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EXPLICADO: TAL CÃO, TAL DONO
Está explicada a razão dos cães terem um feitio muito semelhante aos seus donos. A explicação para este estranho fenómeno pode estar relacionada com a forma como escolhemos os nossos outros companheiros, mais concretamente os de duas patas.
Está explicada a razão dos cães terem um feitio muito semelhante aos seus donos. A explicação para este estranho fenómeno pode estar relacionada com a forma como escolhemos os nossos outros companheiros, mais concretamente os de duas patas.
A explicação para este estranho fenómeno pode estar relacionada com a forma como escolhemos os nossos outros companheiros, mais concretamente os de duas patas.
É provável que em algum momento da nossa vida já tenhamos associado parecenças entre um determinado cão e o respetivo dono – e quem nunca o fez que atire a primeira pedra.
Mas a razão pela qual isto acontece é algo que nunca se conseguiu perceber muito bem, apesar de ser um facto cada vez mais próximo de estar cientificamente provado, como mostra a BBC.
Foi para encontrar respostas a esta pergunta que Michael Roy, psicólogo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, quis experimentar um teste muito simples.
O psicólogo visitou três parques, abordou várias pessoas com cães e pediu para fotografar as várias duplas em separado. De seguida, pediu a um grupo de voluntários para tentar adivinhar, sem qualquer tipo de ajuda, os pares corretos.
O teste foi repetido vezes sem conta mas o resultado final foi claro: a maioria dos participantes conseguiu emparelhar as fotografias com bastante precisão.
Roy admite que o teste não é generalizado, não só por ter sido apenas testado em cães de raça mas também porque quase todas as escolhas se basearam em semelhanças físicas. No entanto, muitas das escolhas foram feitas com base em aspetos mais subtis como, por exemplo, o formato dos olhos.
Quando os olhos presentes nas fotografias eram tapados, foi muito mais difícil para os participantes fazer a ligação entre o cão e o dono correspondente.
Parece estranho mas a resposta para esta questão pode ser bastante mais simples do que pensávamos, isto é, a forma como escolhemos os nossos amigos de quatro patas pode estar também muito ligada com a forma como escolhemos os parceiros do sexo oposto.
Tal como namorar com alguém parecido connosco pode ser crucial para o sucesso de uma relação, especialistas acreditam que o mesmo acontece quando se trata dos nossos cães e até de objetos como um automóvel, exatamente por nos dar um sentimento mais reconfortante.
E um fator curioso é que o nosso narcisismo não é apenas superficial, ou seja, não nos focamos só naquilo que os nossos olhos veem mas também na personalidade.
Para melhor perceber este fenómeno, Borbala Turcsan, da Universidade Eotvos, na Hungria, foi outra das pessoas que tentou encontrar mais respostas para esta questão, nomeadamente na ligação dos traços emocionais entre cães e donos.
“O relacionamento com um cão é muito especial. Não se trata apenas de um animal de estimação mas sim de um membro da família, um amigo, uma companhia. Por isso acredito que exista esse paralelo com os relacionamentos entre humanos”, explicou na altura a cientista.
A ideia de que os cães têm uma personalidade pode parecer estranha mas experiências mostram que algumas características humanas podem também estar presentes nestes animais como, por exemplo, a agressividade ou a timidez.
Turcsan descobriu que os cães e os donos tendem a apresentar personalidades muito parecidas. “A semelhança foi até maior do que aquela que existe entre casais ou amigos”, destaca.
Conclusão: escolher animais que sejam compatíveis connosco é uma decisão bastante sábia. Afinal, de acordo com a taxa de divórcios, é bem mais provável que um cão dure mais tempo lá em casa do que a sua cara-metade.
NACIONAL
ALERTAS DA PROTEÇÃO CIVIL NÃO CHEGAM AOS CLIENTES DIGI E NOWO – ANEPC
Quando os portugueses estão em perigo a Proteção Civil alerta por SMS os cidadãos em zonas de risco. O serviço é – ou devia ser – transversal e generalizado a qualquer telemóvel, mas por questões administrativas nem todos são alertados. Os alertas por SMS são um “remendo” enquanto serviço “Cell Broadcast” ainda não passou do papel. Mas quando tudo falha é o “rádio a pilhas” que realmente faz a diferença e salva vidas. A Rádio Regional vai explicar-lhe tudo neste trabalho de Vítor Fernandes.
