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FENPROF DESAFIA GOVERNO PARA AVALIAR A ‘EDUCAÇÃO INCLUSIVA’

A Federação Nacional dos Professores acusou hoje o Governo de ter imposto “à força” e “à pressa” o regime da educação inclusiva, desafiando o executivo para que “pare para pensar” e “altere a lei” para “corrigir os erros”.

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A Federação Nacional dos Professores acusou hoje o Governo de ter imposto “à força” e “à pressa” o regime da educação inclusiva, desafiando o executivo para que “pare para pensar” e “altere a lei” para “corrigir os erros”.

“Aquilo que nós queremos e o que agora se exige é que o Ministério da Educação pare para pensar. Não é que suspenda a aplicação e volte ao que estava antes, mas que pare para pensar e, sobretudo, para avaliar” o regime da educação inclusiva, argumentou hoje o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira.

Numa conferência de imprensa em Évora, para abordar o que considera serem os “muitos problemas” que este novo regime jurídico tem no terreno desde que foi implementado pelo Governo, em 2018, Mário Nogueira sustentou que o modelo deve ser avaliado “com rigor”.

A Fenprof pretende que o Ministério da Educação “avalie exatamente e com rigor aquilo que está a acontecer, que oiça o que lhe têm a dizer aqueles que estão no terreno a aplicar o regime de educação inclusiva, não só os professores de educação especial, não só os professores titulares de turma, não só os professores coadjuvantes, mas também, em muitos casos, os próprios alunos e os pais e encarregados de educação”, afirmou.

Frisando que o ministério não deve encarar esses contributos e alertas como “uma avaliação negativa de quem quer acabar” com a educação inclusiva, o secretário-geral da Fenprof contrapôs que o executivo deve sim considerar que quem aplica este regime são os “que melhor sabem o que falta e o que é preciso fazer”.

“E que altere a lei no sentido de corrigir os erros que o regime tem”, sustentou Mário Nogueira, referindo que, por diversas vezes, a Fenprof já criticou a forma como o ministério implementou o modelo, que devia ter sido aplicado a titulo experimental no primeiro ano “para que as escolas não fossem empurradas para ele se sentissem que não tinham condições”.

Para a Fenprof, o decreto-lei do Governo sobre o regime de educação inclusiva, “um regime que abriria as portas a todas as crianças na escola pública”, está correto na teoria.

“A educação inclusiva é algo inquestionável e que nós defendemos até onde for necessário, mas ela só existe se houver condições”, argumentou, garantindo que, na prática, pelo país, faltam esses apoios e condições.

Como exemplo, Mário Nogueira, que falava em frente à Escola EB1 do Rossio, em Évora, apontou o caso de duas crianças deste estabelecimento de ensino.

“Mais de dois meses depois de as aulas começarem, hoje, pela primeira vez, há duas crianças com deficiência que vão poder vir à escola”, quando “deveriam ter sido acolhidas ao mesmo tempo que os outros” alunos, mas não tinham o “apoio reforçado para poderem acompanhar” os colegas, indicou, referindo que, em Évora, há também uma criança “que tem atividade letiva de forma intermitente” no agrupamento Manuel Ferreira Patrício, e outra criança na escola André de Gouveia “tem o ensino à distância por não haver condições” para aceder à sala de aulas.

Uma realidade que “acontece em mais sítios” do país, como é o caso de um dos agrupamentos de Guimarães, exemplificou: “O Centro de Recursos TIC está fechado por não ter recursos, neste caso humanos”.

NACIONAL

PORTUGAL DEVE PREPARAR-SE PARA OS PIORES FENÓMENOS CLIMÁTICOS EXTREMOS

O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) disse hoje à Lusa que, devido às mudanças climáticas, Portugal deve preparar-se para mais e piores fenómenos extremos como que o causou inundações em Lisboa na quinta-feira.

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O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) disse hoje à Lusa que, devido às mudanças climáticas, Portugal deve preparar-se para mais e piores fenómenos extremos como que o causou inundações em Lisboa na quinta-feira.

A região da Grande Lisboa registou 197 ocorrências na quinta-feira devido ao mau tempo, incluindo quedas de árvore, inundações e quedas de estruturas, tendo-se ainda registado um fenómeno extremo de vento na bacia do Tejo.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera está a analisar o fenómeno, pois poderá configurar do ponto de vista técnico um tornado.

“Sempre houve inundações, mas nos anos mais recentes há uma frequência e uma maior severidade”, disse José Carlos Pimenta Machado, à margem do Fórum e exposição internacional de cooperação ambiental de Macau 2024.

