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FARO: ENCONTRADO CORPO DE HOMEM DESAPARECIDO EM PRAIA DE VILA DO BISPO

O corpo de um homem foi hoje encontrado a oeste na praia da Boca do Rio em Vila do Bispo (Faro) com semelhanças fisiológicas às do banhista desaparecido na sexta-feira numa praia vizinha, revelou a Autoridade Marítima Nacional.

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O corpo de um homem foi hoje encontrado a oeste na praia da Boca do Rio em Vila do Bispo (Faro) com semelhanças fisiológicas às do banhista desaparecido na sexta-feira numa praia vizinha, revelou a Autoridade Marítima Nacional.

“O alerta foi dado por um popular que caminhava no cimo da falésia por volta das 12:30 e avistou algo. As semelhanças fisiológicas são as mesmas: sexo masculino, aparentemente jovem, o que leva a querer que possa ser o jovem desaparecido”, disse à Lusa Pedro Fernandes da Palma, comandante do Porto de Lagos.

Por se encontrar numa “zona rochosa de difícil acesso, o corpo foi removido por mar” pela lancha da Estação Salva-vidas de Sagres com o auxílio dos Bombeiros Voluntário de Vila do Bispo e transportado para o porto da Baleeira, em Sagres, onde o Delegado de Saúde irá efetuar “as devidas diligências processuais” e posteriormente “proceder-se à identificação do cadáver”, adiantou.

O corpo foi encontrado dentro dos sete quilómetros estabelecidos para as buscas, entre a praia das Furnas e de Cabanas Velhas, perto da localidade de Salema.

O homem com cerca de 30 anos e dupla nacionalidade belga e canadiana desapareceu na sexta-feira por volta das 16:30, após ter entrado na água – com um outro de nacionalidade alemã – numa praia não vigiada e numa altura em que o mar apresentava uma ondulação forte.

O homem desapareceu nas águas “depois de ter ficado em dificuldades no mar e ter sido arrastado para uma zona rochosa”. O outro homem conseguiu “chegar a terra pelos próprios meios”, referiu Pedro Fernandes Palma.

As buscas iniciaram-se na sexta-feira, mantendo-se durante essa noite com a maré vazia. Foram retomadas no sábado com um helicóptero da Força Aérea Portuguesa, com uma lancha da estação salva-vidas de Sagres, com elementos da polícia marítima, Bombeiros Voluntários de Vila do Bispo e militares do sistema de vigilância motorizada da Autoridade Marítima.

Prosseguiram hoje às oito da manhã apenas por via terrestre.

Estiveram empenhados nas buscas por terra a Polícia Marítima, a viatura ‘Amarok’ com dois militares do projeto ‘SeaWatch’ e os Bombeiros Voluntários de Vila do Bispo e por mar a Estação Salva-vidas de Sagres com recurso à embarcação SR-33′.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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