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EURO 2020: PORTUGAL DE ‘PÉ ESQUERDO’ FRENTE À UCRÂNIA

A seleção portuguesa de futebol estreou-se hoje com um empate a zero face à Ucrânia no Grupo B de apuramento para o campeonato da Europa de futebol de 2020, em encontro disputado no Estádio da Luz, em Lisboa.

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A seleção portuguesa de futebol estreou-se hoje com um empate a zero face à Ucrânia no Grupo B de apuramento para o campeonato da Europa de futebol de 2020, em encontro disputado no Estádio da Luz, em Lisboa.

Os comandados de Fernando Santos disputam a fase de qualificação como campeões europeus em título, depois da vitória na edição de 2016, em França, onde a seleção lusa venceu a formação da casa na final, por 1-0, com um golo de Éder no prolongamento.

O Grupo B de apuramento para o Euro2020 inclui ainda o Luxemburgo, a Lituânia e a Sérvia, seleção que folgou hoje e na segunda-feira defronta Portugal, na Luz.

A seleção portuguesa empatou, esta sexta-feira, frente à Ucrânia no arranque da fase de qualificação para o Euro 2020.

Portugal iniciou a corrida para a defesa do título europeu com o pé esquerdo, na defesa do ceptro europeu conquistado em França em 2016.

O jogo da Luz trazia várias novidades, desde logo o regresso de Ronaldo à seleção, isto depois do capitão da equipa das quinas ter falhado a primeira fase da Liga das Nações.

Em relação ao último encontro que Portugal realizou, em 20 de novembro do ano passado, em Guimarães, perante a Polónia (1-1), Fernando Santos fez cinco alterações, com Beto, Danilo e Rafa Silva a serem relegados para o banco de suplentes.

Fora da ficha de jogo ficou Gonçalo Guedes, que falhou os dois últimos treinos da seleção nacional devido a gripe.

Com vontade em começar da melhor forma a fase de qualificação para o Euro 2020, Portugal tomou para si logo desde inicio o controlo do jogo, frente a uma Ucrânia mais recuada e à espreita de explorar o contra-ataque.

A primeiro digno desse registo saiu dos pés de Pepe aos 15 minutos. O central num remate de ressaca proporcionou uma defesa atenta a Pyatov, guardião que haveria de estar muito ativo durante o jogo. Pouco depois, William Carvalho ainda marcou de cabeça, mas o lance foi anulado por fora de jogo.

Respondeu a Ucrânia, com um dos raros lance que criou durante todo o jogo. Konoplyanka trabalhou bem pela esquerda, passou por Cancelo e atirou forte, mas a bola saiu pela linha lateral.

Ao minuto 23´ e 27´, Ronaldo brilhou e fez duas jogadas tiradas a papel químico. Em ambos os lances dançou sobre os adversários, disparou rasteiro, mas estava lá Pyatov a negar o golo a CR7.

Num esquema híbrido, por vezes num 4-3-3, mas com Bernardo Silva muitas vezes a baixar para ajudar os médios. Na saída de bola, com William ou Rúben Neves a baixar para ajudar na primeira fase de construção juntos aos centrais e com as alas, Cancelo e Guerreiro a jogaram muito abertos, o jogo português era demasiado previsível.

Por outro lado faltava criatividade e capacidade de construção frente a uma equipa ucraniana muito compacta e sem dar espaços, mas a quem faltava individualidades para emprestar qualidade na frente.

O jogo foi para intervalo e no início do segundo tempo, a toada manteve-se com Portugal demasiado lento na construção e sem conseguir baralhar as linhas da equipa orientada do Schevchenko.

Logo na primeira jogada do segundo tempo, Ronaldo fez de pivot para deixar para a finalização de André Silva.

Na melhor oportunidade do segundo tempo para Portugal, André Silva voltou a ser protagonistas, com um remate em arco dentro da área, mas Pyatov fez a defesa da noite.

Ao minuto 62´, Fernando Santos tentou imprimir velocidade à equipa, lançando Rafa, e com Bernardo Silva a aproximar-se dos médios. Aos 72´, Dyego Sousa estreou-se com a camisola das quinas. Na Ucrânia, Schevchenko refrescou o ataque, lançando Junior Moraes, para o lugar de Yaremchuk.

Sem capacidade para criar lances de perigo, Portugal colocava-se a jeito…e quase foi surpreendida pela Ucrânia que teve a melhor oportunidade de golo da partida ao minuto 84´. Rui Patrício defendeu para a frente e só Rúben Dias num corte milagroso impediu a recarga vitoriosa de Junior Moraes.

No pressing final português, William (já depois de ter entrado João Mário em campo), rematou rasteiro com a bola a sair ao lado.

Em cima do apito final, parece ter ficado por assinalar um penalti sobre Dyego Sousa, numa carga de um jogador ucraniano, já no último suspiro de jogo.

Portugal arranca com um empate caseiro o arranque da qualificação para o Euro 2020.

