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FORNOS DE ALGODRES: AULAS PRESENCIAIS DO 3.º CICLO E SECUNDÁRIO SUSPENSAS

O Agrupamento de Escolas de Fornos de Algodres suspendeu as aulas presenciais para os alunos do 3.º Ciclo do Ensino Básico e do Secundário, para evitar a propagação de infeções por Covid-19 no concelho.

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O Agrupamento de Escolas de Fornos de Algodres suspendeu as aulas presenciais para os alunos do 3.º Ciclo do Ensino Básico e do Secundário, para evitar a propagação de infeções por Covid-19 no concelho.

O presidente da Câmara Municipal de Fornos de Algodres, Manuel Fonseca, disse hoje à agência Lusa que a decisão foi tomada pelo município, em articulação com o Agrupamento de Escolas, a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares e a Unidade Local de Saúde da Guarda, “tendo em conta a situação epidemiológica do concelho” e “como medida de prevenção e mitigação da Covid-19”.

Segundo o autarca, as aulas presenciais estão suspensas, entre esta terça-feira 4 de janeiro e o dia 18, para os alunos do 3.º Ciclo do Ensino Básico (7.º, 8.º e 9.º anos) e Secundário (10.º, 11.º e 12.º anos).

Manuel Fonseca referiu que a medida foi tomada “por prevenção”, após terem surgido surtos de infeções pelo novo coronavírus em dois lares de idosos do concelho.

“Começou por haver surtos em dois lares, Maceira e Vila Ruiva, mas a situação agravou-se. E não só apareceram casos nos lares, mas também na sociedade. Neste momento, já haverá mais de 70 casos ativos no concelho”, relatou.

O autarca referiu que, perante o receio de “que houvesse algum problema nas escolas”, as mesmas foram encerradas por duas semanas.

“Se as coisas melhorarem, serão reabertas”, explicou.

Numa informação divulgada na página da internet do Agrupamento de Escolas de Fornos de Algodres, o diretor, Artur Oliveira, informa que as autoridades de Saúde Pública solicitaram a transição das aulas para ensino não presencial (ensino à distância) dos alunos do 3.º ciclo e secundário do ensino regular, “atendendo à emergência de saúde pública e prevenção da propagação do Covid-19 no concelho de Fornos de Algodres”.

“Os alunos e encarregados de educação devem ir consultando a página do Agrupamento e/ou Facebook e respetivo diretor de turma sobre as ações subsequentes”, lê-se no comunicado.

O presidente do município de Fornos de Algodres disse à Lusa que a autarquia, em ligação com as instituições particulares de solidariedade social, está a “acompanhar a par e passo” o evoluir da situação epidemiológica em dois lares de idosos daquele concelho do distrito da Guarda.

Manuel Fonseca indicou que no Lar de Idosos de Maceira, com 23 utentes, onde já ocorreu um óbito, estão infetados 16 utentes e cinco das 20 funcionárias apresentam testes com resultado positivo.

No Lar de Idosos de Vila Ruiva estão infetados 12 dos 14 utentes e sete das 10 funcionárias apresentam teste positivo para o novo coronavírus.

O autarca referiu que foram pedidas duas Brigadas de Intervenção Rápida da Segurança Social, sendo que uma já esteve no terreno e a outra deverá começar a atuar durante o dia desta terça-feira 4 de janeiro.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.843.631 mortos resultantes de mais de 85 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 7.186 pessoas dos 431.623 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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