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FUGIR AOS IMPOSTOS ? DONALD TRUMP ENSINA !

Os documentos obtidos pelo “Times” apresentam pelo menos 425 milhões de dólares em dívidas perdoadas. O não reconhecimento desse perdão eliminou cerca de metade da sua perda dos 916 milhões. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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FUGIR AOS IMPOSTOS ? DONALD TRUMP ENSINA !

Os documentos obtidos pelo “Times” apresentam pelo menos 425 milhões de dólares em dívidas perdoadas. O não reconhecimento desse perdão eliminou cerca de metade da sua perda dos 916 milhões.

Ao contrário do que aconteceu com os outros candidatos à Casa Branca, Donald Trump recusou mostrar as suas declarações de impostos, o que gerou grande controvérsia em relação ao que poderia estar escondido por detrás dessa recusa – especialmente desde que o New York Times publicou no mês passado partes das declarações de impostos de 1995.

Os documentos publicados sugeriam que o candidato republicano poderia ter evitado pagar impostos sobre rendimento num valor que ia até 916 milhões de dólares. A questão era como poderia fazê-lo legalmente.

Novos documentos foram revelados pelo “Times” na segunda-feira e apontam uma explicação para a forma como Trump abrigou a maior parte desse dinheiro.

Ao que parece, o empresário deu aos seus credores acções dos seus negócios falhados para evitar impostos em milhões de dólares, garantidos pelo alívio da dívida. Uma prática que desde então foi proibida explicitamente segundo o “Times”.

Trump não quis comentar a história, mesmo depois da publicação de uma carta no “Times”, em que os seus advogados o advertem em relação à sua estratégia que “seria legalmente arriscada”. O candidato foi alvo de auditoria mas os resultados não foram comentados na altura.

Os detalhes da manobra de Trump são complicados mas, na essência, a manobra foi feita em torno de alguns princípios básicos da tributação norte-americana.

Tudo começou quando as empresas de Trump pediram crédito aos bancos para adquirir o Hotel Plaza em Nova Iorque e os casinos da cidade de Atlanta.

Nem Trump nem os seus negócios deviam impostos sobre a infusão de dinheiro porque o código tributário não considera a dívida como lucro tributável.

“Nós não tributamos o produto do empréstimo, porque o cliente também assumiu um passivo”, disse Steven M. Rosenthal, advogado do Centro de Política Tributária, “a posição líquida do cliente não mudou”.

Foi o que aconteceu com Trump.

Quando os casinos e os investimentos hoteleiros falharam catastroficamente, os negócios de Trump declararam falência e os seus credores foram forçados a perdoar grande parte da dívida.

“No caso do banco perdoar o empréstimo, aí sim o montante perdoado conta como rendimento”, de acordo com a lei federal. Uma dívida cancelada está sujeita a impostos sobre o rendimento.

Trump alegou em declarações fiscais que tinha perdido muito dinheiro, mas não reconheceu o rendimento em forma de dívida perdoada, evitando impostos sobre o rendimento dessas dívidas canceladas.

Em troca de anotar as dívidas, o candidato deu acções aos credores das parcerias, através das quais controlava o fracasso do hotel e casinos. Argumentou depois que “os credores não fizeram nenhum favor, simplesmente trocaram um activo por outro”.

Os activos que os bancos desistiram era dinheiro real que haviam emprestado ao candidato, em troca, recebram acções em propriedades falhadas.

“Trump também teria sido capaz de usar as suas perdas substanciais contra qualquer rendimento futuro”, afirmou um especialista na matéria, “e possivelmente escapar à necessidade de pagar impostos de rendimento federal por anos”.

Segundo o código tributário, os contribuintes podem usar as suas perdas contra o rendimento futuro, “porque eles não estão realmente melhores até estarem de volta no preto, e ao trocar ações por dívidas, Trump poderia afirmar que ainda estava no vermelho”.

Os documentos obtidos pelo “Times” apresentam pelo menos 425 milhões de dólares em dívidas perdoadas. O não reconhecimento desse perdão eliminou cerca de metade da sua perda dos 916 milhões.

Trump pode assim ter usado uma manobra similar em documentos que ainda não foram listados publicamente, ou recorrido a algum tipo de estratégia legal para afirmar que ainda estava “no buraco”.

Num recente debate com a candidata presidencial democrata Hillary Clinton, o candidato republicano foi questionado sobre o pagamento dos impostos de rendimento federal.

“É verdade que usou essa perda de 916 milhões para evitar pagar impostos pessoais de rendimento durante anos?”, questionou o moderador Anderson Cooper.

“Claro que sim”, foi a resposta do candidato, que afirma não ser o único.

A polémica fez com que muitos opositores quisessem levar o candidato às autoridades a fim de pagar o que devia.

A firma de advogados contratada por Donald Trump sustenta que as possibilidades do mesmo de vencer o processo são de 50%.

