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ESPANHA: PP VENCE ELEIÇÕES

PP de Mariano Rajoy ganha as eleições em Espanha com 137 deputados eleitos. É o grande vencedor da noite. A grande surpresa face às sondagens é que o PSOE recuperou o seu lugar de líder da esquerda, ao estar à frente do Podemos. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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ESPANHA: PP VENCE ELEIÇÕES

O Partido Popular (PP), liderado pelo chefe do governo de gestão, Mariano Rajoy, é o vencedor das eleições em Espanha, anunciou a comissão eleitoral.

Mariano Rajoy continua a ser escolhido para chefe do Governo pelos espanhóis. É a terceira vez consecutiva que Mariano Rajoy do PP ganha as eleições. No entanto tudo depende de quantos deputados consegue eleger e se isso lhe dá vantagem nas negociações parlamentar para conseguir formar governo. Mas neste momento o PP e o Cidudadanos de Albert Rivera têm mais deputados que a esquerda, o que é um sinal de que o impasse governativo pode ter sido ultrapassado.

O PP e o Cidudadanos lideram com 169 deputados, num parlamento de 350 deputados. Com alguns dos partidos nacionalistas poderão formar governo.

Com todos os resultados apurados o PP, de Mariano Rajoy, ganha com 137 deputados, mais 14 do que a 20 de Dezembro de 2015 (32,72%), ficou a 39 deputados dos 176 necessários para conseguir maioria absoluta e o PSOE mantém-se como principal partido de esquerda, com 85 deputados (22,78%) seguido depois pelo Podemos que elege até agora 71 deputados (13,32%). O Ciudadanos (centro de direita) que o segue com 32 deputados (12,96%).

Tudo como dantes na esquerda espanhola, afinal o partido de esquerda do jovem Pablo Iglésias que prometia superar o Partido Socialista Operário Espanhol, que foi fundado em 1879, não chegou lá. Unidos Podemos perde 1,1 milhões de votos face a 20 de Dezembro e o PP tira 400.000 apoios a Ciudadanos.

O grande derrotado na noite promete ser o Podemos, pois tinha ambições de ser o partido mais votado e tem cerca de metade dos votos da força política mais votada. O partido de Pablo Iglésias terá levado vantagem na Catalunha e País Basco.

O Brexit poderá explicar em parte esta retração de votos num partido de esquerda radical.

Se um acordo parlamentar se tornar de novo impossível Espanha fica numa situação muito complicada de bloqueio, depois de já ter passado sete meses sem que nenhum projecto de lei visse a luz do dia.

Amanhã vai começar uma nova ronda de reuniões, declarações e negociações, com cedências e exigências entre Rajoy, Sanchez, Rivera e Iglesias. Para tentar construir as base de um acordo que permita que um dos quatro candidatos elegíveis seja investido chefe do governo, o que é esperado, de acordo com o decreto de convocação de eleições para o próximo dia 19 de Julho. Mas com este resultado, Rajoy deverá privilegiar o partido de Rivera, que é o mais próximo ideologicamente do PP.

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BIBLIOTECA SOBRE O NAZISMO E O HOLOCAUSTO ACESSÍVEL NA INTERNET DESDE HOJE

Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos sobre a ascensão do fascismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível desde hoje na internet.

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Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos sobre a ascensão do fascismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível desde hoje na internet.

A Biblioteca Wiener sobre o Holocausto, com sede em Londres, reúne centenas de milhares de documentos originais sobre a situação dos judeus europeus antes de 1939, o regime nazi e o Holocausto.

A biblioteca decidiu tornar acessível hoje, no 80.º aniversário da libertação de Auschwitz, parte da sua coleção, nomeadamente fotografias, cartas e testemunhos que atestam os crimes nazis no campo da Polónia (https://wienerholocaustlibrary.org/).

“A necessidade de defender a verdade tornou-se ainda mais urgente devido ao ressurgimento do antissemitismo e de outras formas de desinformação e ódio”, explicou Toby Simpson, diretor da biblioteca, citado num comunicado.