O vice-presidente da APA recordou que, entre o final de outubro e o início de novembro, “em 15 dias choveu mais no [rio] Lima do que chove em dois anos no Algarve”.

“O risco aumentou, por isso temos que viver com o risco e aumentar os projetos de proteção”, sublinhou Pimenta Machado. “Prevenção e muito ordenamento do território, é mesmo a nossa grande aposta”, acrescentou.

“Temos que preparar as cidades, territórios e infraestruturas para esta nova realidade, para viver com picos de precipitação, longos períodos de seca e ondas de calor”, disse o dirigente.

Pimenta Machado defendeu que Lisboa “está a fazer o seu caminho e bem”, dando como exemplo a implementação do plano geral de drenagem, que vai “drenar as zonas de mais vulnerabilidade”.

O plano, no valor 130 milhões de euros, prevê a construção de dois túneis de drenagem do excesso de água das chuvas para o rio Tejo, um com cinco quilómetros entre Campolide e Santa Apolónia e outro de um quilómetro, de Chelas ao Beato.

O dirigente sublinhou ainda a importância de “criar mais zonas verdes para aumentar a infiltração, aumentar as bacias de retenção”, e deu como exemplo a Praça de Espanha, que “já foi testada este ano e funcionou muito bem”.

Pimenta Machado mencionou também o plano para construir a barragem de Girabolhos, em Seia, para “permitir minimizar as cheias” na zona do Baixo Mondego.

Pelo contrário, sublinhou o vice-presidente da APA, o Algarve continua a atravessar “a pior seca de sempre”, apesar das recentes chuvas.

Pimenta Machado referiu também que Portugal já perdeu para o mar uma área de 12,2 quilómetros quadrados — “equivalente a 1.700 campos de futebol” — e que 20% da costa, 180 quilómetros, estão em risco de erosão costeira.

“Esta guerra entre a terra e o mar sempre existiu, mas é atualmente potenciada pelas mudanças climáticas”, alertou o dirigente.

Pimenta Machado defendeu a necessidade de “não aumentar as construções na costa” e de apostar em “colocar areia nas praias” em vez de, como no passado, em “muitas obras pesadas, esporões e quebra-mares”.

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NACIONAL

UM MORTO E 79 FERIDOS NO PRIMEIRO DIA DA “OPERAÇÃO PÁSCOA” DA GNR

A GNR registou na quinta-feira 270 acidentes rodoviários, que causaram a morte de uma jovem de 26 anos e 79 feridos, dos quais três em estado grave, segundo dados provisórios da operação “Páscoa 2024” hoje divulgados.

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A GNR registou na quinta-feira 270 acidentes rodoviários, que causaram a morte de uma jovem de 26 anos e 79 feridos, dos quais três em estado grave, segundo dados provisórios da operação “Páscoa 2024” hoje divulgados.

O acidente que provocou a morte da jovem ocorreu às 21:56, na autoestrada 16, ao quilómetro 1,100 no sentido Cascais-Sintra, e resultou de uma colisão entre dois veículos, adianta em comunicado a GNR.

No âmbito da Operação “Páscoa 2024”, os militares da GNR realizaram entre as 00:00 e as 23:59 de quinta-feira várias operações de “fiscalização e patrulhamento intensivo” nas estradas do país para que os condutores “cheguem aos seus locais de destino em segurança”.

Segundo os dados, foram fiscalizados 4.910 condutores, 25 dos quais conduziam com excesso de álcool e, destes, 10 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l.

Foram ainda detidas seis pessoas por conduzirem sem habilitação legal, refere a Guarda Nacional Repulicana.

Das 855 contraordenações rodoviárias detetadas, a GNR destaca 128 por excesso de velocidade, 148 por falta de inspeção periódica obrigatória, 31 por anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização, 36 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução.

Realça ainda que 21 contraordenações foram por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança ou cadeirinha e 44 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

A GNR aconselha “a uma condução atenta, cautelosa e defensiva, para que o período festivo seja passado em segurança”.

Para um deslocamento em segurança nesta época festiva, a GNR aconselha, em especial, “adequar a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da via e ao volume de tráfego rodoviário” e “evitar manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou que, de alguma forma, possam originar acidentes”.

Adianta ainda, no comunicado, que “terá especial preocupação com os comportamentos de risco dos condutores, sobretudo os que ponham em causa a sua segurança e a de terceiros”.

Assim, os militares da Guarda estarão particularmente atentos a manobras perigosas, como a condução sob a influência do álcool e substâncias psicotrópicas, excesso de velocidade, manobras de ultrapassagem, bem como à utilização indevida do telemóvel, a não utilização do cinto de segurança e da cadeirinha para as crianças e as condições de segurança dos veículos.

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