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NACIONAL

EM 2019 JÁ ARDERAM MENOS 8 MIL HECTARES DO QUE EM 2018

Os incêndios deste ano consumiram, até ao fim de agosto, 28.205 hectares, menos 8.719 do que em 2018, tendo-se registado 8.156 incêndios rurais, divulgou hoje o Ministério da Administração Interna (MAI).

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Os incêndios deste ano consumiram, até ao fim de agosto, 28.205 hectares, menos 8.719 do que em 2018, tendo-se registado 8.156 incêndios rurais, divulgou hoje o Ministério da Administração Interna (MAI).

Em comunicado, o MAI sublinha que o ano de 2019 apresenta, até ao dia 31 de agosto, o segundo valor mais reduzido em número de incêndios e o segundo valor mais reduzido de área ardida desde 2009.

Segundo a nota, a base de dados nacional de incêndios rurais registou, até ao momento, um total de 8.156 incêndios rurais, que resultaram em 28.205 hectares de área ardida, traduzindo-se em menos 8.719 hectares de área ardida e menos 369 incêndios rurais face a 2018.

“Comparando os valores do ano de 2019 com o histórico dos últimos 10 anos, registaram-se menos 45% de incêndios rurais e menos 70% de área ardida”, destaca a nota do MAI.

A tutela refere ainda que o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais 2019 (DECIR) “está na sua máxima capacidade, contando com o maior número de operacionais de sempre”.

“Entre 01 de junho e 15 de outubro (Nível de Empenhamento IV), o DECIR conta com 11.492 operacionais, dos quais 5.729 são bombeiros, apoiados por 2.495 veículos”, apontam, acrescentando que o dispositivo deste ano foi incrementado com 82 novas Equipas de Intervenção Permanente dos Corpos de Bombeiros e com 132 militares.

“Face às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para um significativo agravamento do risco de incêndio florestal, o MAI apela para a “adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução na utilização do fogo em espaços rurais”.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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