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FOGOS: BOMBEIROS FERIDOS EM CELORICO DA BEIRA

Dois bombeiros ficaram hoje ligeiramente feridos num incêndio no concelho de Celorico da Beira, que a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) espera estar dominado durante a noite, informou à Lusa o oficial de operações da ANPC, Paulo Santos.

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Dois bombeiros ficaram hoje ligeiramente feridos num incêndio no concelho de Celorico da Beira, que a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) espera estar dominado durante a noite, informou à Lusa o oficial de operações da ANPC, Paulo Santos.

O fogo, que deflagrou no sábado numa zona de mato e floresta em Cardal, na freguesia de Forno Telheiro, distrito da Guarda, “tem uma extensão muito grande” e mantém duas frentes ativas, sem ameaçar casas das localidades mais próximas, indicou o comandante.

O incêndio, que a ANPC espera controlar durante a noite dadas as condições meteorológicas favoráveis, mobilizava no terreno 160 operacionais, apoiados por 41 viaturas.

Além deste fogo, outros três incêndios significativos consumiam mato e floresta: em Pinhel, Gonçalo (Guarda) e Sernancelhe (Viseu).

No fogo de Pinhel, onde ficaram ligeiramente feridos três bombeiros, e que lavra há dois dias, uma frente ainda continuava ativa, mas poderá estar dominada durante a noite.

Com duas frentes ativas, uma delas “a desenvolver-se com alguma intensidade”, mantém-se o incêndio de Seixo, concelho de Sernancelhe, cujo combate tem sido dificultado pelos maus acessos, muito embora tenham sido usados “meios aéreos pesados”, assinalou Paulo Santos.

Apesar de se encontrar na “área de influência de algumas localidades”, nenhuma casa está ameaçada, assegurou. A ANPC espera que o incêndio, que envolvia 160 operacionais e 43 veículos, possa estar controlado quando se aproximar da estrada EN 229.

A “evoluir favoravelmente”, apesar de afetar mais meios – um total de 197 operacionais e 53 viaturas – está o fogo de Seixo Amarelo, freguesia de Gonçalo, concelho da Guarda.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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