LUSA | SPORTINFORMA

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PRIMEIRA LIGA: AVES VENCEU O GALO DE BARCELOS E SOBE AO 11º LUGAR (VÍDEO)

Um golo de John Mercado permitiu hoje ao AVS vencer o Gil Vicente por 1-0, no jogo que encerrou a 19.ª jornada da I Liga de futebol, permitindo ao AVS abandonar a zona da descida.

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Um golo de John Mercado permitiu hoje ao AVS vencer o Gil Vicente por 1-0, no jogo que encerrou a 19.ª jornada da I Liga de futebol, permitindo ao AVS abandonar a zona da descida.

O golo do avançado equatoriano surgiu aos 55 minutos, permitindo aos avenses voltar aos triunfos 14 jogos depois, frente a um Gil Vicente que viu interrompido um ciclo de seis jogos sem perder.

Com este triunfo, o AVS somou o 18.º ponto, subindo ao 15.º lugar e saindo da zona de descida, enquanto a equipa de Barcelos fecha a ronda no 11.º lugar, com 22.

Fonte: Vídeo Sport TV

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FUTEBOL: ÁRBITROS DESTACAM “MELHORIA” DA ARBITRAGEM PORTUGUESA

Os árbitros internacionais de futebol João Pinheiro, Tiago Martins, Sara Alves e Catarina Santos, que receberam hoje as insígnias FIFA, foram unânimes a realçar a melhoria da arbitragem portuguesa, em termos de quantidade e qualidade.

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Os árbitros internacionais de futebol João Pinheiro, Tiago Martins, Sara Alves e Catarina Santos, que receberam hoje as insígnias FIFA, foram unânimes a realçar a melhoria da arbitragem portuguesa, em termos de quantidade e qualidade.

“Mais do que falarmos, os dados mostram que somos o terceiro país do mundo com mais árbitros internacionais, e o segundo da Europa, e isso mostra bem que a arbitragem portuguesa está boa e recomenda-se. Não é infalível, não é perfeita, mas acho que estamos num caminho muito bom”, lançou aos jornalistas João Pinheiro.

O árbitro falava no final da cerimónia de entrega de insígnias FIFA na Cidade do Futebol, em Oeiras, na qual marcaram presença 46 dos 49 árbitros de futebol, futebol de praia e futsal contemplados com a distinção.

Portugal vai ter 55 vagas para árbitros internacionais em 2025, o que constitui um novo recorde de insígnias da FIFA, depois do máximo de 39 que havia sido alcançado em 2024. As 55 vagas foram preenchidas por 49 árbitros, uma vez que alguns deles fazem a dupla função de campo e vídeoarbitragem.

“Tivemos um grande crescimento [no número] de árbitros nos últimos oito anos, já crescemos cerca de 100%, dobrámos o número de árbitos”, vincou o árbitro Tiago Martins, em referência à passagem de 3.710 árbitros em 2016 para os atuais 5.521, dados que tinham sido avançados no evento pelo presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), José Fontelas Gomes, e relativos aos dois mandatos que leva à frente do organismo.

Tiago Martins, especialista também em videoarbitragem (VAR), defendeu a utilidade da ferramenta ao serviço do futebol: “O videoárbitro é uma ferramenta fundamental para o árbitro, para ajudar na verdade. Sem ele, iriam ser cometidos bastantes erros. Temos corrigido bastantes erros. Aquilo que nós temos de trabalhar cada vez mais é na uniformidade dos critérios, de forma a que todos consigam ter os mesmos critérios e isso irá ajudar bastante na compreensão das pessoas”.

Por seu turno, a árbitra Sara Alves salientou o grande desenvolvimento do setor no quadro feminino, acompanhando o crescimento do futebol feminino, mostrando-se feliz por obter as insígnias FIFA e elogiando as condições proporcionadas pela federação.

“Sinceramente, ainda estou sem palavras. Para mim é uma grande honra apresentar Portugal, e, em particular, a arbitragem feminina, no âmbito internacional. É gratificante, porque na altura em que eu comecei éramos pouquíssimas árbitras. E tenho a certeza absoluta que a visibilidade e a aposta que a federação fez também na seleção nacional [feminina] contribuíram muito para estes números”, dise Sara Alves.

Já a árbitra Catarina Santos vincou que é “fascinante” fazer parte de uma cerimónia que reuniu quase 50 árbitros na Cidade do Futebol, em Oeiras, elogiando igualmente o percurso feito ao nível da arbitragem feminina a par do desenvolvimento do futebol feminino.

“A evolução que tem tido o futebol feminino nos últimos anos tem tido também um reflexo incontestável ao nível da arbitragem, porque temos cada vez melhores condições de trabalho”, rematou Catarina Santos.

Entre as várias declarações dadas à comunicação social, nota para a ‘confissão’ de João Pinheiro de que ambiciona chegar aos palcos da Liga dos Campeões e do Campeonato do Mundo, a convicção de Tiago Martins que o VAR veio para ficar no futebol português, e a esperança de Sara Alves de que em breve jogos da I Liga sejam apitados por árbitras.

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