REGIÕES
EM 2019 O METRO DO PORTO TRANSPORTOU 62 MILHÕES DE PASSAGEIROS
O Metro do Porto transportou em 2018 62,6 milhões de passageiros, o que representa um novo máximo histórico e um crescimento de 3,4% face a 2017, anunciou hoje a empresa de transporte público.
O Metro do Porto transportou em 2018 62,6 milhões de passageiros, o que representa um novo máximo histórico e um crescimento de 3,4% face a 2017, anunciou hoje a empresa de transporte público.
Em comunicado, a empresa revela que estes resultados colocam a procura global do Metro acima dos 60 milhões pelo 2.º ano consecutivo, colocando o seu “desempenho acima do que foi previsto nos estudos iniciais de procura (que apontavam para uma velocidade de cruzeiro com 60 milhões de utilizadores”.
Desde 2016, acrescenta a Metro do Porto, o sistema conquistou cinco milhões de novos clientes.
Em 2018, e segundo a empresa, “mais de 62 milhões e 647 mil pessoas utilizaram o Metro (…), superando em mais de dois milhões o valor de 2017 (60,6 milhões de utilizadores)”.
Outubro foi o melhor mês, com mais de 6,1 milhões de passageiros, enquanto agosto foi o que registou menor afluência, com 4,3 milhões de clientes, sendo que, “em média anual, a procura em dia útil situou-se perto dos 207 mil”, refere.
No ano passado, e à semelhança dos anos anteriores, as linhas com maior procura foram o tronco comum Senhora da Hora – Estádio do Dragão, que contabilizou mais de 33 milhões de clientes (53% do total), e a Linha Amarela, com quase 19 milhões (30% da procura global).
Já as linhas Azul, Laranja, Verde, Vermelha e Violeta “têm cotas que oscilam entre os 5% e os 2% do total”.
Quanto à Linha Vermelha, que liga o Porto à Póvoa de Varzim e que conta, desde julho de 2017, com a Estação VC Fashion Outlet – Modivas, cresceu mais de 8%, sendo que aquela estação, a mais recente na rede, “movimentou ao longo do ano passado mais de 400 mil clientes”.
Pelo contrário, a linha com um crescimento menos expressivo foi a Laranja (Senhora da Hora-Fânzeres, Gondomar), com uma variação de 1,5%.
A Estação da Trindade, a única servida por todas as linhas, é aquela que “sistematicamente” acolhe o “maior número de clientes, cerca de 12 milhões/ano”.
De acordo com a Metro do Porto, o aumento do número de clientes na rede “tem sido uma constante deste o início da sua exploração comercial, em 2003. À exceção de 2012, todos os exercícios registaram ganhos de procura face aos anteriores, numa tendência de conquista de mercado que se acentuou nos últimos três anos”.
“No conjunto de 2016, 2017 e 2018”, sublinha a empresa, “o Metro cresceu quase cinco milhões de clientes, passando de 57,7 milhões para os mais recentes 62,6 milhões”.
A Metro do Porto tem atualmente em curso dois projetos de expansão da rede, que passam pela construção, entre 2020 e 2023, da nova Linha Rosa, que vai ligar a Casa da Música a S. Bento, e pelo prolongamento da Linha Amarela, até Vila D’Este (Gaia).
“Ao todo, trata-se de disponibilizar mais seis quilómetros e sete novas estações, a partir do reforço da frota de material circulante com 18 novas composições”, lê-se no comunicado.
LUSA
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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