INTERNACIONAL

BIBLIOTECA SOBRE O NAZISMO E O HOLOCAUSTO ACESSÍVEL NA INTERNET DESDE HOJE

Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos sobre a ascensão do fascismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível desde hoje na internet.

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Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos sobre a ascensão do fascismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível desde hoje na internet.

A Biblioteca Wiener sobre o Holocausto, com sede em Londres, reúne centenas de milhares de documentos originais sobre a situação dos judeus europeus antes de 1939, o regime nazi e o Holocausto.

A biblioteca decidiu tornar acessível hoje, no 80.º aniversário da libertação de Auschwitz, parte da sua coleção, nomeadamente fotografias, cartas e testemunhos que atestam os crimes nazis no campo da Polónia (https://wienerholocaustlibrary.org/).

“A necessidade de defender a verdade tornou-se ainda mais urgente devido ao ressurgimento do antissemitismo e de outras formas de desinformação e ódio”, explicou Toby Simpson, diretor da biblioteca, citado num comunicado.

“Ao disponibilizar gratuitamente uma grande quantidade de provas em linha [‘online’], estamos a garantir que os arquivos históricos são acessíveis a todos”, afirmou, segundo a agência francesa AFP.

Entre os mais de 150.000 documentos disponíveis em linha pela primeira vez, encontram-se numerosas fotografias tiradas aquando da libertação do campo de Auschwitz, em 27 de janeiro de 1945.

Também ficaram acessíveis documentos utilizados nos julgamentos de Nuremberga, durante os quais os principais dirigentes do Terceiro Reich, o regime nazi alemão de Adolf Hitler, foram julgados.

A biblioteca publica também cerca de 500 folhetos e livros de propaganda antifascista, distribuídos na Alemanha na década de 1930 e disfarçados de anúncios de champôs ou livros de receitas, para escapar à vigilância do regime nazi.

Revela também documentos que mostram a ascensão do fascismo no Reino Unido antes e depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

“Numa altura em que figuras de extrema-direita ameaçam a Europa e não só, estas coleções revelam não só as origens destas ideologias perigosas, mas também as motivações e estratégias daqueles que, ao longo da História, as mantiveram à distância”, disseram os responsáveis pela biblioteca.

A Biblioteca Wiener sobre o Holocausto foi fundada na década de 1930 por Alfred Wiener, que fez campanha contra o nazismo nas décadas de 1920 e 1930.

Depois de fugir da Alemanha para os Países Baixos, em 1933, começou a recolher provas da perseguição dos judeus.

Continuou o seu trabalho a partir do Reino Unido, onde se exilou pouco antes do início da guerra e onde a biblioteca ainda se encontra, no centro de Londres.

Sobreviventes de Auschwitz, acompanhados pelo Presidente polaco, Andrzej Duda, depositaram flores hoje de manhã em frente ao Muro da Morte do campo, onde os prisioneiros eram fuzilados.

Alguns usavam lenços às riscas azuis e brancas, simbolizando os antigos uniformes prisionais. Ao pé do muro, acenderam velas em memória dos mortos e tocaram o muro com uma mão, em silêncio.

A cerimónia, sob o portão de entrada de Birkenau, deverá começar às 16:00 locais (15:00 em Lisboa) e contará com a presença de 54 delegações internacionais, algumas das quais lideradas por chefes de Estado, mas o foco estará nos sobreviventes, segundo a organização.

“Este ano, estamos a centrar-nos nos sobreviventes e na sua mensagem”, disse à AFP o porta-voz do museu de Auschwitz, Pawel Sawicki.

“Não haverá discursos de políticos”, acrescentou.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no campo entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

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PAPA DIZ QUE HOLOCAUSTO NÃO PODE SER ESQUECIDO OU NEGADO

O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

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O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

“Amanhã é o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, 80 anos após a libertação do campo de concentração de Auschwitz. O horror do extermínio de milhões de judeus e de pessoas de outras religiões durante esses anos não pode ser esquecido nem negado”, afirmou o Papa no final da oração do Angelus dominical.

Lembrando que, durante esses anos, foram também mortos “muitos cristãos, muitos mártires”, Francisco apelou a que “todos trabalhem em conjunto para erradicar o flagelo do antissemitismo e outras formas de discriminação e perseguição religiosa”.

“Construamos juntos um mundo mais fraterno e justo, educando os jovens a ter um coração aberto a todos na lógica da fraternidade, do perdão e da paz”, concluiu.

Proclamado oficialmente em novembro de 2005, o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, que se assinala na segunda-feira, comemora a libertação pelas tropas soviéticas, em 1945, do campo de concentração e extermínio nazi alemão de Auschwitz-Birkenau.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no local entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

Na segunda-feira, uma cerimónia oficial com a presença de cerca de meia centena de sobreviventes e 54 delegações internacionais assinalará o 80.º aniversário da libertação do local.

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