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ARTE & CULTURA

FANTASPORTO ARRANCA COM O ORÇAMENTO MAIS BAIXO DE SEMPRE

A 38.ª edição do Festival Internacional de Cinema Fantasporto arranca no dia 20, com o “orçamento mais baixo de sempre”, inferior a cem mil euros, menos “cerca de 40%” do que em 2017, revelou hoje o director Mário Dorminsky.

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A 38.ª edição do Festival Internacional de Cinema Fantasporto arranca no dia 20, com o “orçamento mais baixo de sempre”, inferior a cem mil euros, menos “cerca de 40%” do que em 2017, revelou hoje o diretor Mário Dorminsky.

O responsável da cooperativa Cinema Novo, organizadora do festival, falava em conferência de imprensa realizada no Teatro Rivoli, que até 04 de março acolhe, na área de competição do evento, filmes como “Al Asleyeen”, uma “superprodução egípcia”, o coreano “True Fiction”, “Uma vida sublime”, do português Luís Diogo, “Ajin-Demi Human”, da Toho, “a maior companhia de cinema do Japão” ou “A Comédia Divina”, do Brasil.

Mário Dorminsky revelou que, para 2018, o apoio do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA) ao “Festival Internacional de Cinema do Porto” é de “cerca de 48,9 mil euros” (em 2017 foi de 49,6 mil euros) e que “está abaixo dos 100 mil euros”, o orçamento geral de um festival que continua com um “grande reconhecimento e força internacionais”, tendo recebido “filmes de 60 países para a competição”.

“Como mantemos a qualidade e dimensão do festival com o orçamento mais baixo de sempre? Tem muito a ver com a força internacional do Fantasporto. Temos tido uma média de 200 convidados estrangeiros. No ano passado oferecemos viagem e hotel a todos os europeus. Este ano bloqueamos as viagens e o hotel é só para o realizador e apenas por quatro dias. Este foi um dos cortes que foram feitos”, descreveu.

Para Dorminsky, a situação “não teve um efeito negativo na vinda das pessoas, mas em termos de imagem é negativo”.

O responsável lembrou que, “por trás disto está a estrutura da Cinema Novo [cooperativa fundadora do Fantasporto], que atualmente tem um funcionário”.

“Os apoios de que estamos a falar são em concreto para o festival. A margem que temos é a dos patrocinadores. Tirando isso, não era possível a estrutura continuar”, lamentou Dorminsky.

“Há coisas que não aceito. Não aceito que o ICA tenha 700 mil euros para dar a 20 festivais e um milhão de euros para dar a um filme de animação. Isso está a acontecer neste momento”, criticou.

Dorminsky referiu ainda que as “discrepâncias muito grandes” existentes em Portugal, entre festivais com vocações diferentes, prejudica os festival e acaba por matá-los, como aconteceu ao da Figueira da Foz ou de Troia.

“Esperemos que não mate o Fantasporto”, disse.

Beatriz Pacheco Pereira, também diretora do Fantasporto, notou que “é difícil conseguir financiamento digno para o festival”.

Na conferência de imprensa, a responsável revelou que a “temática” desta edição do festival é a “ética” e que, tal como a Lusa tinha adiantado em dezembro, a abertura do evento, no dia 20, cabe a “Marrowbone”, de Sérgio Sanchez.

No dia 23, abre a competição, com a exibição de “Anna Karenina: Vronsky’s Story”, de Karen Shakhnazarov, realizador já distinguido no festival e homenageado na edição de 2012.

A sessão de encerramento, no dia 03 de março, vai contar com a exibição de “Le Fidèle”, de Michael R. Roskam, que foi o candidato belga ao Óscar de melhor filme estrangeiro, sem que tenha passado à lista de nove finalistas do galardão, ainda antes de serem anunciados os nomeados.

O Fantasporto vai também ser palco de três antestreias mundiais de filmes portugueses, com a apresentação de “Uma Vida Sublime”, de Luís Diogo (25 de fevereiro, 19:00), “Doutores Palhaços”, de Bernardo Lopes e Helder Faria (03 de março, 15:30), e “Aparição”, de Fernando Vendrell, a partir do romance com o mesmo nome de Vergílio Ferreira (01 de março, 19:00).