“Ao disponibilizar gratuitamente uma grande quantidade de provas em linha [‘online’], estamos a garantir que os arquivos históricos são acessíveis a todos”, afirmou, segundo a agência francesa AFP.

Entre os mais de 150.000 documentos disponíveis em linha pela primeira vez, encontram-se numerosas fotografias tiradas aquando da libertação do campo de Auschwitz, em 27 de janeiro de 1945.

Também ficaram acessíveis documentos utilizados nos julgamentos de Nuremberga, durante os quais os principais dirigentes do Terceiro Reich, o regime nazi alemão de Adolf Hitler, foram julgados.

A biblioteca publica também cerca de 500 folhetos e livros de propaganda antifascista, distribuídos na Alemanha na década de 1930 e disfarçados de anúncios de champôs ou livros de receitas, para escapar à vigilância do regime nazi.

Revela também documentos que mostram a ascensão do fascismo no Reino Unido antes e depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

“Numa altura em que figuras de extrema-direita ameaçam a Europa e não só, estas coleções revelam não só as origens destas ideologias perigosas, mas também as motivações e estratégias daqueles que, ao longo da História, as mantiveram à distância”, disseram os responsáveis pela biblioteca.

A Biblioteca Wiener sobre o Holocausto foi fundada na década de 1930 por Alfred Wiener, que fez campanha contra o nazismo nas décadas de 1920 e 1930.

Depois de fugir da Alemanha para os Países Baixos, em 1933, começou a recolher provas da perseguição dos judeus.

Continuou o seu trabalho a partir do Reino Unido, onde se exilou pouco antes do início da guerra e onde a biblioteca ainda se encontra, no centro de Londres.

Sobreviventes de Auschwitz, acompanhados pelo Presidente polaco, Andrzej Duda, depositaram flores hoje de manhã em frente ao Muro da Morte do campo, onde os prisioneiros eram fuzilados.

Alguns usavam lenços às riscas azuis e brancas, simbolizando os antigos uniformes prisionais. Ao pé do muro, acenderam velas em memória dos mortos e tocaram o muro com uma mão, em silêncio.

A cerimónia, sob o portão de entrada de Birkenau, deverá começar às 16:00 locais (15:00 em Lisboa) e contará com a presença de 54 delegações internacionais, algumas das quais lideradas por chefes de Estado, mas o foco estará nos sobreviventes, segundo a organização.

“Este ano, estamos a centrar-nos nos sobreviventes e na sua mensagem”, disse à AFP o porta-voz do museu de Auschwitz, Pawel Sawicki.

“Não haverá discursos de políticos”, acrescentou.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no campo entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

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PAPA DIZ QUE HOLOCAUSTO NÃO PODE SER ESQUECIDO OU NEGADO

O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

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O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

“Amanhã é o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, 80 anos após a libertação do campo de concentração de Auschwitz. O horror do extermínio de milhões de judeus e de pessoas de outras religiões durante esses anos não pode ser esquecido nem negado”, afirmou o Papa no final da oração do Angelus dominical.

Lembrando que, durante esses anos, foram também mortos “muitos cristãos, muitos mártires”, Francisco apelou a que “todos trabalhem em conjunto para erradicar o flagelo do antissemitismo e outras formas de discriminação e perseguição religiosa”.

“Construamos juntos um mundo mais fraterno e justo, educando os jovens a ter um coração aberto a todos na lógica da fraternidade, do perdão e da paz”, concluiu.

Proclamado oficialmente em novembro de 2005, o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, que se assinala na segunda-feira, comemora a libertação pelas tropas soviéticas, em 1945, do campo de concentração e extermínio nazi alemão de Auschwitz-Birkenau.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no local entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

Na segunda-feira, uma cerimónia oficial com a presença de cerca de meia centena de sobreviventes e 54 delegações internacionais assinalará o 80.º aniversário da libertação do local.

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