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NACIONAL

ESQUADRAS VÃO TER SALAS PARA VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

A medida proposta pelo Bloco de Esquerda (BE) recebeu o parecer favorável do Executivo de António Costa e vai ser integrada no Orçamento de Estado para 2018 (OE2018)

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Joana Almeida | JE

As esquadras da PSP e da GNR vão passar a ter todas postos de atendimento às vítimas de violência doméstica no próximo ano. A medida proposta pelo Bloco de Esquerda (BE) recebeu o parecer favorável do Executivo de António Costa e vai ser integrada no Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), avança o jornal ‘Diário de Notícias’ (DN).

A proposta prevê o alargamento dos postos de apoio à vítima que, pelas contas do BE estão apenas implementados em 63% das esquadras da PSP e da GNR. “Faltam cerca de 270 esquadras e postos que não têm estas estruturas específicas de atendimento à vítima”, afirma a deputada bloquista Sandra Cunha ao ‘DN’.

“A criação das salas de atendimento à vítima pressupõe que exista uma equipa dos núcleos especiais de atendimento à vítima nas esquadras e postos e o que se pretende é que seja garantida a cobertura nacional, no ano de 2018”, explica Sandra Cunha.

Entre 2004 e 2016 foram assassinadas 454 mulheres e 526 foram vítimas de tentativa de homicídio por parte dos companheiros. O BE nota no entanto que, nos últimos anos, Portugal tem registado “significativos avanços” no combate à violência doméstica e na protecção das vítimas.

NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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NACIONAL

RELATÓRIO DE SEGURANÇA INTERNA DE 2024 SEM DADOS DE NACIONALIDADE E GÉNERO

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

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O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

“O Relatório Anual de Segurança Interna 2024, encontra-se em fase de execução, não se prevendo alterações relativamente ao modelo e conteúdo. Deste modo, os dados respeitantes a crimes praticados por estrangeiros, vão continuar a poder ser consultados no capítulo relativo à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”, refere o Sistema de Segurança Interna, numa resposta enviada à Lusa.

A 15 de janeiro, num debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro manifestou abertura a uma proposta do presidente da Iniciativa Liberal para que o Relatório Anual de Segurança Interna inclua no futuro dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género.

Na resolução entregue no parlamento, a IL defende que o RASI passe a divulgar a nacionalidade e o género dos criminosos e das vítimas, argumentando que esses dados contribuiriam para combater a desinformação.

O Sistema de Segurança Interna acrescenta ainda que “qualquer eventual alteração que este relatório possa vir a sofrer, apenas deverá ter lugar no próximo ano”.

O RASI, que reúne as estatísticas da criminalidade das forças e serviços de segurança, é da responsabilidade do Sistema de Segurança Interna e é entregue anualmente na Assembleia da República até 31 de março.

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