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ÉVORA: PROJETO INOVADOR TEM A GNR COMO ‘ELO DE LIGAÇÃO’ ENTRE TURISTAS E PATRIMÓNIO

Os militares da GNR vão ser um “elo de ligação” entre os turistas, a segurança e a valorização do património nos 14 concelhos do distrito de Évora, graças a um projeto inovador em Portugal lançado hoje.

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Os militares da GNR vão ser um “elo de ligação” entre os turistas, a segurança e a valorização do património nos 14 concelhos do distrito de Évora, graças a um projeto inovador em Portugal lançado hoje.

A iniciativa denomina-se Guard & Guide e é promovida pelo Comando Territorial de Évora da GNR, em parceria com a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), assim como pelos 14 municípios que a integram.

Neste âmbito, o projeto englobou a formação de militares da Guarda nas áreas de História, Património, Arqueologia e Ambiente, pela Universidade de Évora, e a criação de mapas/roteiros para cada um dos concelhos do distrito, com os destaques a nível patrimonial, cultural e dos recursos endógenos.

“Este é um projeto inovador no sentido em que nos estamos a assumir como ‘elo de ligação’ entre o turista, a segurança e o património”, destacou hoje o comandante do Comando Territorial de Évora da GNR, coronel Joaquim Vivas.

Na cerimónia de apresentação pública do Guard & Guide, realizada esta tarde nas instalações da CIMAC, o mesmo responsável da GNR explicou que o projeto “dá corpo ao que a Guarda sempre fez”, que é “a divulgação dos conhecimentos que tem” do território “perante o turista”.

“Este projeto é a materialização de uma coisa que a Guarda já faz” e de um programa nacional da força de segurança implementado “há uns anos”, o Tourist Support Patrol, que “tem mais visibilidade no litoral”, em especial “na região algarvia”, sublinhou.

Agora, esta interligação entre a GNR e os turistas é formalizada no distrito de Évora “com outros meios”, nomeadamente “com um roteiro muito bem feito, que nos ajuda a transmitir mais essa sensação” de segurança, frisou.

E, através da “formação específica”, os guardas no terreno têm agora “competências novas” e “podem ajudar, quer o turista, quer a valorizar o que de melhor” existe “em termos de património edificado”, disse.

Para o presidente da CIMAC, Carlos Pinto de Sá, trata-se de uma iniciativa “muito interessante, sobretudo para dar a conhecer o património no Alentejo Central, não apenas aos elementos da GNR que acompanham os turistas, mas também para valorizar esse património”.

Pinto de Sá, que é também o presidente da Câmara de Évora, lembrou ainda que, na base da decisão de um turista visitar Portugal está a segurança do país, pelo que “o papel da GNR a este nível é absolutamente essencial”.

“Se as pessoas se sentem seguras connosco, pois, nós queremos potenciar ainda mais essa questão” e, ao mesmo tempo, mostrar ao visitante “o que de melhor temos”, apontou também o coronel Joaquim Vivas.

Os roteiros do Guard & Guide, criados com a participação do Grupo de Évora dos Urban Sketchers Portugal, vão ser disponibilizados pelos militares da GNR no terreno, assim como nos postos territoriais da força de segurança e nos postos de turismo concelhios.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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