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NACIONAL

FUNCIONÁRIOS JUDICIAIS ANUNCIAM GREVE NA REABERTURA DO ANO JUDICIAL

O Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) avisou hoje que a reabertura do ano judicial, no dia 01 de setembro, ficará marcada por uma greve geral se o Governo mantiver o “silêncio criminoso” relativamente às suas reivindicações.

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O Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) avisou hoje que a reabertura do ano judicial, no dia 01 de setembro, ficará marcada por uma greve geral se o Governo mantiver o “silêncio criminoso” relativamente às suas reivindicações.

“Encerramos o ano com uma greve e vamos reabrir o ano com uma greve geral”, disse à agência Lusa o presidente do SFJ, António Marçal, no final de uma Assembleia Geral Extraordinária realizada hoje, em Viseu.

Segundo o responsável, na segunda-feira seguinte à greve geral de 01 de setembro começarão greves num formato inovador, alternadas ou rotativas.

“É uma greve que se inicia à hora para qual a agenda do magistrado tem as diligências designadas e que termina, da parte da manhã, às 12:30”, e depois, “da parte da tarde, inicia-se também com a hora da marcação da diligência e termina às 17:00”, explicou.

Segundo António Marçal, estas greves “não terão de ser iguais em todo o país, mas irão ocorrer até 31 de dezembro de 2023, em paralelo com greves mais clássicas de paralisação total ou parcial por núcleos ou comarcas”, acompanhadas de concentrações de funcionários judiciais.

As medidas hoje aprovadas serão colocadas em prática caso não exista, entretanto, “uma resposta positiva e devidamente materializada por parte do Governo às reivindicações” dos funcionários judiciais.

António Marçal considerou que a justiça, “enquanto pilar fundamental do Estado de direito e da democracia e enquanto pilar fundamental do desenvolvimento económico e social, merece da parte do Governo uma atenção que não tem tido”.

O dirigente fez votos para que o primeiro-ministro, António Costa, “que até nem foi um mau ministro da Justiça, resolva pôr ordem na casa”.

“É tempo de responder a um problema que está a colocar em causa a democracia”, frisou, dizendo não acreditar “que este silêncio tenha outro objetivo ou uma agenda escondida”.

Apesar de os funcionários judiciais quererem regressar aos tribunais para trabalhar no dia 01 de setembro, António Marçal realçou que “a bola está do lado do Dr. António Costa, do lado do Governo”.

“Se não houver uma resposta cabal às nossas justas e razoáveis reivindicações, então o dia 01 de setembro será novamente um dia de greve”, garantiu, reiterando que os funcionários judiciais estão “disponíveis para ser parte da solução, não parte do problema”.

O SFJ reclama no imediato a abertura de procedimento para acesso a todas as categorias profissionais (escrivão adjunto, técnico de justiça adjunto, escrivão de direito, técnico de justiça principal e secretário de justiça), bem como a inclusão no vencimento do suplemento de recuperação processual pago a 14 meses e com retroativos a janeiro de 2021.

Questionado sobre a greve de hoje, António Marçal disse à Lusa que esta teve “uma adesão de mais de 80%, com muitos tribunais fechados, e tribunais importantes, como o caso do Tribunal Central de Instrução Criminal, que levou, por exemplo, ao adiamento do primeiro interrogatório” do caso do grupo Altice, “que passou para amanhã (sábado)”.

“O mesmo aconteceu nos juízos de Instrução criminal de Coimbra ou do Porto, onde muitos primeiros interrogatórios transitaram para amanhã”, acrescentou.

No seu entender, esta greve “demonstrou, mais uma vez, a união dos trabalhadores e a resposta cabal àquele que tem sido o silêncio criminoso por parte do poder político”.

“Atendendo ao número de tribunais encerrados, poderemos dizer que são largas centenas de diligências que não ocorreram hoje, o que levanta o problema de que, como amanhã se iniciam as férias judiciais, isto é, a suspensão técnica de prazos, levará a que muitas delas só possam retomar em setembro”, afirmou.

NACIONAL

PSP SINALIZOU 509 IDOSOS EM SITUAÇÕES DE RISCO SOCIAL

A PSP sinalizou, nos últimos dois meses, 509 idosos a viverem em situações de risco social, dos quais 424 foram de imediato encaminhados para instituições de apoio social, indicou hoje aquela polícia.

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A PSP sinalizou, nos últimos dois meses, 509 idosos a viverem em situações de risco social, dos quais 424 foram de imediato encaminhados para instituições de apoio social, indicou hoje aquela polícia.

Os idosos em situação de risco foram identificados pela Polícia de Segurança Pública durante a operação deste ano “A Solidariedade Não Tem Idade”, realizada entre 07 de agosto de 28 de setembro na sua área de responsabilidade, os centros urbanos.

Em comunicado, a PSP diz que as ações realizadas resultaram na sinalização de 528 idosos, 509 dos quais em situações de risco social, tendo sido 424 desses idosos de imediato encaminhadas para instituições de apoio social.

