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FARO JÁ ‘FATUROU’ UM MILHÃO DE EUROS COM TAXA TURÍSTICA EM 2022

O concelho de Faro arrecadou este ano, de março a outubro, “perto de um milhão de euros” com a taxa turística, o dobro do que se previa inicialmente, o que deixou o presidente da autarquia “muito satisfeito”.

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O concelho de Faro arrecadou este ano, de março a outubro, “perto de um milhão de euros” com a taxa turística, o dobro do que se previa inicialmente, o que deixou o presidente da autarquia “muito satisfeito”.

“Ficámos muito satisfeitos, não só pela verba arrecadada, mas ainda mais porque corresponde ao dobro do que tínhamos previsto”, disse Rogério Bacalhau à Lusa, num balanço sobre o primeiro ano em que a execução da taxa turística funcionou normalmente, depois de dois anos em que esteve suspensa devido à pandemia de covid-19.

A taxa turística de 1,5 euros por noite é aplicada no município de Faro entre março e outubro de cada ano, por um período máximo de sete noites em cada estadia de hóspedes com idade igual ou superior a 13 anos de idade.

Segundo Rogério Bacalhau, o montante elevado arrecadado com esta taxa permite concluir que “atualmente Faro é um destino turístico, coisa que não era há uns anos”, e, ainda, que “não aconteceu o que alguns previam”, ou seja, que a taxa “iria fazer perder competitividade” ao setor turístico nas autarquias que a aplicassem.

O autarca garantiu que a taxa vai continuar a ser aplicada e espera que outros concelhos algarvios aprovem regulamentos em breve para beneficiarem deste acréscimo de receita.

Para Rogério Bacalhau, “esta receita é importante também para o setor turístico, porque permite fazer mais investimentos na melhoria de Faro enquanto destino”, nomeadamente, “no espaço público, no património, nas ofertas culturais e de eventos e na melhoria dos serviços prestados aos turistas, permitindo aumentar o número de visitantes e a qualidade da oferta”.

O presidente da Câmara de Faro explicou que a configuração geral do regulamento da taxa turística aplicada no concelho em 2019 foi previamente “harmonizada” no seio da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), onde estão representados os 16 concelhos algarvios.

O presidente da AMAL, António Miguel Pina, defendeu, em outubro, a aplicação, a partir de 2023, de uma taxa turística municipal com um valor comum a toda a região, mas frisou que a mesma só será aplicada depois de conversações com os todos os parceiros do setor do turismo.

Na região mais a sul de Portugal esta taxa apenas é aplicada, atualmente, nos municípios de Faro e, em moldes diferentes, no de Vila Real de Santo António.

A Câmara de Vila Real de Santo António introduziu a taxa em 2018 com o objetivo de fazer a “manutenção de equipamentos e infraestruturas municipais destinadas aos turistas e à população residente, como é o caso do complexo desportivo”, ou ajudar a financiar a “participação em feiras internacionais para a divulgação do município e das suas potencialidades”.

Em declarações à Lusa, fonte da autarquia referiu que o “financiamento de eventos de grande projeção do município” é outro dos destinos que o regulamento municipal prevê para as verbas cobradas com a taxa turística.

A cobrança da taxa turística rendeu à Câmara de Vila Real de Santo António 725 mil euros em 2019, antes do início da pandemia de covid-19, segundo dados também avançados pela autarquia.

No entanto, este valor pode vir a ser superado em 2022, o primeiro ano de atividade turística sem restrições causadas pela pandemia, dado que o município, entre janeiro e outubro, arrecadou já um total de 626 mil euros.

Nesta autarquia do leste algarvio, a taxa turística é cobrada durante todo o ano, ao contrário da capital algarvia, onde apenas é aplicada de 01 de março a 31 de outubro de cada ano.

Com um valor de 01 euro por hóspede e dormida nas unidades hoteleiras, aldeamentos e apartamentos turísticos, turismo de habitação e agroturismo e no alojamento local, e 50 cêntimos por campista, por dia, em parques de campismo e caravanismo ou em áreas de serviço de autocaravanas, a taxa manteve-se em vigor durante o período da pandemia.

Apesar de outros municípios do país terem suspendido a aplicação desta taxa nos dois anos de pandemia, a Câmara de Vila Real de Santo António manteve a cobrança em 2020 e 2021, por estar sob assistência financeira para fazer frente à dívida financeira e estar obrigada a cobrar as taxas municipais.

Assim, em 2020, Vila Real de Santo António arrecadou 465 mil euros com a taxa e, em 2021, cerca de 529 mil euros.

“A aplicação da taxa turística decorre de decisão dos órgãos municipais em 2018 e não pode ser objeto de alteração por força dos compromissos contratualizados para reequilíbrio municipal no âmbito do Programa de Ajustamento Municipal (PAM) celebrado com o Fundo de Apoio Municipal (FAM)”, justificou a mesma fonte.

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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