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NACIONAL

FORÇAS DE AUTORIDADE UNIDAS VÃO MANIFESTAR-SE EM LISBOA

Elementos da PSP, GNR, SEF, guardas prisionais, Polícia Marítima e ASAE realizam na quinta-feira, em Lisboa, uma manifestação de protesto contra o descongelamento das carreiras e falta de efetivo e investimento nas forças e serviços de segurança.

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Elementos da PSP, GNR, SEF, guardas prisionais, Polícia Marítima e ASAE realizam na quinta-feira, em Lisboa, uma manifestação de protesto contra o descongelamento das carreiras e falta de efetivo e investimento nas forças e serviços de segurança.

A “manifestação nacional de protesto”, que vai decorrer a partir das 17:00 entre a praça do Comércio e a Assembleia da República, é organizada pela Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, que congrega as estruturas mais representativas do setor da segurança interna.

César Nogueira, presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) e secretário nacional da CCP, disse à agência Lusa que a manifestação “é aberta a todos os polícias”, devendo por isso estar presente no protesto outras estruturas que não fazem parte da CCP.

César Nogueira adiantou que em comum os polícias protestam contra a falta de efetivos e de investimentos nas instituições policiais, além de estarem desagradados com a proposta do Orçamento do Estado para 2019, que não contempla a valorização das carreiras e a consagração da profissão de desgaste rápido.

O secretário nacional da CCP considerou também que o próximo orçamento não prevê “investimentos visíveis em meios humanos e materiais, promovendo instituições policiais envelhecidas e a trabalhar no limite”.

“Este Governo prometeu muito e estamos quase no final da legislatura e não há nada de concreto”, disse, sustentando que é grande a desmotivação e descontentamento dos policias.

No caso da Guarda Nacional Republicana, César Nogueira afirmou que há “falta e má gestão do efetivo” e o investimento é reduzido, existido muitas viaturas que já deviam estar paradas e meios informáticos “obsoletos”.

O presidente da APG afirmou ainda que os militares exigem a contagem do tempo em que as carreiras estiveram congeladas, entre 2011 e 2017, e a atualização da tabela remuneratória.

Com reivindicações idênticas, na PSP existe ainda outra exigência, relacionada com a reposição de vários subsídios em período de férias, que vai levar muitos polícias a marcar presença na manifestação, disse à Lusa o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP).

Paulo Rodrigues adiantou que em causa está uma decisão do Supremo Tribunal Administrativo que considerou ilegais os cortes feitos aos vários subsídios atribuídos, como suplementos especiais de serviço de patrulha e de turno, em período de férias.

A decisão do tribunal, tomada após uma ação interposta pela ASPP, considera também que devem ser pagos retroativos desde 2011, data em que foram cortados os subsídios.

Já no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, os inspetores queixam-se sobretudo da falta de pessoal e de meios, nomeadamente na área informática, segundo o sindicato que os representa.

O presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF (SCIF/SEF), Acácio Pereira, disse à Lusa que há uma redução no orçamento deste serviço de segurança.

Os guardas prisionais, que realizam desde terça-feira uma greve de três dias, reivindicam o compromisso assumido pela tutela quanto à revisão do estatuto profissional.

Segundo o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), existe um “incumprimento do compromisso assumido pelo Ministério da Justiça” de proceder à conclusão da revisão do estatuto profissional da classe até ao final de setembro.

Fazem parte da CCP a APG/GNR, ASPP/PSP, Associação Socioprofissional da Polícia Marítima, SCIF/SEF, SNCGP e Associação Sindical dos Funcionários da ASAE.

LUSA

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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