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ELVAS: SURTO NA ALDEIA DE TERRUGEM OBRIGA A ENCERRAMENTO DE ESCOLA

Um surto de Covid-19 na freguesia rural de Terrugem, no concelho de Elvas (Portalegre), obrigou ao encerramento de uma escola do 1.º ciclo do ensino básico, disse esta quinta-feira 17 de dezembro à agência Lusa o presidente da câmara, Nuno Mocinha.

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Um surto de Covid-19 na freguesia rural de Terrugem, no concelho de Elvas (Portalegre), obrigou ao encerramento de uma escola do 1.º ciclo do ensino básico, disse esta quinta-feira 17 de dezembro à agência Lusa o presidente da câmara, Nuno Mocinha.

“Neste momento, segundo dados recolhidos ontem [quarta-feira], há 32 casos ativos nesta freguesia”, disse.

De acordo com o autarca, o encerramento da escola é nesta altura “pouco relevante” perante a situação que se vive naquela freguesia, uma vez que os alunos entravam em período de férias na sexta-feira, perdendo apenas dois dias de aulas.

No entanto, o autarca sublinhou que o encerramento da escola foi uma medida tomada pelas autoridades de saúde por “precaução”, uma vez que há alunos “identificados com casos positivos”.

Nuno Mocinha explicou ainda que o rastreio junto da comunidade continua a ser efetuado e à medida que têm realizado esses mesmos testes têm surgido casos.

“Ontem [quarta-feira] ainda fizemos o rastreamento com testes rápidos no lar de Terrugem, porque estamos convencidos de que podem derivar daí alguns casos positivos”, acrescentou.

Na sexta-feira dia 18 de dezembro está prevista a realização de mais testes na comunidade, estando a Câmara de Elvas “a seguir”, com “cuidado redobrado”, a situação epidemiológica naquela freguesia.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.636.687 mortos resultantes de mais de 73,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 5.815 pessoas dos 358.296 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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