INTERNACIONAL
DUAS EMPRESAS NORTE-AMERICANAS ANUNCIAM MISSÃO COMERCIAL A MARTE EM 2024
Duas empresas norte-americanas do campo aeroespacial anunciaram uma fusão para lançar a primeira missão comercial a Marte em 2024 e, assim, vencer a SpaceX, de Elon Musk, na corrida ao ‘planeta vermelho’.

Duas empresas norte-americanas do campo aeroespacial anunciaram uma fusão para lançar a primeira missão comercial a Marte em 2024 e, assim, vencer a SpaceX, de Elon Musk, na corrida ao ‘planeta vermelho’.
Embora nenhuma das duas empresas tenha experiência em viagens espaciais, a Impulse Space e a Relativity Space pretendem apostar, entre outras inovações, num foguetão reutilizável que será construído usando impressoras 3D de metal.
“Este é um marco importante para a Impulse e a Relativity, bem como para toda a indústria aeroespacial”, disse o fundador e diretor executivo da Impulse Space, Tom Mueller, num comunicado divulgado na terça-feira.
O cofundador e diretor executivo da Relativity Space, Tim Ellis, expressou satisfação em lançar as bases para uma missão que pode “tornar possível o sonho da humanidade de chegar a Marte”.
“Um futuro multiplanetário em Marte só será possível se inspirarmos dezenas ou centenas de empresas a trabalhar nesse objetivo (…) Este é um desafio monumental”, disse Ellis.
“Com o poder das nossas equipas unidas, experiência e paixão, estou confiante de que esta missão histórica será apenas uma de muitas que virão”, disse Mueller.
Os líderes das duas empresas californianas confirmaram ainda que pretendem transportar carga já na primeira viagem a Marte, prevista para 2024.
Mueller foi um membro fundador da SpaceX, onde liderou o departamento de engenharia de propulsão.
A SpaceX, detida pelo empresário de origem sul-africana Elon Musk, definiu 2026 como o ano para chegar a Marte e começar a estabelecer uma base habitada.
A empresa está a desenvolver, em parceria com a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA, na sigla inglesa), os protótipos dos foguetões que deverão levar os primeiros humanos a Marte.
Em dezembro, Musk disse numa entrevista à Time que “o próximo grande objetivo é construir uma cidade autónoma em Marte e para lá transportar animais e criaturas terrestres — um pouco como uma arca de Noé do futuro”.

INTERNACIONAL
UNIÃO EUROPEIA QUER RESGATAR CRIANÇAS UCRANIANAS RAPTADAS PELA RÚSSIA
A presidente da Comissão Europeia anunciou hoje uma iniciativa conjunta com o primeiro-ministro da Polónia e com o apoio das Nações Unidas, para resgatar as mais de 16.000 crianças raptadas pela Federação Russa.

A presidente da Comissão Europeia anunciou hoje uma iniciativa conjunta com o primeiro-ministro da Polónia e com o apoio das Nações Unidas, para resgatar as mais de 16.000 crianças raptadas pela Federação Russa.
“O primeiro-ministro [Mateusz] Morawiecki e eu vamos lançar uma iniciativa para resgatar estas crianças raptadas pela Rússia. Para isso, vamos organizar uma conferência — é ainda o início, vai ser um trabalho difícil -, para pressionar” a Federação Russa, disse Ursula von der Leyen, em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas (Bélgica).
Von der Leyen não especificou quando é que a conferência vai realizar-se.
A iniciativa tem como propósito descobrir o “paradeiro destas crianças”, que de acordo com a presidente da Comissão são milhares: “Sabemos hoje de 16.200 crianças deportadas [para a Rússia], apenas 300 regressaram [à Ucrânia].”
“[O rapto de crianças] é uma lembrança horrível dos momentos mais obscuros da nossa História o que está a acontecer lá [na Ucrânia]. Deportar crianças é um crime de guerra”, acrescentou von der Leyen, ladeada pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
E defendeu que ações como esta por parte do Kremlin “justificam completamente” o mandado de detenção emitido pelo Tribunal Penal Internacional contra o Presidente da Federação Russa, Vladimir Putin.
“Isto [a iniciativa] inclui as crianças que foram, entretanto, ‘adotadas’ ou levadas para famílias de acolhimento na Rússia”, completou a presidente da Comissão Europeia, que simulou umas aspas com as mãos quando utilizou a palavra “adotadas”.
Von der Leyen agradeceu também ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, – que participou na reunião – por “disponibilizar na totalidade as agências” da organização, já que “têm uma grande experiência em tópicos difíceis como este”.
INTERNACIONAL
HUNGRIA DIZ QUE NÃO ENTREGARÁ PUTIN AO TRIBUNAL INTERNACIONAL
A Hungria não entregará o Presidente russo, Vladimir Putin, ao Tribunal Penal Internacional (TPI), caso o chefe de Estado russo entre no seu território, por ausência de bases legais, declarou hoje o chefe de gabinete do primeiro-ministro Viktor Orbán.

A Hungria não entregará o Presidente russo, Vladimir Putin, ao Tribunal Penal Internacional (TPI), caso o chefe de Estado russo entre no seu território, por ausência de bases legais, declarou hoje o chefe de gabinete do primeiro-ministro Viktor Orbán.
O país assinou o Estatuto de Roma, o tratado internacional que deu origem ao TPI em 1999, e ratificou o texto dois anos mais tarde no decurso do primeiro mandato de Viktor Orbán. Mas, segundo o porta-voz, o tratado nunca chegou a ser incorporado no sistema jurídico húngaro.
“Não temos as leis necessárias para prender o Presidente russo” porque hoje o texto “seria contrário à Constituição” se fosse transposto em direito nacional, precisou Gergely Gulyas, em declarações aos ‘media’ em Budapeste.
O TPI emitiu na passada sexta-feira um mandado de captura internacional para o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, por crimes de guerra na Ucrânia, pelo seu alegado envolvimento na deportação de crianças de territórios ucranianos ocupados para a Rússia.
Este mandado de detenção “vai no sentido da escalada e não da paz”, sublinhou Gulyas, que o considerou “lamentável”.
Segundo o britânico Karim Khan, o procurador-geral do TPI, Vladimir Putin pode ser detido caso viaje para um dos 123 países que subscreveram o Estatuto de Roma.
O presidente do TPI, Piotr Hofmanski, já reconheceu que a execução de mandados de captura “depende da cooperação internacional”.
No passado, o antigo dirigente sudanês Omar al Bashir deslocou-se a diversos Estados subscritores apesar de um mandado de detenção.
Viktor Orbán tem sido alvo de fortes críticas da maioria dos Estados-membros da União Europeia (UE) pela recusa em enviar armas à Ucrânia e de colocar entraves às sanções à Rússia.
Na passada segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, disse que Portugal assumiria as suas responsabilidades e deteria o Presidente russo caso este viajasse para o país, acrescentando que espera o mesmo dos outros 122 países signatários do TPI.
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