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FIGUEIRA DA FOZ: AUTARQUIA E UC AVANÇAM PARA A CRIAÇÃO DE CAMPUS UNIVERSITÁRIO

A Câmara da Figueira da Foz aprovou hoje, por unanimidade, a proposta de protocolo com a Universidade de Coimbra (UC) para a instalação de um campus universitário na cidade, com início a partir do próximo ano letivo.

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A Câmara da Figueira da Foz aprovou hoje, por unanimidade, a proposta de protocolo com a Universidade de Coimbra (UC) para a instalação de um campus universitário na cidade, com início a partir do próximo ano letivo.

“Congratulo-me com a unanimidade verificada na reunião de Câmara, que é um passo extremamente importante para que a Figueira da Foz venha ter aquilo que merece”, disse hoje aos jornalistas o presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes.

O autarca, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, voltou a referir que a definição dos cursos e dos graus de ensino são da responsabilidade da UC, embora a autarquia “acompanhe os processos de decisão” e sejam em áreas ligados a temas de importância para o concelho e para a região.

Na sua intervenção, na sessão de Câmara de hoje, Santana Lopes sublinhou que este assunto “é demasiado sério para ser sujeito ao frequente fogo” político e que a aprovação do protocolo representa um “passo essencial no processo em desenvolvimento”.

“Não pode haver nem vencedores nem vencidos. Só há um vencedor que é a Figueira da Foz e a UC”, realçou o presidente do município figueirense.

As aulas deverão iniciar-se entre “setembro e novembro”, na Quinta das Olaias, que vai servir de base logística, um edifício datado de 1840, adquirido pelo município da Figueira da Foz na primeira passagem de Santana Lopes pela presidência do município, no mandato 1997-2001.

Segundo o protocolo, que vai ainda sofrer uns pequenos ajustes, sugeridos na reunião pelo PS, o edifício da Quinta das Olaias, próximo do Centro de Artes e Espetáculos, vai ter uma capacidade inicial para acolher 90 alunos.

O presidente da Câmara da Figueira da Foz anunciou ainda a intenção da UC se associar ao município para a criação do Centro de Investigação das Alterações Climáticas, outra das promessas de Santana Lopes para o concelho.

O PS, através do vereador Daniel Azenha, salientou que se trata de “uma excelente notícia” e que os socialistas sempre apoiaram a ideia dos figueirenses poderem prosseguir os estudos superiores na cidade, frisando que “um concelho com uma instituição pública de ensino superior é território mais rico, mais completo e de maior valor”.

“No entanto, instalar uma instituição de ensino superior requer um conjunto de medidas e infraestruturas. A qualidade pedagógica, há muito que deixou de ser apenas no contexto de sala de aula e hoje para que um jovem possa aprender em condições plenas é necessário que as instituições concedam as melhores infraestruturas habitacionais, alimentares e espaços de estudo”, alertou o autarca, antigo presidente da Associação Académica de Coimbra.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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