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NACIONAL

FARMACÊUTICOS ‘AVISAM’ QUE A SEGURANÇA DOS DOENTES ESTÁ EM RISCO

A bastonária da Ordem dos Farmacêuticos alerta que a segurança dos doentes está posta em causa nos hospitais públicos por falta de profissionais e diz que só falta aos farmacêuticos ‘lavar o chão’ das farmácias hospitalares.

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A bastonária da Ordem dos Farmacêuticos alerta que a segurança dos doentes está posta em causa nos hospitais públicos por falta de profissionais e diz que só falta aos farmacêuticos “lavar o chão” das farmácias hospitalares.

A bastonária Ana Paula Martins escreveu esta semana uma carta à ministra da Saúde na qual manifesta a sua “maior preocupação” com a falta de recursos humanos nos hospitais, concretamente nas farmácias hospitalares, responsáveis pela preparação dos medicamentos dos doentes.

“A segurança está em causa porque os farmacêuticos não são em número suficiente para as atividades que já hoje têm”, escreve a bastonária na carta enviada a Marta Temido, em que dá exemplos de atividades que os farmacêuticos tiveram de deixar de realizar nos hospitais.

Em entrevista à agência Lusa, Ana Paula Martins manifesta-se “muito preocupada com a possível falta de segurança que se está a viver nos hospitais”, apesar de ressalvar que não tem denúncias de casos concretos com doentes específicos.

“Temos todas as razões para acreditar que os farmacêuticos, ao avisarem que a situação está a degradar-se totalmente, estão a querer chamar a atenção para o que pode acontecer e que querem moralmente não se sentir responsáveis. Judicialmente podem até ter responsabilidade, mas moralmente, para um profissional de saúde, isso tem muita importância”, afirma a representante dos farmacêuticos.

A bastonária diz mesmo que os farmacêuticos já não conseguem “garantir a segurança dos doentes” e que só lhes falta “lavar o chão das farmácias hospitalares”, dada a quantidade de trabalho e de funções e a falta de profissionais.

“Se for preciso [lavar o chão], fá-lo-emos, mas gostava que não fosse preciso”, desabafa.

Ainda acerca das questões de segurança, Ana Paula Martins questiona a ministra sobre em quem cairá a responsabilidade se houver um problema grave com a troca de medicamentos como já aconteceu no passado.

“Não vamos assumir responsabilidades que não são nossas”, avisa.

Já em junho do ano passado, a bastonária tinha escrito uma carta ao anterior ministro Adalberto Campos Fernandes, alertando para a necessidade de contratar mais profissionais para as farmácias hospitalares.

Aquando da passagem, no verão passado, para as 35 horas de trabalho semanais, a Ordem dos Farmacêuticos promoveu um estudo em que concluiu que seriam precisos mais cerca de 150 farmacêuticos e quase o mesmo número de técnicos de diagnóstico e terapêutica para cumprir as necessidades mínimas dos hospitais públicos.

“Desde junho até agora pouco ou nada aconteceu. Terão entrado dois a quatro farmacêuticos dos que estavam planeados, mas está muito longe da necessidade”, indica à Lusa.

Na carta à ministra, Ana Paula Martins diz que os farmacêuticos já não conseguem sequer substituições por licenças de parto ou por doença.

A bastonária avisa que há hospitais a reduzir horários dos serviços farmacêuticos e com dificuldades na preparação de medicação para doentes oncológicos (citotóxicos) e de nutrição parentérica (nutrição por via endovenosa).

Fica também comprometida a realização de alguns ensaios clínicos, nos quais são necessários farmacêuticos, “retirando competitividade aos hospitais”.

“Queremos fazer mais, somos capazes de fazer mais, mas não nos deixam. Depois, quando saímos e vamos para o setor privado, as nossas competências são aproveitadas. Começamos já a ver projetos inovadores no setor privado que só eram habituais no SNS [Serviço Nacional de Saúde]”, afirma Ana Paula Martins na carta.

A Ordem dos Farmacêuticos lembra também que a carreira destes profissionais não tem ainda a sua implementação terminada.

Um dos objetivos da carreira, recorda a bastonária, era a criação de um internato no SNS permitindo a formação de novos farmacêuticos que pudessem tornar-se especialistas.

“Os hospitais, para contratarem farmacêuticos, têm de os fazer entrar pela carreira farmacêutica, porque não podem já entrar através da carreira geral. Para entrarem têm de ter especialidade. Precisamos de formar novos farmacêuticos”, indica.

Mas, para isso, o Ministério da Saúde tem de publicar um diploma que permita a abertura do internato nos hospitais.

Ana Paula Martins frisa que quanto mais tempo demorar este assunto a resolver, mais difícil será no futuro próximo ter mais farmacêuticos no SNS.

Na carta à ministra, a bastonária classifica os farmacêuticos como um grupo “discreto, que assume o seu trabalho até ao limite da sua vocação”.

“Mas o nosso apelo é, sistematicamente, ignorado; governo após governo, nos últimos dez anos, as promessas não são concretizadas; não há uma atuação para que a segurança dos doentes e dos profissionais fique salvaguardada”, escreve.

LUSA

NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

25 DE ABRIL – MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

 

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