e médios viticultores da região, como agravará os custos associados ao fabrico de vinho generoso, em razão do aumento do preço da aguardente associado ao aumento generalizado do preço do álcool”, apontam os deputados.
Os social-democratas consideram que “a redução do preço das uvas, por um lado, e o aumento dos custos de produção e fabrico, por outro lado, criarão dificuldades acrescidas e comprometerão o futuro da vitivinicultura na região”.
Nesse sentido, os parlamentares, através da Assembleia da República, perguntaram hoje à ministra da Agricultura se o Governo está disponível para aplicar o saldo de gestão do IVDP, de “cerca de nove milhões de euros”, na mitigação dos impactos sociais e económicos na região provocados pela “quebra previsível e acentuada do quantitativo de benefício a fixar em 2020”.
Querem ainda saber se o Governo “admite a possibilidade, a exemplo do que já aconteceu no passado e como forma de travar uma redução abrupta do benefício em 2020, determinar uma produção de ‘bloqueio’ para o vinho generoso, alargando o período mínimo de stockagem”.
O PSD perguntou ainda se vai ser criado um apoio à destilação voluntária e alocado um pacote financeiro para travar a queda previsível dos níveis do preço do vinho a granel e criado um regime específico de apoio à tesouraria para pagamento de salários ou equivalente (subcontratação) para os produtores e as empresas vitivinícolas.
Os deputados querem ainda saber se o Governo vai determinar a antecipação dos pagamentos dos subsídios resultantes dos investimentos efetuados e dos subsídios à exploração, avançar com a redução/isenção de pagamento das taxas suportadas pelos vitivinicultores ou aumentar o apoio ao gasóleo agrícola e à aquisição de outros equipamentos utilizados na vitivinicultura duriense.
Por fim questionaram a tutela sobre a criação, em estreita articulação com as entidades representativas da produção e do comércio, de um grupo de trabalho para elaborar e implementar um plano estratégico para o relançamento do setor vitivinícola na Região Demarcada do Douro.
Depois dos relatos das organizações e responsáveis do setor vitivinícola, o grupo parlamentar do PSD já manifestou ao Governo o receio de que os apoios até agora definidos “não sejam suficientes para acomodar os impactos profundos que o setor está a enfrentar”, considerando ser “necessário elaborar uma resposta adequada e eficaz aos problemas específicos com que se debatem os produtores e as empresas vitivinícolas em Portugal”.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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Arlindo Castro
20 de Abril, 2020 at 11:24
Reclamações dos “partidos da oposição” no seu melhor! É sempre assim … até que chegam a formar Governo e, aí, entram em estado de amnésia profunda no que ao Douro respeita!
Toda a argumentação justificativa duma intervenção é correcta e, infelizmente, perene. Já as medidas propostas são, como sempre, de caracter transitório e, consequentemente, irrelevantes para a sustentabilidade futura do Douro.
Com efeito, a existência de excedentes vínicos regionais não é justificável com a actual pandemia. SEMPRE assim aconteceu e continuará até que haja vontade política (PSD incluído) na reformulação da organização do sector.
Assim e sendo evidente que os 9 milhões de euros, indevidamente retidos pelo IVDP, devem ser aplicados, como a própria lei impõe, na promoção dos vinhos da região, também é evidente que, se a aguardente destinada ao fabrico do Vinho do Porto tivesse origem em vinhos da própria região, NUNCA existiriam excedentes.
Seguindo o ditado popular de que “há males que vêm por bem!”, esta pandemia veio criar as condições necessárias para a implementação da sugerida alteração. Determine-se que a partir da vindima de 2021 o Vinho do Porto só poderá ser produzido com matéria-prima regional e, não só todo o vinho produzido em 2020 terá mercado, como o preço das uvas desta vindima já será compensador para a Lavoura.