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NACIONAL

GOUVEIA E MELO: O “HÉROI DO COVID” DIZ “NIM” A CANDIDATURA A BELÉM

O almirante Henrique Gouveia e Melo deixou esta noite no ar a possibilidade de concorrer às próximas eleições presidenciais ao recusar-se expressamente a “dizer não” a essa possibilidade, em entrevista concedida ao programa da RTP 3, “Grande Entrevista”.

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O almirante Henrique Gouveia e Melo deixou esta noite no ar a possibilidade de concorrer às próximas eleições presidenciais ao recusar-se expressamente a “dizer não” a essa possibilidade, em entrevista concedida ao programa da RTP 3, “Grande Entrevista”.

O Chefe de Estado-Maior da Armada (CEMA) explicou que a um militar em funções apenas lhe restam duas hipóteses quando confrontado com questões dessa natureza: “Ou não responde ou tem que dizer ‘’não’”, disse Gouveia e Melo, para depois acabar por afirmar: “Não quero dizer que não”.

“Um militar, depois de terminar o serviço ativo, é um cidadão normal”, sublinhou o CEMA.

O almirante estará em funções até ao próximo dia 27 de dezembro, e afirmou igualmente que ainda não se decidiu se prolongará as funções no cargo, caso venha a ser convidado a isso pelo atual Governo. “Isso é coisa que não tenho ainda resolvida na minha cabeça”.

Não obstante, em resposta à insistência do jornalista Vítor Gonçalves sobre o que responderia se fosse desafiado a continuar, Gouveia e Melo acabou por deixar no ar a ideia de que se sente tentado a dar o lugar a outro, explicando que “há um conjunto de pessoas” que esteve com ele, que “também merecem as suas oportunidades”.

Já sobre a hipótese de vir a concorrer a Belém, Gouveia e Melo foi menos taxativo. O almirante repetiu que soma 45 anos de serviço militar, que prometeu a si mesmo “dar a vida pelo país” e que os seus “planos” vão no sentido de “continuar a contribuir para o país”.

Confrontado com a circunstância de o seu nome aparecer bem colocado nas sondagens de intenção de voto, Gouveia e Melo começou por ironizar, sugerindo que, se isso preocupa alguém, basta que o seu nome seja retirado dos estudos de opinião.

“Agradeço muito o relevo que me dão nas sondagens e, se alguém ficar preocupado, é só não porem o meu nome nas sondagens”, disse.

Gouveia e Melo adquiriu particular notoriedade pelas funções que desempenhou no programa nacional de combate à epidemia de covid-19. Confrontado por Vítor Gonçalves sobre o que lhe dizem hoje as pessoas em relação às presidenciais, Gouveia e Melo não fugiu à questão, admitindo ser este agora o tema que as leva e dirigiram-se a ele.

“As pessoas têm muito carinho por mim e manifestam-me muitas vezes esse carinho”,começou por afirmar, para a seguir acrescentar que lhe dizem: “Concorra, concorra! Tem o meu voto!”.

“As minhas motivações têm que ver com o que entendo que posso fazer”, acrescentou, para em seguida concluir: “sou uma pessoa determinada e quando quero uma coisa luto por essa coisa”.

Confrontado com ainda com análises segundo as quais a eleição de um militar para a Presidência da República constituiria um “retrocesso” no processo democrático do país, Gouveia e Melo afirmou que não entende essa circunstância como “nenhum retrocesso nem nenhum avanço”, recordando o parecuisapel desempenhado em favor da democracia pelo último presidente militar desde o 25 de Abril, o general Ramalho Eanes, descrevendo-o como um “indivíduo extraordinário”, principal protagonista do “tempo da transição para a democracia e do regresso dos militares aos quartéis”.

“A população tem que estar muito agradecida a esse senhor”, acrescentou.

Finalmente, o almirante Chefe de Estado-Maior da Armada admitiu que o atual contexto internacional, com uma guerra na Europa e a situação política nos Estados Unidos, poderia ser favorável, “influenciando a perceção das pessoas”, à eleições de um antigo militar para Belém, porém, modalizou essa “avaliação” caberia ao eleitorado, que esse candidato teria que convencer nesse sentido.

NACIONAL

CCPJ: NOVOS ELEITOS APÓS MANDATO “IMPOPULAR” DE LICÍNIA GIRÃO

A Lista A elegeu esta quarta-feira quatro representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), com 143 votos, tendo-se ainda registado 22 votos brancos.

