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ELVAS: QUATRO SUSPEITOS DE AGRESSÃO A AGENTES DE AUTORIDADE EM LIBERDADE

O Tribunal de Elvas (Portalegre) aplicou a medida de coação de Termo de Identidade e Residência (TIR) aos quatro homens detidos, no domingo, por tentativa de agressão a agentes da polícia, disse hoje fonte da PSP.

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O Tribunal de Elvas (Portalegre) aplicou a medida de coação de Termo de Identidade e Residência (TIR) aos quatro homens detidos, no domingo, por tentativa de agressão a agentes da polícia, disse hoje fonte da PSP.

A mesma fonte adiantou à agência Lusa que os quatro detidos, com idades entre os 19 e os 40 anos, foram ouvidos na segunda-feira pelo tribunal, que determinou ainda que o caso passe a inquérito.

Na madrugada de domingo, a PSP deteve os quatro homens, de um grupo entre 15 a 20 pessoas, que tentaram agredir agentes da polícia com pedras e garrafas de vidro e efetuaram dois tiros, relatou a PSP.

Segundo um comunicado divulgado na altura pelo Comando Distrital de Portalegre da Polícia, cerca das 00:30 de domingo, o carro patrulha adstrito à Esquadra da PSP de Elvas foi chamado a uma ocorrência de ruído num local da cidade, onde supostamente estaria a decorrer uma festa.

“Chegados ao local, os elementos policiais foram imediatamente ameaçados com o arremesso de pedras e garrafas de vidro, numa atitude totalmente hostil para com os polícias, por um grupo de cerca de 15 a 20 pessoas”, referiu o comunicado, acrescentando que, posteriormente, foram detidos quatro homens.

De acordo com a PSP, “foi perfeitamente audível o som de dois disparos de arma de fogo, tendo a mesma sido disparada do interior do local onde se desenrolava a festa”.

“Atendendo a que os meios no local se mostravam claramente insuficientes”, segundo a polícia, foram solicitados reforços policiais, tendo comparecido no local uma Equipa de Intervenção Rápida e uma Equipa de Investigação Criminal.

Quando os polícias tentavam chegar à conversa com o proprietário do local onde se realizava a festa, já com “as medidas de segurança e de autoproteção implementadas pelos elementos policiais no terreno, para salvaguardar a sua integridade física” e no intuito de “apurar responsabilidades e identificar os autores do arremesso de pedras e garrafas e dos disparos de arma de fogo”, os agentes policiais foram “novamente ameaçados, bem como sofreram tentativas de agressão”.

Naquela altura, acrescenta o comunicado, foram arremessadas várias pedras e garrafas de vidro, sendo que, ao abrir do portão da propriedade onde se desenrolava a festa, um grupo de cerca de 10 pessoas “atiçou um canídeo de raça ‘pitbull’ e avançou em comunhão de esforços com o intuito de agredirem os elementos policiais no local”.

Perante esta atitude, relata a polícia, “houve necessidade dos elementos policiais efetuarem três disparos para o ar de ‘shot gun’, com bagos de borracha, para dispersar o grupo”, sendo que das “tentativas de agressão aos agentes de autoridade” resultou a interceção de quatro homens, que foram detidos.

Para consumar as detenções, a polícia refere que teve necessidade de “utilizar a força estritamente necessária”, tendo para tal sido “utilizadas as técnicas de intervenção policial e técnicas de restrição e algemagem ministradas pela PSP”.

Segundo o comunicado, “três dos detidos tiveram necessidade de receber tratamento hospitalar”, tendo tido todos alta hospitalar, passado uma hora e meia, após terem dado entrada no Hospital de Santa Luzia, em Elvas.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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