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VILA FLOR: ESPAÇO DA FEIRA DE PRODUTOS LOCAIS VAI SER ALARGADO

O presidente da Câmara de Vila Flor disse hoje que vai alargar o espaço da feira Terra Flor, aproveitado o investimento que está ser executado no centro da vila, orçado em 1,8 milhões de euros.

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O presidente da Câmara de Vila Flor disse hoje que vai alargar o espaço da feira Terra Flor, aproveitado o investimento que está ser executado no centro da vila, orçado em 1,8 milhões de euros.

“O espaço atual limita um pouco o certame, porque não podemos acolher mais expositores por não haver condições para o efeito. Assim, no próximo ano, com a conclusão das obras em curso será possível alargar a iniciativa a mais participantes, para uma feira maior e mais central de forma a dinamizar o comércio local”, disse à Lusa o autarca deste concelho do distrito de Bragança, Fernando Barros.

A Terra Flor – Feira de Produtos e Sabores decorre entre 22 e 25 de agosto no Jardim de Santa Luzia que se transforma numa montra de sabores, com os melhores azeites, vinhos, queijos, compotas, mel, doçaria, fruta e outras iguarias, mas também artesanato.

A mostra conta com a presença de mais de uma centena de expositores, a maioria dos quais são do concelho de Vila Flor.

“Nos próximos anos, a Terra Flor, poderá receber comerciantes de outras zonas do país, com o alargamento da feira para as remodeladas áreas da vila que, para além de mas espaço, vão ser dotadas de equipamentos culturais e um no parque de estacionando”, concretizou Fernando Barros.

O orçamento do certame, bem como da sua promoção, este ano, ultrapassa os 130 mil euros, sendo o certame considerado “um dos motores da economia local”.

“Não foi fácil chegar até aqui e manter esta qualidade da feira. A Terra Flor foi o embrião de marcas e produtos que ganharam nome para fora de Vila Flor”, explicou o presidente da câmara, Fernando Barros.

Durante os três dias em que decorre da Terra Flor serão organizados vários seminários sobre temáticas de interesse produção frutícola deste concelho da Terra Quente transmontana.

“A hortofruticultura começa a despertar interesse nos produtores para se juntarem e ganharem dimensão. Tudo isto tem muito a ver com a comercialização. Nós queremos que a feira cresça para a parte comercial para, assim, ajudar o comércio local, chamando pessoas”, destacou Fernando Barros.

Segundo o autarca, o concelho de Vila Flor, tem atualmente grandes produtores de fruta, como o pêssego, com explorações com dimensão superior aos 100 hectares.

No campo lúdico e musical marcaram presenças nesta feira/festa nomes como Olavo Bilac, Rosinha ou os DJ´s Meninos do Rio.

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ERMESINDE: A A4 VAI ESTAR CORTADA AO TRÂNSITO DURANTE A NOITE

A circulação na autoestrada (A) 4 vai estar encerrada nas noites de terça-feira para quarta-feira e de quarta-feira para quinta-feira, devido a obras, na zona da portagem do nó de Ermesinde, em Valongo, no sentido Porto-Amarante.

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A circulação na autoestrada (A) 4 vai estar encerrada nas noites de terça-feira para quarta-feira e de quarta-feira para quinta-feira, devido a obras, na zona da portagem do nó de Ermesinde, em Valongo, no sentido Porto-Amarante.

Segundo a concessionária BCR-Brisa irão decorrer trabalhos de manutenção na zona da praça de portagem, entre as 21h00 e as 06h00.

Nesse período, como alternativa, os automobilistas deverão sair pelo ramo de Ermesinde (sentido Porto-Amarante) até à rotunda de Ermesinde, seguindo na quarta saída da rotunda pela via da esquerda no sentido A4 para Vila Real-Valongo, retomando aí o percurso, indica a concessionária.