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A Lista A elegeu esta quarta-feira quatro representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), com 143 votos, tendo-se ainda registado 22 votos brancos.

Em comunicado, a CCPJ divulgou terem sido eleitos para o exercício efetivo do mandato para o próximo triénio os jornalistas Alexandra Correia (Visão), Paulo Agostinho (Lusa), Mariana Oliveira (Público) e Alexandra Inácio (JN).

A Lista A, a única que se apresentou a votos e que conta com o apoio do Sindicato dos Jornalistas, avançou com várias linhas programáticas sob o mote: “Credibilidade do jornalismo / Independência dos jornalistas”.

“A lista A quer ser representativa da classe e é composta por jornalistas ligados a diversos órgãos de comunicação social, com percursos profissionais que refletem a diversidade dos meios e de diferentes grupos empresariais de comunicação social”, lê-se na apresentação da lista, que integrou jornalistas que se estreiam na CCPJ.

A eleição dos representantes dos jornalistas decorreu através de voto eletrónico, entre o dia 20 e esta quarta-feira, e presencialmente, ao longo desta quarta-feira.

As entidades empregadoras nomeiam mais quatro jornalistas para um plenário, que vai eleger o presidente do organismo.

Em outubro, três membros da CCPJ renunciaram aos cargos em divergência com a presidente do órgão, Licínia Girão, segundo exposições ao plenário da entidade a que a Lusa teve acesso.

Depois de Anabela Natário e Isabel Magalhães terem renunciado ao cargo em 24 de outubro, Miguel Alexandre Ganhão apresentou no final do mês de outubro do ano passado a renúncia após reunião do plenário da CCPJ.

Estes três membros foram eleitos pelos jornalistas para o plenário do órgão.

“Não podemos aceitar mais a má gestão da CCPJ nem fazer de conta que nada se passa neste organismo, onde tentámos sempre trilhar o caminho para o qual fomos eleitas pelos nossos pares” e “é precisamente em nome do respeito à instituição, de modo a prevenir o futuro, que nos propusemos explicar neste documento a nossa decisão”, afirmam Anabela Natário e Isabel Magalhães, numa exposição datada de 24 de outubro.

Por sua vez, Miguel Alexandre Ganhão considerou que “o mandato da CCPJ nos últimos tempos tem sido um enorme equívoco”, explicando as razões da sua renúncia.

“Como não se antevê que até ao fim do mandato desta CCPJ seja mudada a orientação desta comissão, e estando eu de acordo com muitos dos reparos feitos pelas vogais Anabela Natário e Isabel Magalhães, não me resta outra alternativa que não seja a renúncia ao meu mandato com efeitos imediatos”, rematou.

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POLÍCIA JUDICIÁRIA INVESTIGA CARTAS COM PÓ SUSPEITO ENVIADAS A VÁRIAS INSTITUIÇÕES

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje que está a investigar, após um pedido da PSP, a origem de várias cartas com um pó suspeito no interior enviadas a instituições e órgãos de soberania.

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A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje que está a investigar, após um pedido da PSP, a origem de várias cartas com um pó suspeito no interior enviadas a instituições e órgãos de soberania.

A PJ referiu em comunicado que “face aos factos, encontra-se a investigar, em estreita articulação com a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR), a origem dos vários subscritos enviados, com idêntica missiva e conteúdo”.

Fonte policial adiantou à Agência Lusa que as cartas foram enviadas à Assembleia da República, presidência do Conselho de Ministros, Campus XXI (a designação da nova sede do Governo), Ministério da Administração Interna e Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

“A investigação destina-se a identificar a origem e autoria das cartas, bem como a natureza da substância incluída nas mesmas”, adiantou a PJ no comunicado.

A direção nacional da PSP informou também em comunicado que “hoje, pelas 14:40, respondeu a diversas chamadas de remessa de envelopes suspeitos, designadamente para alguns órgãos de soberania e entidades públicas”.

A PSP adiantou que, através do Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo da Unidade Especial de Polícia e do Comando Metropolitano de Lisboa, “reagiu de imediato com equipas especializadas, treinadas e capacitadas para este tipo de ameaça, tendo tido a colaboração da Guarda Nacional Republicana, da Polícia Judiciária e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM)”.

Não houve danos materiais nem lesões pessoais a registar, sublinhou a PSP.

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