Quando os portugueses estão em perigo a Proteção Civil alerta por SMS os cidadãos em zonas de risco. O serviço é – ou devia ser – transversal e generalizado a qualquer telemóvel do mais simples ao mais moderno independentemente da operadora do qual esteja registado. Mas por questões contratuais os clientes da Nowo e DIGI estão de fora dos Alertas PROCIV. Os alertas por SMS são por enquanto apenas um “remendo” enquanto o verdadeiro serviço de alertas de emergência denominado “Cell Broadcast” ainda não passou do papel. Mas quando tudo falha é o “rádio a pilhas” que realmente faz a diferença e salva vidas. A Rádio Regional vai explicar-lhe tudo neste trabalho de Vítor Fernandes.
Recentemente Portugal esteve sob alerta laranja e vermelho devido às condições meteorológicas de risco para os cidadãos. Mais de 700 ocorrências resultantes de chuva intensa, granizo, fenómenos de vento extremo e ondulação marítima que levou à limitação da normal atividade humana.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) envia alertas de segurança por SMS aos cidadãos localizados nas zonas de risco. A Lei de Bases da Proteção Civil é claro quanto à “obrigação especial de colaboração” das operadoras de telecomunicações e estações de rádio/televisão (leia-se comunicação social) relativamente à difusão de informação relevante às populações em risco.
Regularmente e sempre que se justifica os cidadãos recebem SMS com alertas e recomendações da Proteção Civil (PROCIV). As condições meteorológicas de risco verificadas recentemente em Portugal levaram à emissão de alertas aos clientes da NOS, MEO e Vodafone nas zonas de risco, contudo, clientes da NOWO (ex-Cabovisão) e da DIGI garantem que não receberam os referidos alertas.
A Rádio Regional questionou a ANEPC. Relativamente à DIGI esclareceram “iniciou atividade no território nacional, a operadora DIGI, a qual disporá de uma rede própria, estando a ANEPC a trabalhar com a operadora no sentido de finalizar as questões técnicas necessárias à difusão de avisos geolocalizados por SMS aos clientes da mesma” sobre a NOWO nada esclareceu.
A ANACOM contradiz a ANEPC “A DIGI é titular do direito de utilização de frequências do espectro hertziano e por isso instalou rede própria de serviço móvel nacional assegurado pelas antenas [três mil antenas em novembro de 2024] instaladas que já cobrem a generalidade da população nacional (…) a Nowo [adquidida pela DIGI] adquiriu em leilão o direito de utilização de frequências por 67 milhões de euros” esclareceu fonte da autoridade das comunicações.
A DIGI iniciou a sua atividade comercial licenciada em Maio de 2022 e em 2024 já dispunha de serviço fixo (televisão, dados, voz fixa) e rede própria com cobertura nacional 4G e parcialmente 5G.
A NOWO (ex-Cabovisão entretanto adquirida pela DIGI) iniciou atividade comercial licenciada em 1993 com serviço fixo (televisão, dados, voz fixa) tendo lançado o serviço móvel 3G e 4G em 2010.
Também a Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) que tem tutela parcial no setor esclareceu a Rádio Regional que a DIGI procedeu ao registo de “Operadores de Distribuição” em 14-10-2024 e a Nowo em 08-07-2010.
A Rádio Regional sabe que nos primeiros dias de 2025 e por adjudicação direta a ANEPC contratou com a NOS, MEO e Vodafone o serviço de “SMS em massa” (alertas) pelo valor aproximado de 122 mil euros (NOS) 47 mil euros (MEO) e 124 mil euros (Vodafone). As operadoras DIGI e NOWO ficaram de fora deste procedimento.
A DIGI não respondeu oficialmente a tempo útil aos vários pedidos de esclarecimento da Rádio Regional, porém “isto é o cartel a funcionar [referindo-se à NOS, MEO e Vodafone] todos os dias boicotam o nosso trabalho porque somos verdadeira concorrência (…) todos os dias aparecem cabos cortados ou equipamentos destruídos em muitas zonas críticas e só quem é deste meio sabe como fazer estas coisas” disse funcionário da DIGI que pediu anonimato.
A SOLUÇÃO CHAMA-SE “CELL BROADCAST”
A “Difusão Celular” ou originalmente conhecida como “Cell Broadcast” é internacionalmente a solução técnica consensual para aplicações de notificação massiva de emergência.
Tecnologicamente trata-se de um serviço móvel cujo método de envio/receção de alertas funciona em todos os standards, desde o 2G ao 5G e é tecnicamente mais eficiente do que o envio de SMS.