Segundo a PSP, a maioria dos fatores de risco sinalizados estava relacionada com falta de autonomia (109), quadro clínico grave que exigia acompanhamento médico imediato (61), suspeita de serem vítimas da prática reiterada de crimes (60), por habitarem em condições de vida degradantes (42), ausência de rede de contactos (39) e insuficiência económico-financeira (11).

A PSP indica que na operação deste ano estiveram envolvidos cerca de 700 polícias que realizaram 4.028 contactos individuais de prevenção criminal e 233 ações de sensibilização.

A Polícia realiza esta operação de cariz preventivo anualmente desde 2012, sendo o principal objetivo “intensificar o contacto direto e o diálogo com a população mais idosa” que visa “a deteção, tão precoce quanto possível, de casos de fragilidade social, vulnerabilidade física e psíquica e suspeitas de crimes contra a integridade física, bem como a promoção do apoio imediato e necessário através de respostas concertadas com as entidades parceiras.

A PSP dá ainda conta das denúncias mais apresentadas pela população idosa, destacando os crimes contra o património (11.998 denúncias), nomeadamente os furtos e burlas, especialmente burlas informáticas e nas comunicações, no qual se tem verificado um aumento gradual ao longo dos últimos anos, e os crimes contra as pessoas (5.179 denúncias), como as ofensas à integridade física simples, ameaça e coação e violência doméstica.

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NACIONAL

VERÃO SEGURO: COOPERAÇÃO ENTRE GNR E PSP VAI CONTINUAR – MAI

O ministro da Administração Interna anunciou hoje que o projeto de cooperação entre PSP e GNR Verão Seguro é para “continuar nos anos que se seguem” e considerou “muito positivos” os resultados daquela operação em 2022.

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O ministro da Administração Interna anunciou hoje que o projeto de cooperação entre PSP e GNR Verão Seguro é para “continuar nos anos que se seguem” e considerou “muito positivos” os resultados daquela operação em 2022.

Em Matosinhos, no distrito do Porto, à margem da apresentação dos resultados da operação Verão Seguro 2023, José Luís Carneiro deixou um apelo para que haja flexibilidade nos planos de segurança do próximo ano, tendo em conta as “temperaturas e o clima”, aumentando a amplitude de vigência daqueles planos.

Em 2023, a operação Verão Seguro, que tinha como objetivos a segurança e proteção dos cidadãos, natureza e ambiente e ao abrigo do qual foi assinado um protocolo de cooperação entre a PSP e a GNR, resultou em 149 ações a nível nacional, sendo 63 delas em Lisboa, 70 no Porto – 29 das quais em Matosinhos -, e 16 em Faro.

“Os resultados são muito positivos, por isso decidimos continuar com este programa nos anos que se seguem e [vamos] agora, no outono e o inverno, preparar o Verão Seguro, (…) que tem plano especial concebido para as praias onde havia alguns indícios de concentrações e de grandes afluxos em que a convivialidade estava a ser incompatível com a ordem, a tranquilidade e a segurança públicas”, disse José Luis Carneiro.

Confrontado com os incêndios e casos de resgate de banhistas que se registaram no sábado e no domingo, o ministro deixou um pedido para a preparação dos planos de segurança do próximo ano: “Deixei ficar um apelo para que, na preparação do plano de segurança balnear, se comece a ter alguma preparação de flexibilidade de planos de segurança”, apontou.

Isto porque, explicou, no caso da Proteção Civil foi necessário “reativar medidas de proteção civil, nomeadamente de proteção da floresta contra incêndios” com o reforço de meios humanos e materiais.

“O mesmo terá de ser feito na preparação dos planos de segurança, não apenas nas nossas praias, mas também na segurança do nosso espaço público porque só neste fim de semana fizemos o controlo nos nossos aeroportos a mais 13 mil cidadãos que provinham de países terceiros à União Europeia”, referiu.

Isto “reflete-se em níveis de carga de trabalho para as forças de segurança e é importante que estes planos de segurança possam ter flexibilidade para se ajustarem as necessidades que tem vindo a ser detetadas”.

Sobre o aumento da procura de Portugal como destino turístico, José Luis Carneiro apontou ainda dados do Instituto Nacional de Estatística que referem que entre janeiro e finais de agosto de 2023, Portugal registou mais de 20 milhões de hospedagens.

“Significa termos, além da população portuguesa, o equivalente a duas vezes da população portuguesa a viver, a fazer férias (…)”, disse.

Comparando estes números com indicadores de criminalidade, o ministro disse que, face a 2013, este ano houve “menos 11% de criminalidade geral (…) e menos 24% da criminalidade grave e violenta”.

“Tendo tido mais do dobro dos hóspedes em Portugal do que em 2013, dados do INE, tivemos estes números que são números positivos”, salientou.

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