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GAIA: TESTES A MAIS DE 2300 UTENTES EM LARES PÚBLICOS E PRIVADOS – AUTARQUIA

A Câmara de Vila Nova de Gaia iniciou hoje um programa de testes à covid-19 a “todos os lares públicos e privados” do concelho, num total de 59 residências seniores, 1.700 idosos e 675 técnicos, referiu hoje o presidente da autarquia.

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A Câmara de Vila Nova de Gaia iniciou hoje um programa de testes à covid-19 a “todos os lares públicos e privados” do concelho, num total de 59 residências seniores, 1.700 idosos e 675 técnicos, referiu hoje o presidente da autarquia.

“Vamos testar toda a gente, incluindo dirigentes. Os testes começaram hoje, sendo a recolha feita localmente [nos lares] e a análise no hospital [Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho]”, referiu Eduardo Vítor Rodrigues.

O autarca falava aos jornalistas à margem de uma reunião de Câmara, na qual revelou aos vereadores que participavam a partir de casa por videoconferência que em Gaia regista à data de hoje situações de infeção em quatro lares de idosos, num total de 17 infetados e duas mortes.

Estes dados foram partilhados depois dos vereadores do PSD, Cancela Moura e Duarte Besteiro, terem feito várias sugestões de medidas para fazer face ao período de pandemia que o concelho e o país estão a viver.

“O não pagamento da derrama em 2020 [anunciado pela Câmara] é importante, mas insuficiente”, disse Duarte Besteiro, sugerindo medidas como a antecipação de pagamentos a fornecedores, de apoios a clubes e instituições e a criação de uma linha de emergência para micro e pequenas empresas.

Já Cancela Moura sugeriu que as medidas de apoio anunciadas para profissionais de saúde e forças da Proteção Civil fossem alargadas a funcionários de instituições particulares de segurança social, os quais, frisou o vereador social-democrata, “também estão na linha da frente do ataque à pandemia”, e pediu que as isenções anunciadas em taxas e faturas se prolongassem até junho.

“Acompanhamos o esforço que o Município tem feito, mas aproveitamos para sugerir mais, nomeadamente mais testes em instituições e um levantamento sobre o material de proteção individual existente nas instituições”, referiu Cancela Moura.

Em resposta o presidente da Câmara revelou que está a ser preparado um segundo pacote de medidas, essas “mais dedicadas à economia”, bem como às crianças e jovens em idade escolar, garantiu que o hospital de Gaia “não está em rutura”, mas que a par de medidas já anunciadas como a cedência do Parque Biológico ou de três pavilhões (Lavandeira, o das Pedras, no centro do concelho, e o de Vila D’Este) para albergar doentes, estão em marcha outras medidas.

“Estamos a articular com unidades hoteleiras no sentido de receberem utentes de lares e profissionais de saúde. E eu, particularmente, quero esgotar todas as medidas possíveis antes de partir para hospitais de campanha, e daí estarmos a estabelecer parcerias com hotéis, mas se for necessário teremos os pavilhões prontos”, referiu Eduardo Vítor Rodrigues.

A este propósito o vereador da Proteção Civil, José Guilherme Aguiar revelou que o Seminário Redentorista Cristo Rei e o Lar Juvenil dos Carvalhos já revelaram disponibilidade para acolher “idosos não doentes”.

José Guilherme Aguiar também descreveu, no período antes da ordem do dia da reunião, as entregas e encomendas de material de proteção individual que a Câmara de Gaia tem vindo a fazer, tendo sobre doações de empresas sugerido um voto de louvou que foi aprovado por unanimidade.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 70 mil.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 311 mortes, mais 16 do que na véspera (+5,4%), e 11.730 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 452 em relação a domingo (+4%).

Dos infetados, 1.099 estão internados, 270 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 140 doentes que já recuperaram.

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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