NACIONAL
EXPORTAÇÕES DUPLICARAM DESDE 2011
As exportações extra-comunitárias de calçado português mais do que duplicaram desde 2011, de 121 para 255 milhões de euros, traduzindo a aposta em novos mercados com elevado potencial de crescimento definida pela associação do sector. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
As exportações extra-comunitárias de calçado português mais do que duplicaram desde 2011, de 121 para 255 milhões de euros, traduzindo a aposta em novos mercados com elevado potencial de crescimento definida pela associação do sector.
“Mais do que um plano sectorial, a aposta em novos mercados com elevado potencial de crescimento é uma estratégia aprovada pela APICCAPS [Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos] e aplicada por centenas de empresas de calçado em Portugal. Devido a este esforço sem precedentes, as exportações comunitárias aumentaram 11% nos últimos cinco anos e continuam a crescer”, lê-se numa ‘newsletter’ da associação, hoje divulgada.
Desde 2011 até ao ano passado, as exportações extra-comunitárias da indústria portuguesa de calçado passaram de 121 para 255 milhões de euros, representando actualmente cerca de 14% do total das exportações setoriais.
Segundo a APICCAPS, as exportações “aumentaram significativamente em praticamente todos os principais mercados fora da União Europeia”, tendo o crescimento mais elevado acontecido nos EUA.
As vendas de calçado português para a América do Norte triplicaram desde 2011 e ascendem actualmente a cerca de 70 milhões de euros.
No mesmo período, as vendas no Canadá mais do que duplicaram, para 24 milhões de euros no final de 2015. Já na América Latina os números “ainda não são significativos”, somando cerca de três milhões de euros, dois milhões dos quais concentrados na Colômbia, mercado que em 2011 era, contudo, praticamente desconhecido para as empresas portuguesas.
No passado recente o sector tem também vindo a dar “atenção especial” a países como a Rússia e Angola, que registaram crescimentos de 25% (para 21 milhões de euros) e 79% (para 24 milhões de euros), respectivamente.
Um crescimento que, nota a associação, “poderia ter sido ainda mais significativo” se estes dois mercados não estivessem a atravessar dificuldades conjunturais nos últimos dois anos.
A APICCAPS destaca ainda o crescimento de 243% das vendas na Austrália desde 2011 (de 3,6 para 12,5 milhões de euros), no Japão (crescimento de 34% para 13 milhões de euros em 2015) e na China, para onde as exportações de calçado português aumentaram 91%, para 11 milhões de euros.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
NACIONAL
RELATÓRIO DE SEGURANÇA INTERNA DE 2024 SEM DADOS DE NACIONALIDADE E GÉNERO
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.
“O Relatório Anual de Segurança Interna 2024, encontra-se em fase de execução, não se prevendo alterações relativamente ao modelo e conteúdo. Deste modo, os dados respeitantes a crimes praticados por estrangeiros, vão continuar a poder ser consultados no capítulo relativo à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”, refere o Sistema de Segurança Interna, numa resposta enviada à Lusa.
A 15 de janeiro, num debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro manifestou abertura a uma proposta do presidente da Iniciativa Liberal para que o Relatório Anual de Segurança Interna inclua no futuro dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género.
Na resolução entregue no parlamento, a IL defende que o RASI passe a divulgar a nacionalidade e o género dos criminosos e das vítimas, argumentando que esses dados contribuiriam para combater a desinformação.
O Sistema de Segurança Interna acrescenta ainda que “qualquer eventual alteração que este relatório possa vir a sofrer, apenas deverá ter lugar no próximo ano”.
O RASI, que reúne as estatísticas da criminalidade das forças e serviços de segurança, é da responsabilidade do Sistema de Segurança Interna e é entregue anualmente na Assembleia da República até 31 de março.
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