REGIÕES
DOURO: REDE MUNDIAL DE UNIVERSIDADES
Catorze instituições de ensino superior de nove países juntam-se entre segunda e quarta-feira, em Sabrosa e Vila Real, para criarem a Rede Mundial das Universidades de Magalhães (RUMA) dedicada à investigação, ciência e cultura. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
Catorze instituições de ensino superior de nove países juntam-se entre segunda e quarta-feira, em Sabrosa e Vila Real, para criarem a Rede Mundial das Universidades de Magalhães (RUMA) dedicada à investigação, ciência e cultura.
São universidades que se espalham pelos países tocados pela primeira viagem de circum-navegação protagonizada pelo navegador Fernão Magalhães e que Sabrosa defende que é natural deste concelho do distrito de Vila Real.
Segundo anunciaram hoje a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e a Câmara de Sabrosa, num comunicado conjunto, os representantes destas instituições de ensino superior deslocam-se ao Douro participar no primeiro encontro da Rede Mundial das Universidades de Magalhães.
Pretende-se que esta seja uma Rede “para a investigação, a ciência e a cultura” e a assinatura do protocolo de constituição da RUMA decorre na quarta-feira, no campus da UTAD, em Vila Real.
Durante o evento vai ser debatido o trabalho em conjunto entre as academias, analisados e aprovados os protocolos de constituição da Rede e do seu envolvimento no processo de candidatura da Rota de Magalhães a Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Pretende-se ainda obter contributos por parte das universidades para “o enriquecimento” do programa das comemorações 500 anos da primeira viagem de circum-navegação, bem como formas de participação da RUMA no mesmo.
A Rede Mundial das Cidades Magalhânicas está a preparar as comemorações do quinto centenário da viagem do navegador, que arrancam em 2019, e também a candidatura da Rota de Magalhães à UNESCO, num trabalho que está a ser liderado por José Marques, presidente da Câmara de Sabrosa.
A condição de arranque destas iniciativas foi a aprovação do projeto “Os locais e culturas da Primeira Viagem de Magalhães”, liderado por esta autarquia e dispõe de 485 mil euros, financiados em 85% pelo Portugal 2020.
José Marques já disse à agência Lusa que o objetivo deste projeto é “criar as condições para iniciar todo o processo de candidatura à Unesco”, um trabalho que referiu que “vai ser hercúleo” porque envolve muitos dos países ligados pela primeira volta ao mundo.
É também neste âmbito que este município e a UTAD organizam o encontro de universidades
Em 2016, a Rota de Magalhães foi inscrita na lista indicativa da Comissão Nacional da UNESCO, que constitui um pré-requisito indispensável para a candidatura de bens a Património Mundial.
A Rede Mundial das Cidades Magalhânicas, lançada em 2013, pretende ser um instrumento de trabalho para estudar e divulgar o “facto universal inigualável” que foi a primeira volta ao mundo.
NM
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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