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ESPECIALISTAS AVISAM: “PREPAREM-SE PARA INCÊNDIOS EXTREMOS”

Investigadores defenderam hoje, em Vila Real, que é preciso prevenir e preparar a sociedade para enfrentar os incêndios extremos, que estão a ocorrer com maior frequência, e evitar que se transformem em tragédias.

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Investigadores defenderam hoje, em Vila Real, que é preciso prevenir e preparar a sociedade para enfrentar os incêndios extremos, que estão a ocorrer com maior frequência, e evitar que se transformem em tragédias.

Os parceiros do projecto Firextr (fogos extremos) reuniram-se hoje na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e fizeram um ponto da situação sobre a iniciativa que arrancou em 2016, antes dos grandes incêndios que devastaram Portugal em 2017 e vitimaram mais de uma centena de pessoas.

O ano passado foi, para os investigadores, de aprendizagem quer pela dimensão dos fogos quer pelas condições meteorológicas que se verificaram no país.

“Os eventos extremos são incêndios que não é possível controlar. Por isso, é preciso organizar o território para que não ocorram. E, na eventualidade de ocorrerem, a sociedade estar devidamente preparada para enfrentar o incêndio e evitar a ocorrência de vítimas”, afirmou a coordenadora do projeto, Fantina Tedim, investigadora da Universidade do Porto.

A responsável considerou que “os incêndios extremos podem ocorrer, mas isso não significa que esses incêndios se transformem em tragédias”.

O Firextr faz uma abordagem multidisciplinar aos fogos, envolve oito instituições de Portugal, da Austrália, Canadá, França, Itália e EUA e deverá estar concluído até 2019.

Mário Pereira, investigador do Departamento de Física da UTAD, referiu que há estudos sobre eventos extremos há mais de 20 anos.

“Em termos de evolução no tempo, aquilo que vemos é que estes eventos estão a ocorrer com maior frequência e com dimensões cada vez maiores também. Há estas duas tendências crescentes, quer do número de incêndios, quer também dos seus impactos e consequências”, frisou

O especialista explicou estes fogos resultam de uma “combinação complexa de um conjunto de fatores”.

“É uma combinação de clima e de vegetação, dos combustíveis para o fogo e depois a forma como as populações estão organizadas. Tudo isto, traduz-se num cenário que pode ser bastante complicado nomeadamente para o futuro, neste contexto em que estamos a viver de alterações climáticas”, salientou.

A ideia chave do Firextr assenta no conceito ‘fire smart territories’ (território inteligente ao fogo), através de uma abordagem social-ecológica em todas as etapas da gestão dos incêndios, principalmente as de prevenção e preparação.

Mário Pereira apontou que o primeiro passo é as pessoas estarem conscientes do risco de correm, como o de terem casas no meio da vegetação.

“A única forma de evitar é criar condições para que os incêndios não ganhem essa envergadura”, acrescentou Paulo Fernandes, investigador da UTAD que integrou a comissão técnica independente aos fogos de Pedrogão e de outubro.

Primeiro é preciso “evitar as ignições” e depois dar “uma resposta inicial o mais rápida e eficiente possível”.

“Para estes fogos não há combate que valha, meios que valham. Portanto, se não for naqueles minutos iniciais, naquela meia hora inicial, tudo o que se possa fazer depois é simplesmente para defender pessoas e estruturas”, frisou.

Depois, continuou, é preciso “que o espaço florestal seja menos contínuo e tenha menos quantidade de combustível e tenha uma composição de vegetação menos inflamável”.

“Depois de estarem em movimento estes fogos entram facilmente em povoações, por exemplo chegaram ao centro de Mira, de Oliveira de Frades e de Oliveira do Hospital, porque aproveitam qualquer vegetação que exista. A única forma é evitar que o fogo se torne grande”, afirmou.

A SIC avançou que está concluído o inquérito ao incêndio de Pedrogão Grande, com o Ministério Publico a constituir um total de nove arguidos e a confirmou que uma descarga elétrica (um raio) esteve na origem do fogo.

Paulo Fernandes considerou que este tipo de acidentes eléctricos, com ou sem raio, são relativamente frequentes em dias com as condições meteorológicas que se fizeram sentir em Pedrogão Grande.

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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