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NACIONAL

FRÁGIL CONTROLO DO ARMEIRO DA PSP PERMITIU O ROUBO DE 55 ARMAS

O agente da PSP Luis Gaiba aproveitou o deficiente controlo do armeiro da direção da nacional da polícia, do qual foi responsável, para furtar 55 armas Glock, segundo a acusação do Ministério Público.

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O agente da PSP Luis Gaiba aproveitou o deficiente controlo do armeiro da direção da nacional da polícia, do qual foi responsável, para furtar 55 armas Glock, segundo a acusação do Ministério Público.

O Ministério Público acusou 12 pessoas pelo furto das armas da PSP, crimes cometidos entre dezembro de 2015 e janeiro de 2017.

Ao agente principal Luís Gaiba, responsável pelo armeiro no período em que ocorreram os furtos, são imputados os crimes de associação criminosa, tráfico e mediação de armas, branqueamento de capitais, detenção de arma proibida e peculato.

Segundo o MP, Luís Gaiba percebeu que o controlo das armas se encontrava fragilizado, que o seu registo não era atualizado e que, devido à dispersão das chaves de acesso às instalações, não havia qualquer tipo de registo de acesso ao armeiro.

As falhas de supervisão e controlo foram aproveitadas pelo acusado para furtar as armas e vendê-las em circuitos paralelos de tráfico de armas e droga.

Contudo, o agente, na tentativa de que as suspeitas do desaparecimento das armas não recaíssem sobre si, denunciou as fragilidades do armeiro à direção nacional da PSP e acedeu à base de dados para saber quais as armas de fogo que não estavam distribuídas a outros polícias.

Posteriormente, indica a acusação, iniciou contactos com um grupo de pessoas que pudessem colocar as armas no circuito ilícito de vendas de armas.

Luis Gaiba, juntamente com a sua mulher Hueysla Gaiba, António Laranginha e João Paulino, ex-fuzileiro, formaram um grupo, ao qual aderiram também Mário Cardoso, Armando Barros e Manuel Neves.

O grupo, referem os procuradores, vendeu as armas a um conjunto de pessoas que eram acusadas de tráfico de droga em Portugal, Espanha e Reino Unido e em cujos processos judiciais foi possível apreender algumas das pistolas.

Nos contactos, via telemóvel, alguns dos elementos do referido grupo utilizou expressões como “papéis”, “fotocópias”, “papelões” e “guias de marcha”, para disfarçar que estavam a falar das armas.

Os acusados João Paulino e António Laranginha estão em prisão preventiva ao abrigo do processo do furto de armas nos paióis de Tancos.

Este caso remonta a janeiro de 2017, quando foi detetado o desaparecimento do armeiro da sede da PSP de 57 armas Glock e respetivos estojos, dois carregadores e os ´kits´ de limpeza, após a apreensão de uma arma de fogo da polícia durante uma operação policial que decorreu no Porto.

Na altura, o Ministério da Administração Interna pediu uma auditoria na Inspeção-Geral da Administração (IGAI) para harmonização dos mecanismos de controlo de segurança do armazenamento de armas e munições das forças de segurança.

O inquérito interno da PSP apontou para “falhas na área da supervisão e controlo”, tendo sido abertos processos disciplinares aos elementos da “cadeia hierárquica” do Departamento de Apoio Geral da direção nacional.

A acusação identifica 55 pistolas furtadas cujo valor global ronda os 20 mil euros.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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