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FONTES DA MATA DO BUSSACO RECEBEM UM MILHÃO DE EUROS PARA OBRAS DE CONSERVAÇÃO

Seis fontes da Mata Nacional do Bussaco, no concelho da Mealhada, vão ser alvo de obras de conservação, um investimento de um milhão de euros, anunciou hoje o presidente da Fundação.

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Seis fontes da Mata Nacional do Bussaco, no concelho da Mealhada, vão ser alvo de obras de conservação, um investimento de um milhão de euros, anunciou hoje o presidente da Fundação.

De acordo com Guilherme Duarte, serão recuperadas as fontes de Santa Teresa, Santo Elias, Carregal, Fria, São Silvestre e Samaritana, bem como a escadaria monumental da Fonte Fria.

“Será realizada uma intervenção de engenharia civil neste espaço, que urge recuperar. Precisamos de intervencionar estas fontes e melhorar o seu estado de conservação”, destacou.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Fundação Mata do Bussaco explicou que esta intervenção será realizada no âmbito do projeto europeu JARCULTUR 2.

“Apresentámos candidatura e esta foi aprovada. Contamos que as obras estejam no terreno a partir do mês de setembro”, referiu.

O projeto europeu atribuiu um financiamento a 75%, no entanto, ainda “é necessário conseguir o restante”.

“Falta-nos a componente nacional e há um pedido de colaboração à autarquia, que mostrou abertura para colaborar com uma parte”, informou.

A Mata do Bussaco, localizada na freguesia do Luso, concelho da Mealhada (distrito de Aveiro), foi classificada como monumento nacional em dezembro de 2017 e é candidata a Património Mundial da UNESCO.

Em janeiro, a candidatura da Mata Nacional do Bussaco a Património Mundial da UNESCO foi atualizada, passando a “apostar mais na passagem dos carmelitas enquanto elemento diferenciador”.

Segundo a página oficial da Fundação, a Mata Nacional do Bussaco ocupa atualmente cerca 105 hectares e possui uma das melhores coleções dendrológicas da Europa, com cerca de 250 espécies de árvores e arbustos com exemplares notáveis.

“É uma das matas nacionais mais ricas em património natural, arquitetónico e cultural, podendo ser dividida em quatro unidades de paisagem: Arboreto, Jardins e Vale dos Fetos, Floresta Relíquia e Pinhal do Marquês”.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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