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VIANA DO CASTELO: NOVA FÁBRICA VAI CRIAR 500 POSTOS DE TRABALHO

O grupo CTS e Eaton vão abrir em Viana do Castelo, em fevereiro de 2026, uma fábrica de 50 milhões de euros e empregar 500 trabalhadores para produzir unidades de distribuição de eletricidade para os data center.

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O grupo CTS e Eaton vão abrir em Viana do Castelo, em fevereiro de 2026, uma fábrica de 50 milhões de euros e empregar 500 trabalhadores para produzir unidades de distribuição de eletricidade para os data center.

Filip Schelfhout, presidente executivo do CTS Group, que falava na apresentação pública do projeto de investimento na Câmara de Viana do Castelo, adiantou que a nova unidade, a instalar em terrenos situados entre as freguesias de Darque e Vila Nova de Anha, adiantou que a fábrica irá produzir, por ano, 400 toneladas de Unidades de Distribuição de Energia Elétrica (EPOD), para o mercado mundial de data center.

O responsável revelou que a empresa NordicEpod, que resulta da parceira entre o grupo norueguês CTS e a norte-americana Eaton, vai construir a nova fábrica nos 110 mil metros quadrados adquiridos em Viana do Castelo e que os 500 postos de trabalho diretos serão preenchidos com mão-de-obra qualificada, sobretudo engenheiros.

Com um total de construção de 21 mil metros quadrados, a área de produção ficará instalada em 12 mil metros quadrados.

O responsável adiantou que 90% da produção da unidade, que vai entrar em laboração no dia 01 de fevereiro de 2026, destina-se ao mercado europeu e do Médio Oriente, mas estimou entrar no mercado nacional e em outros, face ao crescimento do setor.

Quando começar a laborar, a fábrica irá “despachar”, através do porto de mar de Viana do Castelo, situado a menos de um quilómetro, 10 toneladas EPOD’s, por semana, e 450, por ano, estimando uma faturação anual de 650 milhões de euros.

Em declarações aos jornalistas, Francisco Reis CEO da BIMMS, que pertence ao grupo norueguês, explicou que os EPOD, que atingem 17 metros de comprimento e 3,5 de largura, são “equipamentos pré-fabricados de transformação de energia de média para baixa corrente que se destinam, essencialmente a suportar instalações críticas, como é o caso dos data centers que não podem ter falhas de energia”.

“Estamos a falar de data centers como a Amazon, Google, Meta, TikTok. São data centers que não podem deixar de ter energia elétrica porque se isso acontece o mundo para”, acrescentou.

Além do mercado externo, Francisco Reis disse que se espera o investimento esta segunda-feira anunciado venha a produzir para Portugal.

“O crescimento da fábrica pode ser feito em duas fases. Internamente terá duas linhas extra de produção que podemos ativar quando aumentar a procura, mas também podemos ativar a construção de outras fábricas, se for necessário servir outros mercados”, referiu.

Francisco Reis explicou que “a fábrica terá duas de produção, uma destinada aos EPOD e, outra, de produção de quadros elétricos”.

A “localização dos terrenos, junto ao porto de mar, a 10 minutos de distância do centro da cidade e a motivação do presidente da Câmara” determinaram a escolha de Viana do Castelo para a instalação da nova fábrica.

O autarca socialista Luís Nobre destacou a “magnitude do projeto e dos parceiros envolvidos”, num setor que considerou “emergente”, capaz de “ter um efeito de arrastamento de outros agentes económicos para se instalarem no concelho”.

“O volume de negócios da nova fábrica está estimado em 650 milhões de euros, por anos. Esse valor representa, atualmente, mais de metade das exportações de Viana do Castelo”, apontou.

Para Luís Nobre trata-se de “um investimento com uma forte componente de inovação e de impacto na nossa economia e na nossa riqueza”.

“Precisávamos deste projeto para tornar o nosso porto de mar num fator de criação de riqueza”, disse, referindo que no concelho estão instaladas mais de 30 multinacionais.

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