REGIÕES
FIGUEIRA DA FOZ: PASSAGEM DE ANO SEM ESPETÁCULOS MAS COM FOGO DE ARTIFÍCIO
A Figueira da Foz cancelou a animação da passagem de ano, prevista para o Coliseu Figueirense, por o artista principal, Matias Damásio, ter testado positivo à covid-19, anunciou hoje o município, salientando que o fogo de artifício se mantém.
A Figueira da Foz cancelou a animação da passagem de ano, prevista para o Coliseu Figueirense, por o artista principal, Matias Damásio, ter testado positivo à covid-19, anunciou hoje o município, salientando que o fogo de artifício se mantém.
“O Município da Figueira da Foz decidiu cancelar o programa de animação da passagem de ano 2021/2022, previsto para o Coliseu Figueirense, em virtude do artista principal, Matias Damásio, ter testado positivo à covid-19”, afirmou aquela autarquia do distrito de Coimbra, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
As atuações de DJ previstas no programa de animação da passagem de ano já tinham sido canceladas há cerca de 15 dias, devido à evolução pandémica, por forma a evitar aglomerados de jovens.
No programa de animação, estava também prevista a participação de uma cantora local, para além da atuação de Matias Damásio, esclareceu, à agência Lusa, o adjunto do presidente da Câmara da Figueira, Rui Lopes.
Apesar de ficar sem efeito a festa no Coliseu Figueirense, o município informou que se mantém a realização do fogo de artifício, em “formato descentralizado”, ocorrendo o lançamento em seis pontos do concelho: Leirosa, Costa de Lavos, São Pedro, Figueira da Foz, Buarcos e Quiaios.
O concerto de Matias Damásio estava inicialmente agendado para o ar livre, tendo sido posteriormente transferido para o Coliseu Figueirense.
Na reunião do executivo de 15 de dezembro, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, tinha dito que esperava, até ao último dia do ano, “não ter razões para mudar o programa”.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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