Enquanto que o envio de SMS pressupõe que o cliente tenha rede do qual é assinante e que tenha memória livre no seu equipamento para receber mensagens e notificações ativas, porque no fundo é uma mensagem igual a tantas outras que se recebem a todo o momento, desde as mais importantes da vida pessoal e/ou profissional até às promoções do supermercado. Com o aparecimento das aplicações como Wahtsapp, Telegram, Signal e chats das redes sociais as SMS perderam relevância de outros tempos.
O envio de alertas por Difusão Celular é feito por células de rádio e por isso a receção é instantânea e sobrepõe-se a todos os serviços ou atividade do telefone. Quando recebido o alerta o telefone difunde um aviso sonoro diferente e audível (mesmo em modo de silêncio). A receção é garantida porque não depende dos recursos de memória do telemóvel e chega a todos os telemóveis, seja qual for a operadora do cidadão nacional ou estrangeiro que se encontre na área de cobertura de risco.
A solução de SMS, atualmente usada pela ANEPC, deixa de fora os utilizadores não nacionais em roaming, algo que na Difusão Celular não se coloca dado que não distingue números nacionais de números não nacionais.
Considerando a arquitetura técnica da Difusão Celular uma mensagem demora até 10 segundos desde emitida até ser recebida por milhões de telemóveis ao mesmo tempo. Tem ainda a vantagem dos custos de envio serem muito baixos e daí que comercialmente não seja uma opção para os prestadores de serviços de telecomunicações.
Em Portugal a Vodafone, Meo e NOS já usaram este serviço, mas porque comercialmente não é rentável acabaram por o descontinuar, preferindo assim faturar centenas de milhares de euros no envio de SMS, mesmo não sendo a solução adequada e não ser garantida de receção pelos cidadãos.
No seguimento de alguns desastres naturais que ocorreram no Brasil e cujos alertas, também por SMS, não chegaram à universo da população, o uso da “Difusão Celular” para alertas de Segurança Nacional passou a ser obrigatório por Lei. Ontem dia 29 de janeiro as autoridades se proteção civil estrearam este serviço relativamente à previsão de chuvas fortes “A ideia é que o cidadão seja informado, mesmo que não tenha se cadastrado em qualquer plataforma. A mensagem sobrepõe qualquer funcionalidade dos aparelhos celulares e o nosso grande objetivo é salvar vidas. Sempre que necessário, vamos utilizar essa ferramenta”, explicou Rodrigo Gonçalves, subsecretário de Defesa Civil conforme noticiado pela comunicação social Brasileira.
A Rádio Regional questionou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil relativamente ao uso desta tecnologia universal e tecnologicamente adequada “estamos a analisar o recurso à Difusão Celular” disse fonte desta autoridade de Proteção Civil.
QUANDO TUDO FALHA O “RÁDIO A PILHAS” SALVA VIDAS … É GRÁTIS !
A Lei de Bases da Proteção Civil é clara na forma como se refere às estações emissoras de rádio e televisão (leia-se comunicação social tradicional) como parceiros da missão de proteger as populações. Além dos operadores de telecomunicações e do poder tecnológico é consensual o papel da comunicação social, determinante e grátis – porque o superior interesse dever de informar assim exige – no alerta às populações.
Em todos os desastres naturais e nas guerras (Ucrânia por exemplo) cenários em que tudo falha, o rádio a pilhas desempenhou um papel indispensável no “kit de sobrevivência”.
A lei da Rádio impõe obrigações especiais aos operadores de radiodifusão que operam no espectro hertziano – e sem qualquer contrapartida – o dever de cooperar com as autoridades de segurança e proteção civil.
DESPORTO
LIGA EUROPA: BRAGA AFASTADO DA PROVA APESAR DE VENCER O LAZIO
O Sporting de Braga despediu-se hoje da Liga Europa em futebol, apesar de ter vencido em casa os italianos da Lazio, por 1-0, na oitava e última jornada da fase de liga da competição.
O Sporting de Braga despediu-se hoje da Liga Europa em futebol, apesar de ter vencido em casa os italianos da Lazio, por 1-0, na oitava e última jornada da fase de liga da competição.
No Estádio Municipal de Braga, o avançado Ricardo Horta apontou, aos seis minutos, o único golo da partida, ‘selando’ o terceiro triunfo dos ‘arsenalistas’ na competição, ao qual se juntam um empate e quatro derrotas, tendo a equipa ‘arsenalista’ falhado o apuramento pra o play-off de acesso aos oitavos por um golo.
O Sporting de Braga fechou a primeira fase da competição, disputada por 36 equipas, na 25.ª posição, com 10 pontos, enquanto a Lazio, que somou a primeira derrota na prova, terminou na primeira posição, com 19.
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