O festival vai homenagear Lauro António projetando a sua primeira longa-metragem, “Manhã Submersa” (03 de março, 18:30), e contar com oito universidades e escolas de cinema, no prémio de Cinema Português.

O 38.º Fantasporto realiza também uma retrospetiva do realizador de Taiwan Chang Tso-Chi e uma mostra do que classifica como “Taiwan B-Movies”, dos anos 1970 e 1980.

O festival vai também exibir “Dream Demon”, no seu 30.º aniversário, com a presença do realizador Harley Cokeliss (24 de fevereiro, 23:00).

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FESTIVAL PORTO FEMME COMEÇA HOJE DEDICADO ÀS MULHERES E À REVOLUÇÃO

O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.

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O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.

“No ano em que celebramos o 50.º aniversário do 25 de Abril [de 1974], evocamos o dia em que a poesia saiu à rua, exibindo imagens capturadas por mulheres sobre as várias revoluções”, explica a organização deste festival.

Entre os filmes escolhidos estão ‘Revolução’ (1975), de Ana Hatherly, uma montagem “a partir do léxico dos grafites e cartazes do 25 de Abril”, e ‘O aborto não é um crime’ (1976), de Mónica Rutler e Fernando Matos Silva, que fez parte de uma série documental da RTP, de Maria Antónia Palla e Antónia Sousa, que acabou cancelada por via de um processo em tribunal.

“Somente 33 anos depois do 25 de Abril é que o aborto foi legalizado”, lembra a direção do festival Porto Femme.

Em competição vão estar também outros filmes de mulheres que abordam a temática da revolução, como ‘Beirute: Olho da tempestade’ (2021), de Mai Masri, sobre o papel das mulheres na “primavera árabe”, e ‘Sagargur’ (2024), de Natasa Nelevic, sobre um campo de prisioneiros na ilha de São Gregório, no mar Adriático, onde mais de 600 mulheres foram torturadas entre 1949 e 1952.

Nesta sétima edição, o festival Porto Femme vai ainda homenagear a realizadora portuguesa Margarida Cardoso.

Hoje, na abertura do festival, no Batalha — Centro de Cinema, são exibidas as curtas-metragens ‘Mia’ (2023), de Karina Minujin, ‘Oysters’ (2022), de Maaa Descamps, ‘Uli’, (2023), de Mariana Gil Rios.

A competição oficial conta com 122 filmes de 38 países.

O festival de cinema Porto Femme, dedicado ao “melhor cinema produzido por mulheres e pessoas não binárias”, termina no dia 21.

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CINEMAS PORTUGUESES COM O MELHOR MÊS DE MARÇO EM RECEITAS DESDE 2018

Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

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Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

No entanto, o número de espectadores necessário para chegar ao valor alcançado em março deste ano é menor do que o registado em março de 2018. Se em março de 2018 os cinemas nacionais registaram 6,3 milhões de euros em receitas com 1,2 milhões de entradas, em março deste ano os 6,2 milhões de euros foram conseguidos com 946 mil espectadores.

No acumulado de 2024, as salas de cinemas registaram 16,6 milhões de euros em receitas, 17,4% acima do valor arrecadado no primeiro trimestre de 2023, com 2,7 milhões de espectadores, mais 14,6% do que no ano passado.

A lista de mais vistos do mês de março é encabeçada pelo segundo capítulo da saga “Duna”, de Denis Villeneuve, com mais de 258 mil bilhetes vendidos desde a estreia, em 29 de fevereiro, seguindo-se “O Panda do Kung Fu 4”, de Mike Mitchell e Stephanie Stine, “Bob Marley: One Love”, de Reinaldo Marcus Green, o novo Godzilla contra King Kong, de Adam Wingard, e “Caça Fantasmas: O Império do Gelo”, de Gil Kenan.

O filme português mais visto do ano até março é “A Semente do Mal”, de Gabriel Abrantes, que foi visto por 16.827 pessoas e somou 102 mil euros de receita.

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