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EM PORTUGAL HÁ POLÍCIAS “SEM ABRIGO”

Sem dinheiro para arrendar quartos, face aos preços praticados, há polícias a dormir dentro de carros, denuncia o Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP).

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Sem dinheiro para arrendar quartos, face aos preços praticados, “há polícias a dormir dentro de carros”, denuncia o Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP).

Acabados de formar na Escola Prática de Polícia, em Torres Novas, os novos 397 agentes foram distribuídos pelos vários comandos da PSP no país a 26 de novembro. No entanto, a colocação, sobretudo na capital, onde se encontram mais de 280 desses elementos, tem sido particularmente difícil nos casos em que os jovens polícias chegam de fora.

O Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP) denuncia que, sem dinheiro para arrendar quartos, face aos preços praticados na capital, “há polícias a dormir dentro de carros”.

Mário Andrade, presidente do SPP, revela ao Correio da Manhã que “há queixas de agentes que têm passado noites dentro do automóvel” e outros que “têm ficado, provisoriamente, em hostels, a partilhar quartos”.
“Os polícias que acabaram o curso ganham 780 euros. Os quartos chegam aos 400 €, o que corresponde a metade do salário. Como se vive o resto do mês?“, questiona o responsável. De acordo com um estudo, citado pelo jornal, em Lisboa a média de custo de um quarto é de 323 €.

O CM avança que as situações mais dramáticas dos novos polícias se vivem na 4.ª divisão da PSP, sediada em Alcântara, e na Divisão de Segurança a Instalações.

Segundo Mário Andrade, “as casas de função são para ajudar polícias que precisam de um sítio para viver temporariamente, nomeadamente os que estão em início de carreira, e não são para a vida toda e muito menos para os familiares de polícias que já faleceram. Com o atual mercado de arrendamento, inflacionado, as casas dos Serviços Sociais deveriam ser uma real alternativa para os novos polícias“.

Do lado contrário, a Direção Nacional adiantou que “não tem conhecimento” destes casos, acrescentando que “a PSP tem tentado garantir que os novos agentes que são colocados em Lisboa tenham alojamento, salvaguardando-se sempre o desejo individual, pois não são obrigados a pernoitar em instalações da PSP”.

“Os Serviços Sociais são uma instituição que gere milhões de lucro e que pode e deve investir na razão da sua existência: apoiar os polícias que precisam”, critica Mário Andrade.

Os 280 novos polícias que chegaram a Lisboa no dia 26 de novembro fazem parte de um rol de 397 que terminaram o curso na Escola Prática de Polícia. A média de idades destes agentes ronda os 25 anos.

ZAP

1 COMENTÁRIO

1 COMENTÁRIO

  1. Manuela Silva

    14 de Dezembro, 2018 at 3:59

    Olá, obrigado pela vossa disponibilidade.
    Gostei muito do seu post, vou acompanhar o seu blog/site.
    Muito obrigado
    Manuela Silva

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NACIONAL

GOVERNO APROVA NOVO REGIME DE CIBERSEGURANÇA

O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

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O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

“Esta proposta de lei para enviar para o parlamento (…) reforça muito a capacidade e robustez dos sistemas informáticos e digitais e das defesas de empresa e das entidades públicas em Portugal, por um lado”, afirmou o ministro, na conferência de imprensa.

O novo regime “robustece o nível de segurança, aumenta os poderes de supervisão, alarga as obrigações e os deveres que as empresas e as entidades públicas têm para proteger a sua atividade” e os seus sistemas no espaço digital.

Por outro lado, uma “opção típica deste Governo, diferente de muitos governos europeus, queremos fazê-lo reduzindo ao máximo os custos de contexto, simplificando a legislação, facilitando a vida às empresas e aos cidadãos”, acrescentou.

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MÁRIO MACHADO: JUSTIÇA REJEITA MAIS UM RECUSO E PODERÁ SER PRESO

O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.

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O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.

O TC notificou hoje a defesa de Mário Machado sobre a rejeição do recurso, que não foi admitido para apreciação.

O advogado José Manuel Castro, que representa Mário Machado, disse à Lusa que ainda está a estudar com o seu cliente a hipótese de recurso para o plenário do TC para exigir a sua apreciação, mas se tal não acontecer, no prazo de 10 dias Mário Machado terá que se apresentar para cumprir a pena.

Mário Machado foi condenado a uma pena de prisão efetiva de dois anos e 10 meses por um crime de discriminação e incitamento ao ódio e à violência.

Em causa está o processo em que Mário Machado e Ricardo Pais, o outro arguido no caso, foram condenados por crimes de discriminação e incitamento ao ódio e à violência por publicações em redes sociais, nas quais o tribunal de julgamento deu como provado terem apelado ao ódio e à violência contra mulheres de esquerda que visaram em particular a professora e então dirigente do Movimento Alternativa Socialista (MAS) Renata Cambra.

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